Na realidade as referências da AMD e Microsoft dizem apenas respeito à aplicação direta do software da AMD que implementa a tecnologia denominada FSR 2.0 sobre o DirectX 12/Vulkan e Windows. Mas o que a AMD criou pode correr em diversos GPUs, e mesmo em outros APIs e sistemas operativos, desde que haja uma implementação equivalente ou até melhorada para outros APIs e Sistemas operativos.
Muito se tem falado do FSR 2.0, e que a AMD anunciou que a Xbox o suporta, mas que nada foi dito sobre a PS5.
E como vivemos num mundo de desinformação e fanboyismo, os artigos e posts na Internet que abordam a questão fazendo acreditar que a PS5, por qualquer motivo, não é capaz de suportar esta tecnologia, começaram a aparecer em quantidade.
A realidade é que a ausência de referência à PS5 não é mais do que uma mera consequência de uma realidade. E por coerência, essa realidade não passa por qualquer falta de capacidade de suporte, mas sim pelo facto que a AMD, tal como a Microsoft, operam maioritariamente no mercado Windows, mercado esse dominado pelo API DirectX.
Ora o FSR 2.0 é uma tecnologia software criada pela AMD para os seus GPUs, constituída por um algoritmo e um código fonte de exemplo, onde a AMD implementa fisicamente esse algoritmo. O que ali existe pode ser implementado numa grande panóplia de GPUs, mas no entanto, o código fonte de exemplo criado pela AMD é uma versão que corre sobre o DirectX 12/Vulkan, no sistema operativo Windows. Um API e um OS que não são suportados pela PS5, mas são suportados pelo PC e Xbox.
É esta libraria, que a AMD criou para PC, que está em causa aqui, e é exatamente esse o motivo pelo qual se aborda o Windows e a Xbox, uma vez que essas duas plataformas partilham tanto o OS, como o API.
Mas quer isso dizer que a PS5 não pode fazer o que o FSR 2.0 faz? Não! Claro que não! A PS5, tal como a Xbox é um GPU que tem como base o RDNA 2.0, e nesse sentido, o que vier da AMD, salvo eventuais requisitos de hardware que estivessem em falta, teria de correr em ambas as consolas. A questão aqui é que não há qualquer exigência hardware especial para que o FSR 2.0 seja executado, e por esse motivo, não há aqui nada nos leve a pensar que a que PS5 não seja capaz de o executar.
O que garantidamente a PS5 não pode é executar diretamente o código do FSR 2.0 que a AMD disponibilizou. E isto porque a PS5 não usa DirectX 12 ou Vulkan e nem Windows, o API e OS a que a AMD até ao momento deu suporte oficial, e no qual predominantemente, vende o seu Hardware.
E esta lógica aplica-se aos MAC. A AMD tambem não anunciou o suporte dos Macintosh, mas sabemos que existem versões do Mac equipados com GPUs RDNA 2.0. Porque será então que todos os que se apoiam neste comunicado da AMD para levantar dúvidas sobre o suporte da tecnologia na PS5, não concluem tambem que os MAC tambem possam não suportar o FSR 2.0? E os GPUs AMD no Linux? E no Steam OS? E em outros?
Como referido, a referência exclusiva da AMD ao PC é simples de ser compreendida. É no mercado Windows e DirectX 12 que a AMD vende o grosso do seu Hardware, é nesse mercado que a AMD tem a grande concorrência e é nele que tem de convencer os clientes. E daí ter sido para aí que ela traduziu o seu algoritmo em código efetivo, código DirectX 12/Vulkan e Windows. Por esse motivo a referência a esse mercado, que arrasta a Xbox pela partilha do API e OS. E, naturalmente, os restantes API e OS ficam de fora dessa referência direta.
Daí que, a não ser que a AMD crie igualmente um código fonte numa versão específica para outros APIs e/ou OSs, suportando-os de forma direta, esta tecnologia nunca será abordada, de forma direta, pela AMD como tendo suporte para estes sistemas.
Mas mesmo sem esse suporte oficial da AMD, os GPUs RDNA 2 do MAC e/ou da PS5 não podem fazer o mesmo? Claro que podem, desde que o código seja convertido ou criado para API e OS das máquinas onde eles estão instalados.
E é nesse sentido a AMD fornece o código fonte de forma aberta (open source), para que qualquer um que queira implementar a tecnologia possa consultar o mesmo, adaptando-o ou até melhorando-o, para aquilo que usa.
Poderia a AMD criar uma versão oficial para a PS5 ou MAC? Sim, poderia! Mas por norma não o faz, cedendo apenas o código para que terceiros o façam, sendo que a realidade é que o algoritmo estando criado e comprovado funcionar, a conversão em código não precisa forçosamente de ser feita pela AMD.
Daí que, apesar que não vemos a AMD a anunciar o suporte para outras plataformas, tal deverá acontecer como com o FSR 1,o, onde nada tambem foi anunciado a nível de suporte PS5 pela AMD, e acabamos por perceber que ele era suportado pela PS5 devido a dados vindos de Thirds que tem como plataforma de desenvolvimento o PC, que implementam o código, e depois compilam o mesmo para a Playstation.
Ou seja, respondendo diretamente à questão aqui colocada: SIM, não há qualquer tipo de limitação conhecida que possa impedir a PS5 de poder implementar o FSR 2.0, pelo que ele pode ser implementado no GPU da consola.
Os seus requisitos não obrigam a nada que distinga o PC ou a Xbox de outra plataformas, e o FSR 2.0, conforme comprovado pelo vídeo que se segue, corre não só em GPUs que nem sequer são AMD, como corre em GPUs AMD com arquiteturas Polaris, Vega, RDNA 1.0 e RDNA 2.0. Ou seja, hardware com arquiteturas duas e três gerações anteriores ao RDNA 2 usado pela PS5. Mas segundo a AMD pode funcionar em GPUs até mais antigos.
Daí que nada, mas mesmo nada aponta no sentido de o FSR 2.0 não poder funcionar numa PS5.
Sinceramente, é muito triste que, no século XXI, as pessoas usem como fonte de informação as redes sociais e os fóruns, onde a desinformação abunda e até é predominante, espalhando depois artigos e posts desinformativos e de autêntico FUD, nos quais, se calhar, até acreditam no que escrevem. E depois tornam-se necessários artigos como estes, que necessitam de explicar o obvio.
Voltamos ao mesmo
Vai ser assim até quase final da geração.
É o que chamo e peço desculpa ‘dor de corno’. Foram enganados quando à superioridade e depois agarram-se a qualquer coisinha.
Enfim
OFF – E ontem “vazou” mais uma vez algo que tem tudo pra ser FUD. Um PDF assinado por Jim Ryan, onde a Sony diz claramente que não tem cono competir com o super triplo A COD e claramente contra a aquisição da Activision. Pelo jeito da escrita no documento não teria dúvidas em cravar que isso é fake com força, mas por outro lado é muito estranho que alguém se dê ao trabalho de fazer algo fake nesse nível, é doença demais!
