Afinal Ryse não se afundou. A Crytek é que meteu água, mas Ryse flutua… e bem.

Recentemente noticiámos aqui que Ryse: Son of Rome, um dos grandes exclusivos Xbox One estaria a ser alvo de grandes cortes para se adaptar ao hardware da consola. Mas agora vem-se a saber que tal não é verdade, e que a Crytek est´a fazer um excelente trabalho com o jogo. E a culpa da má informação foi apenas sua ao não divulgar a totalidade dos dados, mas apenas o corte.

Ryse foi um dos jogo exclusivos apresentados pela Microsoft, e na sua apresentação vimos um jogo a 1080p onde a personagem principal era constituída por 175 mil polígono.

Desde essa altura foi comunicado que o jogo afinal iria correr a 1600*900 com re-escalamento para 1080p, e que a personagem principal tinha sofrido um corte de 175 mil polígono para 85 mil.

E apesar de estes cortes terem sido efectivos, há uma explicação perfeitamente lógica para eles, sendo que a Crytek promete não só que o jogo final terá melhor aspecto do que o anteriormente visualizado, mas que está já a trabalhar no sentido de conseguir colocar o jogo em Full HD.

Eis a única imagem conhecida sobre aquilo que é a evolução actual do jogo face à E3 e que circula pela internet.



De acordo com o que é possível ver-se, as diferenças são gigantescas, e qualquer corte que tenha sido feito a nível de polígono não é minimamente notório. No entanto a cena em questão é de uma “cutscene”, ou seja uma cena em ambiente controlado e com liberdade de câmara onde os programadores podem usar todo o tipo de optimizações por saberem exactamente o que esperar.

No entanto, independentemente de tal, o certo é que a evolução é gigantesca, notando-se:

– Maior detalhe no céu;
– Cenário de fundo mais perfeito e detalhado;
– Efeitos atmosféricos;
– Redução do clipping existente nas layers da armadura.
– Alterações profundas aos modelos das personagens com armaduras mais ajustadas e com dimensões mais perfeitas.
– Melhorias substanciais na iluminação, sombras e reflexos.

Diga-se que não só gosto do que vejo, como acho mesmo que a perda de polígonos face ao ganho geral é efectivamente compensadora. Ryse tornou-se mais perfeito graficamente e está agora bastante mais próximo do que um título Next Gen deveria efectivamente ser. As diferenças entre as versões são como água e vinho, e o que vemos na segunda imagem é efectivamente esmagadoramente superior.

Continuo porém sem perceber o motivo pelo qual a empresa não usa LOD. Mas se a consola aguenta, dado o que vejo nestas melhorias apenas tenho de me calar pois efectivamente as mudanças parecem ter sido para melhor. Bem melhor.



É por isso de lamentar que a Crytek tenha dado a conhecer o seu slide onde anunciava o corte de polígonos, sem enviar umas imagens que mostrassem as vantagens dessa acção. E isto particularmente depois de se saber que o jogo estaria a correr a 1600*900, e de a Microsoft ter dado uma entrevista onde referia que o CPU da Xbox One teria sofrido um overclock por problema com as performances. Todas estas situações, levaram à criação de uma imagem errada que a Crytek só ajudou a cimentar.

Agora a Crytek corre atrás do prejuízo, e será apenas justo, dado o excelente trabalho que vemos ter acontecido, que noticiemos igualmente esta situação rectificando-se a imagem que se passou anteriormente. Ryse mudou, mas para melhor. Diria mesmo, estrondosamente melhor.

A empresa comunica agora que está a trabalhar no sentido de tentar chegar ao Full HD, o que serão igualmente óptimas noticias, mostrando que as empresas estão dedicadas em perceber desde já o hardware das consolas e tirar o melhor partido possível do mesmo.

 



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