AMD e Samsung aliam-se. GPUs baseados no RDNA irão equipar smartphones da Samsung.

A AMD volta ao mercado dos GPUs para dispositivos móveis, e será pela mão da Samsung!

A AMD já esteve presente no mercado de GPUs para dispositivos móveis, mas infelizmente tal era uma situação bastante dispendiosa a nível de pesquisa e desenvolvimento, e uma situação que a AMD não conseguia comportar.

Foi nesse sentido que a AMD vendeu a sua divisão de GPUs móveis à Qualcomm, que tem usado a tecnologia para a produção dos populares GPUs Adreno que equipam tantos smartphones topo de gama. O acordo previa ainda que a AMD não poderia concorrer contra eles.

Mas 10 anos depois e perante uma mudança de arquitectura para o RDNA, a AMD vê-se livre para poder negociar novamente a sua tecnologia. E nesse sentido licenciou-a à Samsung.

A Samsung anda já faz 7 anos a tentar desenvolver um GPU, sem grande sucesso, e como tal a AMD é uma solução que lhes cai do céu. Ao licenciar a sua tecnologia a Samsung pode construir pesquisar e desenvolver um GPU móvel baseada em tecnologia de topol, pagando as devidas royalties à AMD.



É um negócio interessante para ambas as partes. Para a AMD porque volta a entrar no mercado dos dispositivos móveis, e sem ter de criar novamente uma secção de dispositivos móveis. Para a Samsung porque licencia uma tecnologia funcional que terá agora de adaptar para um GPU móvel para usar nos seus smartphones, e até vender a terceiros, algo que daria royalties tanto à Samsung como à AMD.

É curioso ver como o suporte às consola de última geração foi das melhores jogadas da AMD. A empresa estava em muitos maus lençóis, mas desde então, graças ao sucesso das consolas, o garantir da continuidade do suporte para a futura geração, o suporte adicional que os seus GPUS, devido às optimizações para as consolas, tem vindo a ter no PC, o acordo com a Google para o Stadia, o sucesso no mercado de servidores graças aos seus CPUs EPYC, e agora esta parceria com a Samsung, a empresa que mais smartphones vende em todo o mundo, estão a colocar a AMD novamente no bom caminho, e espera-se que esta situação tenha grandes repercussões favoráveis no futuro.



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