Como o documento mostra uma insatisfação pela aquisição só por causa de CoD, não vejo sentido nisso ser algo oficial, já que é muito específico e o texto é muito estilo flame war pra ser algo oficial de um CEO de uma grande empresa.
Leiam e tirem suas próprias conclusões. Chega a ser meio ridículoe infantil este trecho do doc:
Sony:
O Call of Duty da Activision é um jogo essencial: um “blockbuster”, um jogo do tipo AAA que não tem rival. De acordo com um estudo de 2019: “A importância de Call of Duty para o entretenimento de modo geral indescritível. A marca foi a única PI de videogame a entrar no top 10 de todas as marcas de entretenimento entre fanáticos, juntando-se a potências como Star Wars, Game of Thrones, Harry Potter e Lord of the Rings.” Call of Duty é tão popular que influencia a escolha do console pelos usuários e sua rede de usuários fiéis é tão arraigada que, mesmo que um concorrente tivesse orçamento para desenvolver um produto semelhante, não seria capaz de rivalizar.
A Activision emprega vultosos recursos para desenvolver o Call of Duty. Cada lançamento anual de Call of Duty leva proximadamente de 3 a 5 anos para ser desenvolvido. Como a Activision lança um jogo de Call of Duty por ano, isso equivale a um investimento anual de centenas de milhões de dólares.
https://www.gamevicio.com/noticias/2022/07/sony-se-manifesta-sobre-a-aquisicao-da-activision-blizzard-pela-microsoft/
Isto é verdade… A Sony refere que não é só querer e que nenhuma das outras Thirds está em posição de criar um jogo equivalente de forma simples por todo o investimento que já existe feito em torno do jogo
https://sei.cade.gov.br/sei/modulos/pesquisa/md_pesq_documento_consulta_externa.php?HJ7F4wnIPj2Y8B7Bj80h1lskjh7ohC8yMfhLoDBLddYIpiFZMsYCByj2DFn-jYxrvPRgqUCII-sS_aS30cW3WX0aQDj-wzLW7DQaybbCejslpyYX-POSd0nI5OF0vGgK
Esse é um documento oficial da Sony através de seus advogados e consta de documento oficial no CADE. Não sei nada desse do Jim Ryan, mas a Sony ressalta a importância de Call of Duty na indústria e na venda de consoles, bem como na política de anticompetição da MS nos serviços subsidiando as assinaturas de Gamepass.
item 9.1 “O Call of Duty da Activision é um jogo essencial: um “blockbuster”, um jogo
do tipo AAA que não tem rival. De acordo com um estudo de 2019: “A
importância de Call of Duty para o entretenimento de modo geral
indescritível. A marca foi a única PI de videogame a entrar no top 10 de todas
as marcas de entretenimento entre fanáticos, juntando-se a potências como
Star Wars, Game of Thrones, Harry Potter e Lord of the Rings.”6 Call of Duty
é tão popular que influencia a escolha do console pelos usuários e sua rede de
usuários fiéis é tão arraigada que, mesmo que um concorrente tivesse
orçamento para desenvolver um produto semelhante, não seria capaz de
rivalizar.”
item 9.3: “Os lançamentos AAA anuais são desenvolvidos por quatro estúdios rotativos
(Activision, Infinity Ward, Treyarch e Raven Software), cada um apoiado por
vários estúdios satélites. Outros estúdios trabalham no “battle royale”
Warzone e Call of Duty: Mobile. Aproximadamente 1.200 pessoas trabalham
no desenvolvimento de cada versão e outras 1.500 estão envolvidas na
publicação e distribuição.7 Assim, Call of Duty por si só tem mais
desenvolvedores do que a maioria das empresas de jogos empregam em todo
o seu portfólio de desenvolvimento, até mesmo estúdios AAA. Ainda, tendo
em vista seus planos de recrutar 2.000 desenvolvedores adicionais em 2021, a
Activision provavelmente espera que Call of Duty obtenha ainda mais sucesso
no futuro.8 Nenhum outro desenvolvedor pode destinar o mesmo nível de
recursos e expertise no desenvolvimento de jogos. Mesmo que pudessem, Call
of Duty está sobremodo entrincheirado, de modo que nenhum rival – não
importa quão relevante – pode alcançá-lo. Call of Duty foi o jogo de maior
venda por quase todos os anos na última década e, para seu gênero, é
esmagadoramente o jogo mais vendido.9 É sinônimo de jogos de tiro em
primeira pessoa e essencialmente define essa categoria. Isso também é
demonstrado pelo engajamento dos jogadores nas mídias sociais: Call of Duty
tem mais de 24 milhões de seguidores no Facebook contra 7 milhões de
Battlefield; e mais de 12 milhões de seguidores no Instagram contra 2 milhões
de Battlefield.”
Não é FUD, a Sony para seus fans pode até falar que o diferencial é vender 10 milhões de TLOUS2 em 2 anos para 120 milhões de PS4, mas a realidade é que ela sabe que o que movimenta os consoles são os jogos mais populares do mercado e com maior penetração entre a base de usuários, e como ela sabe que o COD foi fator determinante para a passagem de muitos users do Xbox 360 para o PS4, ela está morrendo de medo dessa compra ser fator determinante para a passagem de muitos jogadores do PS4 para o Xbox, que é algo que inclusive já está acontecendo bastante nessa geração.
É comum no Resetera ver relatos de pessoas dizendo que os consoles de seus amigos são basicamente máquinas de COD e todos combinaram de ir para o Xbox nessa geração quando o COD se tornar full next gen pois é mais garantido que terão tudo do game no futuro e continuarão jogando juntos.
Não morre de medo… Porque a Sony refere que as Thirds não estão em posição de criar um concorrente ao COD… Não ela mesma!
Mas o COD é o franchising mais popular do mundo, e o que a Sony refere é apenas uma realidade que todos sabemos. Foi questionada sobre o assunto, e respondeu!
Querias que dissesse o que?
Mentisse?
Sim ela tem medo, por que como ela assume que não tem condição de criar um jogo que rivalize com COD e nem qualquer outra third, ela teme perder cota de mercado por causa disso. A Sony sabe que seus primeiros esforços no online tendem a não ter o retorno equivalente a um COD, o que é normal, franquias consagradas não estão conseguindo competir nos últimos anos, por que hoje em dia é necessário um esforço monumental para manter esse tipo de game, o que significa também abdicar de outras coisas. COD abdicou de ter boas campanhas à anos, eu não jogo um single do COD desde sei lá, Advanced Warfare que já não era bom. Além disso, eles tem 5 estúdios trabalhando nessa franquia fazendo basicamente campanhas genéricas de 4 horas e multiplayer. A Bungie não faz mais nada além do Destiny e ainda não é um rival a altura. A Rockstar recicla GTA 5 a quase 10 anos e abandonou o RDR2 que tinha imenso potencial.
