Afinal sempre havia algo que a Nintendo podia fazer para acabar com os hacks da Switch

O grupo Failoverflow hackou a Switch, e revelou a falha como existente e “não havendo nada que a Nintendo pudesse fazer para a tapar”. E se calhar não pode… mas seja como for, a Nintendo deu a volta à questão e impediu o uso dos hacks com a atualização 5.0.

A atualização 5.0 da Switch foi lançada. E os fans ficaram decepcionados pois a mesma não tinha quaisquer novidades de peso, pelo menos ao ponto de justificar uma mudança de número da versão. Mas na realidade a atualização possui mudanças significativas. Tão significativas que esta poderá ser a atualização mais importante que a Switch recebeu. Ela é de tal maneira relevante que o que foi feito parou os hackers de continuaram a usar a Switch como bem queriam.

A comunidade de Hackers foi quem acabou por revelar aquilo que estava no firmware 5.0, ao queixarem-se de alterações radicais na consola que basicamente tornavam a Switch impenetrável. As alterações são tão radicais que mesmo periféricos não oficiais deixaram de funcionar. A Switch não só está novamente impenetrável, como tudo o que foi feito até agora tornou-se inútil. Claro que há sempre a possibilidade de não se atualizar o firmware da consola, mas falta saber se a Nintendo não fará a situação tornar-se uma necessidade, e o certo é que pelo menos para os novos jogos, a atualização é obrigatória.

Entre as situações que foram implementadas e que agora impedem o hack temos o acréscimo de KASLR (Kernel address space layout randomization). Basicamente esta técnica altera constantemente a localização das diversas componentes do Kernel nos endereços de memória, tornando impossível o acesso directo aos mesmos. Este tipo de protecção nunca foi hackado e como tal deverá garantir a segurança da Switch. Isto quer dizer que as falhas que existiam na consola continuam lá… a questão é que aceder-lhes é agora um problema pois a posição dos endereços de memória que lidam com as situações mudam a cada arranque da consola, e tentar mudar/injectar dados alterados numa coisa que não se sabe onde vai estar é claramente um problema.

A Nintendo mudou ainda o sistema de encriptação do kernel, substituindo-o por um novo ainda mais complexo e que mais uma vez ajuda a impedir os acessos.



Mesmo o monitor de segurança está agora protegido e muda a posição do que já foi analisado, impedindo segundos acessos idênticos.

De notar que estas medidas são para manter, mas que a nova revisão da consola agora à venda possui as falhas no hardware das consolas iniciais já tapadas.

Ora quando a comunidade de Hackers se queixa é porque realmente o que foi feito foi muito bem feito. Ao ponto de os hackers virem referir que a Nintendo se excedeu nesta actualização.

Bem feito Nintendo… Esperemos que outros sigam o mesmo exemplo!



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