É bom ver que nos bastidores a Sony assume a realidade de que o mundo real é diferente da narrativa dos fóruns de games.
E CoD é sempre inovador… Pelamor…
O que a Sony deixa claro é que CoD conseguiu ser uma franquia que cria engajamento, tem muitos fãs e é relevante, mas muitos outros jogos são, mesmo que eu não goste deles, como GTA, Halo, Gears, Minecraft ou você não goste, como TLoUs, Uncharted, Spiderman, Bloodborne…
Será que é difícil compreender?!?!
Pra mim, muito mais relevante que CoD é Doom e Fallout, mas já foi, vou deixar de comprar PS por isso? Muito dificilmente. Pra mim, não pode ser comprado por MS é Final Fantasy, que é muito mais decisivo pra uma escolha minha.
E a Sony comprou a Bungie e está a fazer shooters pra nada, né?!?!
A Guerra pelo Catálogo só está começando!
O que ela tem é consciência que isso a pode afetar. A palavra medo é vossa!
Pensei que eu acordaria hoje e veria algo aqui do choro das pitangas da Çony lá no FTC, num documento , seu juiz por favor tenha misericórdia,pare a contagem…. não vivemos sem o codzinho, não nos recuperamos por prazo indefinido se ele for para a MS ou Gamepass, Gamepass é uma máquina de demolições massa com 60 a 70% do mercado de assinaturas, líder, e receita de 3 bilhões….. isso não sou eu dizendo não viu.
Nossa que bandeirada de fraqueza. Sinceramente fiquei até surpreso…
Hahaha
Que dó, que dó.
Não sei o que diga de alguém com este tipo de satisfação por uma fragilidade da concorrência, que atitude deplorável…
Dó…é não ter nada para jogar, num ano inteiro.
Não tenho a menor pena da Çony. Enquanto estava por cima da carne seca fez o que quis e não teve qualquer fairplay com a concorrência, coisa que até hoje fazem com A Square por exemplo.
Então. Problema é deles.
Sony… Fica a correção… A quarta classe anda a falhar, o que faz temer pelas seguintes.
E isto não é uma questão de correção com a Sony… É com o mercado e os seus utilizadores.
O que a Sony malvada fez?
Foi tipo:
Fez um console com CD e deixou as thirds venderem as próprias mídias ao contrário da Nintendo64? Até hoje ela colhe os frutos desses relacionamentos.
Obrigou a Sega a lançar um monte de tralha para Mega Drive, fazer gambiarra no Saturno (2D+3D) e fazer um lançamento baguncado e minar a confiança do consumidor que refletiu no Dreamcast?
Obrigou a MS a lançar o Kinect e abandonar o “true gamer” para fazer central multimídia?
Ela tb fez FUD contra o Xbox SX? Obrigou a MS a cagar o lançamento com ZERO Exclusivos e passar 2022 sem nada???
😂 A Sony é malvadona! 😂
Eu era super fã dos games da Sega nos anos 90. Sega Super GT (Scud Race) eu jogava de segunda a sexta no arcade de um shopping. Sega Rally, Nights Into Dreams e Virtua Fighter 2 eram maravilhosos no Saturn. Sonic do Mega Drive então nem se fala. Poderia citar vários outros mas paro por aqui.
Mas a Sega como fabricante de consoles a meu ver sempre foi uma empresa fora de tempo. Depois do crash dos videogames em 1983, a Nintendo fez o Nes que foi um sucesso colossal nos EUA. A Sega primeiro tentou competir com o SG-1000 em 1983, depois com o Master System em 1985, e por fim, vendo que não conseguia competir, antecipou o Mega Drive lançando em 1988.
Nós brasileiros ainda temos uma boa lembrança do Master System por causa da Tec Toy que fez um ótimo trabalho representando a Sega no Brasil. Mas em escala global, tanto o SG-1000 quanto o Master System foram totalmente engolidos pelo Nes. E com esse sucesso, a Nintendo seguia tranquila projetando o Super Nes para ser lançado em 1990, ou seja, 2 anos após o lançamento do Mega Drive.
O Mega Drive sim ofereceu uma boa concorrência principalmente por causa do fenômeno Sonic que explodiu em 1991 nos EUA. Mas como era um console 2 anos mais velho que o Super Nes, naturalmente iria envelhecer “mais cedo” naquela geração. Prova disso que na metade final daquela geração o Super Nes estava recebendo jogos espetaculares tecnicamente como Donkey Kong e Star Fox, enquanto que a Sega estava ali entregando acessórios para o Mega Drive que rapidamente seriam descontinuados como Sega CD e o 32X.
Então em 1994 novamente a Sega se antecipou em entrar na nova geração, 1 ano e meio antes do Nintendo 64. Mesmo que a Sony jamais entrasse nesse mercado de consoles, eu acredito que o Nintendo 64 venceria e lançaria o 64DD para ter jogos com maior capacidade. Aliás, mesmo com cartucho, o Nintendo 64 atropelou o Saturn.
Veja que apesar do Dreamcast ser um console lembrado com muito carinho aqui no Brasil, também foi um videogame antecipado, sendo lançado em 1998, 3 anos antes do Xbox, quase 2 anos antes do PS2. 2 anos em tecnologia é muito tempo, se o PS5 e o Xbox Series X fossem lançados no final de 2022, provavelmente teriam especificações consideravelmente superiores se comparado com a atual.
Eu acho que a Sega é uma empresa crucial na história dos videogames, mas com hardware era um trem descarrilhado. Nos anos 80 não era uma empresa muito grande (tem entrevista com o co-fundador da Tec Toy falando sobre isso), nos anos 90 fez diversas bagunças além das confusões entre Sega americana e japonesa. Qualquer empresa que chegasse e fizesse um produto com bom timing, bom investimento e boas parcerias iria atropelar a Sega. Foi a Sony, mas também poderia ter sido a Microsoft. Aliás, isso como golpe de misericórdia, porque a Nintendo já atropelava a Sega há mais de uma década em resultados financeiros.
Mas que falta de fairplay é que a Sony teve para com a concorrência?
Que mal é que anda a fazer à Square?
Explica lá isso que eu acompanho esta industria à quase 40 anos e não estou a perceber de que raio é que está a falar.
Acho que existe uma certa hipocrisia em alguns acreditarem que exclusivos não importam (e não falo de você, pois nem lembro se você já se manifestou nesse sentido), e a manifestação da Sony só mostra que exclusividades importam tanto que influenciam os negócios.
E apesar de eu não gostar de CoD, é indiscutível que ele é importante, assim como Doom, Fallout, Elders Scroll e muitos outros que eram multiplataforma e talvez já não serão mais.
Agora, diferença toda está é em criar atrativos e fazer a diferença, ou usar do poder econômico, subsidiando negócios por incríveis anos só pra tentar destruir a concorrência, um sempre buscou competir e se destacar pelo que produz, o outro está a busca destruir um modelo de negócio e a concorrência pois não consegue criar nada pra se tornar mais atrativa e diferente do que sempre foi.
Por fim, espero que tudo se conclua logo, e que os fanboys da MS fiquem satisfeitos a pagarem Gamepass a vida toda pelo preço que acreditam que ela vale.
“Çony”.
A tua satisfação com a resposta da Sony ao CADE foi tão grande que ao escrever “çony”, tu já mostrou exatamente que tipo de lugares frequenta.
Nem o Fernando Medeiros que é o maior fanboy de Xbox aqui no site faz uso desse tipo de malícia nos argumentos dele.
E depois ainda fica pedindo ao Mário para dar ban no Deto.
Não me lembro de ter insinuado falta de trabalho, ou de mulher a ninguém como ele fez comigo, deveras falta de respeito.
E puxe a bola de cristal e fale pra mim os lugares que frequento Senna.
Parece que o barrete te serviu… Porque essa piada era para os caixistas!
E parece que você decidiu não viu essa falta de respeito velada.
Como referido, a piada era para os caixistas perante o que ele vê na net… Que ele te acusou de seres um, sim… Mas a carapuça não tinha de servir
Quando me referi “lugares que frequenta”, quis dizer no sentido geral que tu está ativamente na turma do flamewar de Xbox, que é onde estão as pessoas que escrevem “Çony”.
O ponto aqui não é falar sobre quem tu segue ou deixa de seguir, mas sim na questão de te pedir para não trazer esse tipo de escrita pra cá.
Uma das coisas que mais aprecio no PCmanias é que independente da pessoa preferir A ou B, a discussão via de regra ocorre em nível adulto. Já em alguns outros lugares que infelizmente nós dois conhecemos bem, o nível do debate beira a quarta série do ensino fundamental.
“çony”
Mas já caiu a mascara da vitimisma de ontem pedindo banimentos dos outros?
vc acha que EU não sei qual o M.O. ?
vc acha que eu não percebo posts passivos agressivos para alguém perder a paciência e te xingar e vc correr pedir banimento ?
da ultima vez vc veio aqui mentir, todo mundo respondeu vc e o unico post que vc deu tréplica foi o meu pq podia VC ACHOU que podia “pedir banimento”, e vc acha que todo mundo aqui é bobo e não percebeu nada?
E sobre a piada pronta:
sabe o que é pior, e do interesse da Sony inflar a importância da AC, pq quando “mais importante” os entidades fiscalizadoras acharem a Activision, mais regulamentos ou bloqueio da aquisição vai ter.
e vc aqui com esse post infantilizado comemorando isso.
sabia que se a UE pensar igualzinho vc escreveu esse post, a compra vai ser barrada?
Vai lá cara, corre pra cima e para baixo hypando esse documento ai pela internet, vai no twitter, se organiza com a Seita do Xbox e espalha o máximo possível isso ai, que vc só vai beneficiar a Sony, gênio.
Você fera que me preste respeito.
Só isso que tenho pra te dizer aquela insinuação tua.
Bem, tenham lá calma com o Cherokee… Não é correto pegarem com ele… E não irei tolerar!
Quanto à compra barrada, isso não acontecerá… Ela pode ser ser regulada sob um conjunto forte de regras, mas barrada não pois isso favoreceria a Sony, que é a atual líder de mercado.
Off: Jogos exclusivos vendem consoles, a despeito do que parte dos gamers afirmam acreditar, isso coaduna com a opinião da Sony sobre a exclusividade de Call of Duty no Xbox. A Sony fala ainda da política de anticompetitividade (subsidiada) da concorrência se utilizando de preços muito baixos no setor de serviços.
https://www.resetera.com/threads/the-official-opinions-from-sony-ubisoft-wb-bn-apple-riot-google-and-more-about-the-activision-blizzard-acquisition.614193/
https://www.eurogamer.pt/sony-acredita-que-call-of-duty-exclusivo-xbox-pode-influenciar-a-compra-de-consolas
O que a Sony refere é pura e simplesmente verdade. A ser questionada ela não poderia dizer outra coisa.
A Microsoft não está a comprar a Activision pelo seu lindo nome. É exatamente pelo que sabe que COD vale.
Mas apesar de a aquisição ser quase uma certeza, que o COD não vai ser autorizado ser exclusivo é também esperado.
Então Juca, eu acredito que a compra só passará se o COD não se tornar exclusivo, mas ai fica assim, quem quiser jogar no PS terá que pagar os 70 dólares, quem quiser jogar no Xbox ou no PC assina o gamepass, pra mim fica praticamente a mesma coisa que exclusivo, mas sei lá, posso estar falando besteira
Não é tão simples assim… Pode terais exigências, como uma cláusula de que se tiver no serviço da MS tem.que estar no serviço do concorrente também. Isso pra ter isonomia.
Essa cláusula de estar em um serviço tem que estar em outro não acredito, acho que no máximo não pode ser exclusivo
Isso não acontecerá, André! Se for para fazer isto, ela não compra, pq não valeria a pena pra MS.
Compra… Porque mete no Gamepass.
Esse tipo de coisa eu não acredito, no máximo será uma cláusula pra impedir lançamentos que tenham no xbox não os deixe de ter no PS. Mas há ainda tanta coisa em que a MS poderá se beneficiar sendo dona que isso será, quase, irrelevante.
A Sony está fazendo sua parte para criar restrições e tempo, valorizando o CoD pra que sejam impostas barreiras, enquanto ela cria seus shooters e tempo para popularizá-los.
A Sony como proprietária da Bungie, pode dar e fazer itens exclusivos e dá-los só no PS, também poderá fazer a melhor versão dos games da Bungie para o PS e lançar jogos da Bungie quebrados no Xbox e não no PS, assim a MS pode fazer o mesmo com CoD.
Então, só em adquirir já prejudica a Sony de um jeito ou de outro, seja dando de graça no gamepass e cobrando preço cheio na concorrência, seja lançando o jogo com menor desempenho ou problemas no rival, seja lançando com exclusividade temporária ou conteúdos exclusivos no PS…
A Sony não tem como sair ganhando com isso em nenhuma hipótese.
Aí o que vale é só a conclusão de que a hipocrisia de que só quer que os jogadores joguem seus jogos na plataforma que preferirem era pura balela “pra inglês ver”!
Juca, aí vou discordar de voce sobre lançar jogos quebrados para o concorrente, isso pra mim não existe, se for na sua linha de pensamento voce estará concordando com fanboys do Xbox que espernearam que o MLB foi sabotado no Xbox
Mas MLB está igual nas duas em todas as avaliações de especialistas.
Não disse que a Sony vai fazer isso ou mesmo a MS, disse que é uma possibilidade de fazer se topar qualquer tipo de artimanha.
Ora, o Gamepass está a ser subsidiado por 5 anos, isso é jogo sujo ou concorrência salutar?!?!
A própria MS já insinuou que o Xbox terá as melhores versões dos jogos dela tempos atrás, mesmo a Sony tendo mostrado que em alguns casos tem como ter melhor performance. Então, é bom esperar de tudo.
Mas não quero aqui estar a ser leviano, o que falei, falei como possibilidade e é mera opinião de que quem é dono faz o que quisrr com sua IP, mas não há nenhum fato concreto de jogo lançado quebrado propositadamente e que demonstre isso como fato até agora de nenhuma parte.
O código é o mesmo… Apenas muda o compilador. O jogo não é da Sony, apenas é realizado por uma equipa que pertence à Sony.
Que essas equipas, por serem Sony usem código mais adaptado à PS5 seria apenas uma consequência normal. Tal como acontecerá as equipas Xbox que também lançam na PS5.
Bem, a Sony expôs as opiniões dela, como deveria ser. O resto é saber como os orgãos de controle vêem a situação.
Sim, concordo com você sobre a situação, é o all-in da MS. Já 5 anos a dar o Gamepass a 1 dinheiro e os mesmos órgãos a dormir…
bom, basta regular que jogo da AC/Biz não podem entrar no GP antes de dois anos.
se o cod não entrar em dois anos no GP, acaba.. pq quando o “um” entrar, já vai ter o “três” no PS5.
É como respondi pro Sparrow, clausulas relativas à serviços não acredito que existirão, e pra mim, a Activision e COD pertencerem à Microsoft podem sim causar impacto negativo nas vendas Playstation, isso é o que eu acho e sem torcer pra A ou B, mas logicamente eu posso estar completamente errado e voce completamente certo, vamos aguardar
Não seja ingênuo, Deto!
COD não se tornará exclusivo, mas assim como você mencionou sobre o gamepass, provavelmente haverão conteúdos cósméticos exclusivos, ou muito caros no PS, bem como acabará aquela exclusividade de DLCs do PS. Para alguém que é jogador unicamente de COD, basicamente o PS5 pode ter deixado de ser opção.
Sim, existe a possibilidade da maioria dos jogadores de COD migrarem para o Xbox, não descarto essa hipótese não, vamos ver o que o futuro reserva pra COD
Errado, quem vende consoles é o COD, o FIFA e o GTA. Torne uma dessas franquias exclusivas, e aí você realmente terá razão nessa afirmação.
Para pessoas que compram consoles para jogar esses jogos, ter um Uncharted ou um Gears of War na plataforma é como um bônus, não um diferencial de vendas. Além disso, jogadores de COD, Fortinite ou GTA tendem a não gostar de games com alto foco em narrativa, e nem de games com características muito específicas de gameplay. Eu sempre cito isso, mas em COD você consegue matar os adversários com tiros no ombro, ou na linha de cintura com extrema facilidade, é um jogo de quem atira primeiro, não de habilidade. Em Gears of War e principalmente em Halo, se você não domina o controle da mira, você não presta pra esse jogo, pois o headshot, é praticamente a única forma de vencer um embate no mano a mano sem precisar de uma arma extremamente forte, que também demanda precisão, como a Gnasher do Gears por exemplo, que é um canhão de mão mas só faz o trabalho no corpo a corpo.
O mercado é dos gamers casuais, COD é o jogo deles. Não foi assim sempre, a primeira metade da geração 360/PS3 era diferente, mas depois do Modern Warfare, essa franquia dominou.
ninguém escolhe console por conteúdo exclusivo, tá bom cara.
por isso a MS gastou 7 bilhões da Bethesda.
Quantos anos vc vai passar mentindo pra si mesmo?
Errado está você que confunde número de vendas de um jogo multiplataforma dos mais famosos com vendas de exclusivos.
O último CoD vendido (sem ser o f2p que junta os números a mobile) vendeu pouco mais de 30 mi em todas as plataformas e os usuários de PS só representam parte disso, o maior mérito de CoD é manter um engajamento de fãs mesmo sendo quase anualmente lançado.
Seu tipo de pensamento é daqueles que não fecha, justamente por não conseguir explicar porque a MS com CoD a vida toda no console dela sempre vendeu menos que a Sony, salvo quando teve uma dianteira de 1 ano geracional, e mesmo hoje mesmo vendendo um console a 2/5 do valor da concorrência e praticamente a dar assinatura de serviço em promoções por 5 anos.
Você também se equivoca porque dificilmente alguém tem um único critério de escolha de plataforma, há no mínimo critérios econômicos relevantes e de gosto envolvidos, e isso não exclui ou tira a importância de exclusivos para as plataformas, tanto que a MS passou a vida a pagar por exclusividades.
Se você opta por escolher console xbox a 3 gerações, certamente não faz questão dos jogos da Sony, e vice e versa.
E quando você transforma um jogo que tem grandes vendas e é popular nas duas plataformas ele simplesmente passa a ser considerado na escolha se exclusivo, assim como já se considera numa plataforma pra quem pensa em jogar Halo, Forza e Gears, agora se pra você eles são irrelevantes, deveria ter optado antes, pra jogar no PS, que sempre teve mais gente na rede sua rede a jogar CoD.
E não se preocupe, que da minha parte CoD nunca vai ser considerado como critério de escolha, já coisas como TLoUs, GoW sim, e certamente nem de perto é a maioria dos usuários de PS que jogam CoD, embora possa ser um bom e relevante percentual…
Você se equivoca ainda em chamar CoD, GTA e grandes nomes da indústria como jogos casuais, muito pelo contrário, a maioria de quem joga isso é hardcore, e é lógico, que se exclusivos, eles importam, pois interferem na balança concorrencial.
Mas ao fim, em falando de Sony eu também não concordo com algumas políticas dela, mas às vezes, é preciso entender que são só negócios e que exclusivos importam.
Resta saber se você vai continuar pensando do mesmo jeito no futuro. Porque, a Sony pode não ter o dinheiro da MS, mas nem tudo precisa ser adquirido, pois existe a possibilidade de fusões.
Seu texto tem vários pontos em que eu vejo uma boa fundamentação. O problema está na generalização.
Se voltarmos desde o primeiro Playstation lá nos anos 90, percebemos que o sucesso da Sony nos consoles consiste justamente em conseguir reunir um grupo bastante heterogêneo de consumidores para a sua plataforma. Sempre foi vista como uma plataforma que oferece uma biblioteca vasta atingindo diversos perfis distintos de jogadores. Deixando claro que aqui me refiro à biblioteca como um todo, e não apenas a jogos first-party. Como tu bem disse, o público no geral é casual, logo se a pessoa quer jogar o jogo do gato, pouco importa para o casual se quem desenvolveu foi a Sony ou a Microsoft.
Na prática quero te dizer que concordo de FIFA atrair muito público. COD também atrai. GTA também. Mas jogos first party de peso como God of War e Gran Turismo não podem ser ignorados, pois também possuem sua parcela de responsabilidade pelo sucesso do console. O sucesso do console está justamente na junção de todas essas partes, como também outros atrativos como acessórios inovadores, preço, etc.
De certa forma fico até surpreso de você generalizar chamando os jogos first party de PS e Xbox como bônus, porque se voltarmos lá nos tempos de Xbox clássico e Xbox 360, vamos relembrar que Halo foi uma IP de altíssima relevância dentro dessa plataforma. Halo 2 vendeu 8 milhões de cópias para 24 milhões de Xbox clássicos vendidos. Halo 3 vendeu 14 milhões de cópias para 85 milhões de Xbox 360 vendidos. Halo Combat Envolved e o Halo Reach também foram sucessos absolutos. São números bastante expressivos, criou-se uma identidade do jogador com a marca Xbox a partir do Master Chief.
Então concluindo, eu não acho que teu raciocínio está necessariamente errado, mas apenas incompleto, porque tu pega uma parte relevante da fatia do bolo e diz que está inteiro. Falta mais uma parte relevante que são as IPs first party de maior penetração no mercado.
Eu tenho uma certa discordância de você em alguns pontos, Carlos.
Se você fala do mercado como um todo ser casual, incluindo mobile, perfeito. Sobre o mercado de consoles, não vejo como alguém, sobretudo nos dias de hoje onde consoles já não são baratos, seja casual, exceto poucas exceções, como onde se tem muito dinheiro e comprar um console não tem nenhum impacto na sua carteira, portanto, eu discordo completamente que o mercado de consoles seja casual, pois sua grande maioria de clientes não é, eles estão comprando uma máquina cara só pra jogar.
Não vejo alguém monojogo como casual, e nem alguém que joga pouco simplesmente pela falta de tempo. Pois são jogadores que investem no que querem e nenhuma pessoa realmente despretenciosa gastaria 4500 ou mesmo 2000 mil num console pra jogar. Mas isso deve ser mera divergência de conceitos no nosso entendimento pessoal. Casual pra mim é o que tanto faz e evita até gastar dinheiro significativo com jogo, e mesmo só joga esporadicamente qualquer coisa sem muita fidelização, sendo quase um gamer porque caiu de paraquedas (minha esposa aqui, por exemplo).
Também compreendo que o raciocínio do colega está também bem errado de origem sobretudo por confundir uma parte importante, mais nem de longe maior delas – ao menos na plataforma da Sony, ao “bolo todo”.
A própria Nintendo não me deixa mentir quando meio que passa batido completamente a CoD.
Está líder do mercado em número de vendas, e há muito tempo sem CoDs, GTA e “Fifas” do ano e quando muito versões de faz de conta ou antigas pra tentar tirar tostões.
Gamer casual para mim são pessoas que não acompanham a indústria de jogos. Por exemplo, uma pessoa que chega do trabalho à noite, e vez ou outra liga o console, joga umas partidas de FIFA, COD, etc., ou chega fds, joga a campanha de God of War para talvez daqui 6 meses jogar a campanha de outro jogo. Esse não sabe mais nada do que se passa com o videogame que comprou. Conhecem algumas coisas sobre as marcas, mas geralmente em um nível bem superficial. Adquiriram uma marca seja porque é o console dos amigos (para jogarem juntos), ou o mais comum que é por algu(ns) jogo(s) específico(s) que já conhecem e gostam.
A meu ver esse perfil é super predominante dentre quem compra console. Talvez na sua definição o casual é aquele que joga qualquer coisa por alguns minutos no celular e está ótimo. Na minha definição o casual é apenas alguém que vê jogos como mais uma dentre várias opções de entreternimento, sem nenhuma preocupação com se aprofundar em nada. Para mim a pessoa que durante toda a vida apenas jogou 500 horas da fazendinha do facebook também é casual. É apenas algo ocasional, não é um gamer que acompanha os lançamentos, essas coisas.
Eu concordo que seria difícil ter casuais donos de PS5 no Brasil, já que custa 5 salários mínimos. Mas não vou te negar que conheço muito dono de PS4 com o perfil casual que citei. E está tranquilo, eu entendo o ponto deles. Querem ali brincar de Fifa com os amigos de vez em quando, é um hobby bacana.
Essa parte dos first party são relevantes sim, foram esses jogos que seguraram várias pessoas no Xbox One e o console conseguiu vender mais de 50 milhões de unidades, mas em contra partida, perdeu de 30 a 40 milhões de clientes para o PS4. Compreende onde quero chegar?
Exclusivos são importantes, são, são o mais importante? Não!
Halo 5 é bom, Halo Infinite é bom, Gears of War 4 é bom, Gears 5 é bom. Todos esses jogos são bons se você não for fanboy o bastante para dizer o contrário ou procurar motivos para dizer o contrário por não gostar ou não conhecer de verdade esses jogos. O Xbox vendeu igual o 360? De jeito nenhum. A base de jogadores dessas franquias continuou jogando.
Mas o ponto é o seguinte, esses jogos tem seu público fiel, assim como os jogos do Playstation, mas só isso não dá conta. O Xbox 360 era a plataforma principal da geração dele, o lugar onde mais jogos de terceiros eram vendidos, o console que tinha o marketing do call of duty, e como consequência os exclusivos foram até mais utilizados nesse tipo de situação, uma vez que já está na plataforma, é como bônus. Você joga esses jogos por que estão disponíveis, mas não são o foco, você não compra outra plataforma por causa desse tipo de game. A importância dos exclusivos na vida real é muito menor, e nos anos 2000 por exemplo, essa conversa seria absurda se não estivéssemos falando de Nintendo. O Playstation fez sua história por que era o console mais barato do mercado, mesmo sem pirataria, por que com a pirataria foi muito fácil, já que as principais franquias da era dos 16 bits não fizeram transições adequadas para o 3D, e a Sony ainda conseguiu exclusividade das que foram, e das novas franquias que definiram a geração. Estou falando de Metal Gear Solid, Final Fantasy, Resident Evil, Silent Hill, Parasite Eve, Dino Crisis. Se você viveu os anos 90, você sabe que o PS1 foi a única opção que fazia sentido no mercado, a SEGA simplesmente não levou nenhuma franquia clássica pro Saturn e perdeu o timing de vários multiplataforma, e a Nintendo fez um console com cartuchos que praticamente foi ignorado por quase todas as thirds. Uma vez com o mercado abocanhado, o PS2 foi a confirmação, mais uma fez extremamente fácil de ser pirateado, mais barato que Game Cube, melhor que o Dreamcast que nem podia ser chamado de mesma geração, no máximo um Saturn melhorado, e dois anos antes do Xbox. Entende? A Sony não construiu nada com base nos exclusivos, ela inventou a cultura dos exclusivos na geração do PS3, mas o que fez o PS4 ganhar foi a combinação preços/hardware/propaganda. O console ser mais barato, o hardware ser mais forte e o Xbox fazer propaganda errada. A geração passada começou definida, a Sony não teve competição, só que nessa geração é diferente, não é mais o Xbox do Don Matrick, e a tendência é que será mais forte que da era do 360.
Sim, seus dois primeiros parágrafos a meu ver estão bem coerentes. Exclusivos são importantes mas o console não pode contar apenas com eles para ter sucesso. Isso eu concordo. Foi por isso que bati na tecla do Playstation ter feito resultado por se vender como plataforma para um público heterogêneo. O PS1 teve uma diversidade muito grande de IPs que você bem mostrou, então ficava difícil de não tê-lo nem que fosse como plataforma secundária, pois dificilmente não teria algo do agrado.
Na verdade até a Nintendo também depende de outros fatores. O WiiU lançou exclusivos espetaculares e vendeu apenas 15 milhões de consoles. Já o Switch veio com uma proposta muito melhor como console no geral e todos sabemos do sucesso estrondoso. Então não foram apenas os exclusivos que determinaram o sucesso do Switch, pois caso fosse, o WiiU também deveria ter sido bem sucedido.
Mas a política de exclusivos sempre existiu em qualquer plataforma, mesmo as First Party já existiam na Sega e na Nintendo, no PS foi surgindo aos poucos, mais se baseou muito mais em second party inicialmente, e depois na aquisição de estúdios com potencial como foi com a Naught dog após o sucesso de Crash Bandicoot e outros, e só depois adquirir e construir seu próprios estúdios internos, e mesmo no primeiro Xbox com seu Halo ao adquirir a Bungie e de raiz ter seu first party ou alugar franquias como Mass Effect, então, essa cultura de exclusivos pra gerar apelo sempre existiu.
E propaganda, pelo amor de Deus, tanto Halo deve ser recordista dentre games que gastaram dinheiro com marketing…
O Sucesso de algo não depende só da First Party, mas também depende disso, não entendo o motivo dessa negação. A Sony não tem sucesso “só” por causa de CoD, GTA ou Fifa, mas também tem sucesso por isso, e a escolha do jogador por optar jogá-los no PS não é só por propaganda são muitos fatores a considerar, inclusive de também jogar exclusivos Sony. Não entendo qual é a dificuldade de entender isso.
Diz-me:
Conheces o Top Gear?
Conheces as séries Star Trek?
Conheces a série Stranger Things?
Conheces a série Halo?
Conheces as séries da Marvel?
Conheces a séries do Star Wars?
Conheces a Guerra dos Tronos?
Diz-me agora: Estas séries estão exclusivamente em vários serviços, e certamente até sabes dizer em quais.
Quais as séries partilhadas entre eles?
O multi é comum… Todos têm… É relevante? Sim, é! Super relevante. Mas o que distingue é o exclusivo. É o que separa!
Negar está realidade é tentar tapar o sol com uma peneira.
Os exclusivos não chegam, é certo. Mas se algo não está numa consola da Sony e está numa da Microsoft… É exclusivo.
A Microsoft perdeu clientes para a PS4 porque deixou de ter exclusivos… A PS4 ganhou-os porque os manteve.
Na altura que comprei a PS1 o que me fez optar foi a quantidade de jogos disponíveis em relação á Dreamcast.
Quando comprei a 360 foi um negócio que me apareceu por menos de 100€ e já vinha alterada para ler jogos pirata, ainda tive alturas que me arrependi de não ter optado pela PS3 porque também era relativamente simples piratear (só a partir da firmware 3.5 salvo erro é que passou a ser mais complicado, quase impossível)
No entanto todos os jogos que jogava na 360 eram multi e mesmo depois da Drive avariar assinei o gold e fui juntando jogos ( ainda davam alguns jogos de jeito na altura).
O motivo que me fez comprar a One foi exatamente por ter retrocompatibilidade com os jogos que já tinha adquirido na 360, da mesma forma que foi o motivo da compra da série X.
A mim não foram os exclusivos que influenciaram e assim como para grande maioria das pessoas que compram a PlayStation pelo nome que associam a consola de jogos.
Não nego que os exclusivos têm peso, para aqueles que se informam e tentam estar a par e o facto do COD se puder tornar exclusivo (e é um SE muito grande) pode realmente fazer com que alguns possam mudar de plataforma.
Não concordo com isso, e nunca ireia concordar sempre que o exclusivo maos vendido de uma plataforma não consegue atingir nem 40% da base instalada de clientes. Nunca poderia concordar com isso enquanto quase todos os meus amigos que tem PS4 nem são capazes de saber que Days Gone é exclusivo, nunca poderia concordar com isso enquanto a maioria dos meus amigos não sabem mencionar qualquer exclusivo do PS2 além de god of war e gran turismo.
A não ser que eu deva pensar numa linha de que as pessoas preferem comprar o playstation por que a Sony tem exclusivos mesmo que na verdade eles nem comprem e nem pretendem jogar esses jogos, o que é algo que não faz nenhum sentido.
O motivo de compras número 1 de um console é o conteúdo que ele oferece em geral, o número 2 é quanto custa. As pessoas gostam de jogar aqueles jogos que todo mundo sabe quais são desde mais ou menos 2008. Antigamente era o PES, todo mundo tinha PS1 e PS2 pra jogar isso, por que game de futebol na concorrência não era bom, e muitos devem lembrar como FIFA era ruim antes do 2008. Depois mudou pra FIFA, e Call of Duty se popularizou, lá pra 2007.
As pessoas vão onde esses jogos estão, e onde é mais barato. Pro PS4 foi fácil demais, o marketing do melhor hardware por preço menor pegou. Se voltarmos a 2013, sites que nem noticiam game estavam falando de resolutiongate, com pessoas que nem entendem a diferença associando o Xbox One a um Xbox 360/5 por causa de resolução e ainda com preço mais caro, onde não podia comprar jogos usados, e nem revender ou emprestar. Foi isso que atrapalhou o Xbox One.
O catálogo de exclusivos do PS4 foi no máximo mediano até 2017, e mesmo assim ele já tinha deixado o Xbox muito para trás, e não estou falando de quantidade, estou falando da qualidade e impacto dos jogos. A zoeira da época era chamar o cinsole de Indiestatiton 4, todo segundo semestre o PS4 “morria” em relação ao lançamento de exclusivos de peso, e mesmo assim continuou voando.
A MS não se preocupou em manter catalogo de exclusivos cim o Phil Spencer, a preocupação número 1 dele foi criar o Xbox One X e mostrar ao mercado que a MS voltaria a fazer hardware líder de desempenho, descolar a imagem do Kinect, e criar o gamepass para se tornar amigável ao bolso do consumidor. A estratégia de recuperação nunca foi aumentar a quantidade de exclusivos, e sim preparar o terreno para a nova geração. Por isso que a compra de estúdios começou só em 2018.
Não entender isso, é determinante para não entender por que a diferença de vendas do PS5 para o Series não está crescendo, pois nesse momento em que todos os jogos são crossgen ainda, era mais fácil esperar um slim do que trocar de geração.
Então estamos perto de ver se isso tudo que vc fala é verdade, já que CoD provavelmente vai ser mais barato no Xbox e que tu ta afirmando que as pessoas vão onde ele está. Só não se esqueça que CoD vem perdendo relevância a cada lançamento e as pessoas já não estão mais dispostas a jogar aquilo eternamente. Agora se o Xbox continuar vendendo menos que 50% do PS, aí sua narrativa cai por terra. Pois sim, conteúdo exclusivo de qualidade faz diferença numa plataforma, pois se não fizesse, a MS não estaria desesperada pra conseguir exclusividades, assim como várias empresas não estariam investindo tanto em conteúdo exclusivo de alto investimento, como Disney, Amazon, HBO etc etc etc…
Analisa uma coisa… E os dados são públicos… Quem joga mais COD, PC ou consolas?
O Google ajuda e podem confirmar isso com os últimos jogos… As consolas esmagam! E isso porque o PC está cheio de cheaters e isso tornou-o numa plataforma pouco desejada.
Agora a outra questão: Xbox ou PS?
Pá… Procurem… Não quero ser eu a dizer.
Daí que a Microsoft se tornar o jogo exclusivo pode ir buscar clientes, mas também corre o risco de eles não irem e as vendas serem um fiasco.
quer dizer então que UM exclusivo faz vender 40% do numero de playstations e isso “exclusivo não importa”
segundo a tua “continha” de “base instalada” (ou argumento do xbox milgrau, temos um seguidor dele aqui) UM exclusivo do PS4 vendeu 50 milhões de consoles, mas isso “não importa” pq “não fez vender 120M de PS4”
Eu não sei o que resta, vc não tem noção nem do que vc escreve, como vc quer entender a realidade?
O que dizes é uma teoria muito correta. Mas que peca quando qualquer um de nós sabe que a Xbox e a PS tem os mesmos jogos, e que o que as distingue são os exclusivos.
O preço da consola… É teoricamente um fator decisivo, mas quando a Xbox One estava a 225 euros, a PS4 continuava a 399… E nem por isso a Xbox vendia mais.
Porque? Porque o suporte a um produto é relevante… E ele vê-se bem pelos exclusivos.
Quanto aos teus amigos que não sabem dizer um exclusivo PS2, não sei o que te diga. De que outras consolas da era eles sabem citar exclusivos?
E não exclusivos, conhecem?
O problema dessa lógica é que provavelmente nenhum multi de PS ou Xbox também atingiu 40% da base instalada.
Se você tem 20 milhões de pessoas que compraram Fifa 18 e outras 20 milhões que compraram Fifa 19, é provável que exista uma grande interseção entre esses dois conjuntos de pessoas, logo não convém somar. O mesmo raciocínio vale para qualquer outra IP.
Então com isso, conclui-se que é a soma dos diferentes perfis que fazem o sucesso de um console. Então todos estamos discutindo em voltas, querendo dizer que A, B ou C é mais importante, sendo que o sucesso está na soma deles.
Acredito que a Serie S que vai se beneficiar desta modelagem de dados, já que teve jogos em que houve resoluções muito baixas. E sim, qualquer hardware é possível a implementação já que o código é OPEN SOURCE. Que a Sony corra atrás do recurso (se é que já não está correndo).
Penso que a Sony já têm ótimos resultados com técnicas próprias, não sei se ela carece muito de ir atrás, salvo por thirdies a exigirem pros APIs da Sony.
Essa coisa funciona como o Dolby Atmos, onde a Sony tem sua própria tecnologia.
Eu também penso assim, não vejo tanta relevância dessa tecnologia para a Sony, que tem técnicas proprietárias que vêm dando bom resultado.
A S não beneficiará mais do que as outras. Não faz sentido ter a coisa implementada e só uma das consolas a usar.
Eu acredito que ele quis dizer no sentido de que reescalar com o Xbox Series X de 1440p para 4k com FSR 2.0 tem uma melhoria pontual na qualidade de imagem. Já reescalar no Xbox Series S de 600p para 1080p tem uma melhoria muito mais significativa na qualidade da imagem.
Eu particularmente tenho dúvidas sobre isso, porque caso sejam 600p, é uma amostragem muito baixa de pixels, e a qualidade do output depende bastante de um bom input.
Eduardo, cuidado pra você não ser encarado como hater pelos sensíveis, pois falar que jogos chegam a 600p em determinada plataforma, embora eu saiba que seja só pra facilitar a didática! 😃
Exatamente isso. O que eu quis dizer que a Serie S pode melhorar a qualidade em si da imagem que é mostrada no ecrã poupando recursos. E ainda existe features que não vimos de nova geração, mas que estão também presentes na consola de custo benefício. Porém sei que a mesma pode se tornar um belo pé no sapato da MS durante a geração. Vamos aguardar…
Meu maior receio é o próximo the Elder Scrolls ser exclusivo da Microsoft. Tomara que não aconteça isso.
Julio, isso faz parte dos negócios, tinha muito jogador de Xbox com medo de FF VII remake ser exclusivo Playstation e tá aí, exclusivo até hoje
Meu maior receio é de ainda conseguir aproveitar o game em tempo.
se seguir o padrão windows phone, MS desiste dos consoles antes desse dia chegar.
A chance existe, mas na pior das hipóteses, você pode assinar o streaming da xbox e nem precisa comprar um console.
Pá… Quem tiver um PC compra a PS5 e assina o Gamepass por 1 euro por 3 meses, fazendo depois uma das habilidades suportadas oficialmente para assinar 3 anos por menos de 100 euros.
Tem isso também, mas considerei a pior possibilidade, da pessoa só ter celular e/ou smarttv…
É aquela narrativa de sempre
Com o Raytracing ali por 2020 também a mesma coisa
O PS5 não terá porque não tem suporte ao DirectX
Também foi a mesma coisa que me veio á cabeça, é como está no artigo, não é que a consola não tenha capacidade