A questão das vendas de consolas parecem estar decididas desde já, com a Sony a ter conseguido junto da TSMC uma produção superior à da Microsoft.
A produção de 7 nm da TSMC está já basicamente ocupada em 2021. A empresa vai dedicar 80% da sua produção à AMD, sendo que a Sony vai levar o dobro da Microsoft.
News from TW on TSMC 7N wafer customers. In Q4, AMD is set to use ~120K wafers for console SOCs, ~80K for PS5 + ~40K for SSX! This is ~80% of 7N wafers allocated to AMD in Q4. This console ramp is the main reason for lack of Zen 3 & Big Navi. https://t.co/2GLCJHwNyI
— NerdTech (@nerdtechgasm) November 27, 2020
A situação vai “prejudicar” a AMD no que toca ao mercado PC, pois o elevado volume de produção de chips para a PS5 e consolas Xbox vai afetar a produção do Zen 3, e dos GPUs RDNA 2.
Apesar de tal, a AMD não deverá sair prejudicada pois o volume de produção destes Chips garante-lhes uma receita fixa, e o ter garantido este nível de produção deverá ainda dar-lhes um bónus extra.
A Apple planeia mudar a sua produção para 5 nm em breve, pelo que tal deverá libertar parte da TSMC para produzir extra para a AMD.
Seja como for, a questão das vendas de consolas em 2021 deverá ficar decidida desde já.
Com o APU da PS5 a ocupar aproximadamente 308 mm2 de área, com wafers de 12 polegadas ou 150 mm de diámetro temos uma área por Wafer de 70 5685 mm2.
Isto quer dizer que uma bolacha pode conter 229 APUs. Se destes 200 forem funcionais, com 80 mil bolachas, a Sony consegue colocar no mercado, em 2021, 16 milhões de consolas.
Já na Xbox a coisa é bem diferente. Se assumirmos 30 mil wafers para a série X e 10 mil para a série S, com a série X a ter uma área de 360 mm2 e a série S a ter uma área de 197 mm2, temos 196 APUs por wafer na série X e 358 APUs na série S. Se assumirmos 175 APUs funcionais por bolacha na série X e 320 por bolacha na série S, a Microsoft poderá colocar no mercado 5.25 milhões de consolas série X e 3.2 milhões de consolas série S, num total de 8.45 milhões de consolas.
Sendo este valor pouco mais de metade do que a Sony pode colocar no mercado, este poderá começar a ficar definido logo no primeiro ano. E torna-se claro que a aposta da Microsoft será no Xcloud em diversas plataformas, em detrimento da consola. Porque uma coisa é certa: Se a Microsoft conseguiu menos bolachas na TSMC não foi por falta de capacidade financeira.
Quando Phil Spencer refere: “We are absolutely very, very much focused on gaming, and ensuring that all the 3 billion gamers around the world get the best content…”, certamente não é com esta produção de consolas Xbox que os pretende alcançar, o que deixa no ar a questão se a aposta da Microsoft está focada na sua consola.
Hehe, lendo o título do artigo e mais ou menos na metade eu já sabia que o foco da ms realmente seria o xcloud. Pimba, no final vc aponta o xcloud 😅
Fico pensando se ms quer tanto atingir um público tão grande pq n virou publish? Venderia para todos as plataformas e lucraria infinito.
Lado ruim dela sair do mercado de consoles é que a Sony n teria rival já que a Nintendo segue em outra vibe.
Nintendo com somente Sony poderia voltar a fazer consoles de mesa para concorrer com a Sony.
A Microsoft lucraria absurdos se mantivesse seus planos de agora com consoles, PC e Streaming + jogos no PlayStation e Nintendo.
Seria o cenário perfeito para ela crescer absurdamente em detrimento de uma boa queda na venda de seus consoles visto que para jogar os Forzas/Halo/Gears/Ori não mais se precisaria de um Xbox. Quem tem PlayStation ficaria satisfeito também com tal suporte, acolheria de muito bom grado as franquias do Xbox. Seria fenomenal pra todos
Eu não percebo qual é a ideia de estar sempre contra a ideia da microsoft para a sua secção Xbox, eles se venderem consolas, tiverem o Xcloud e o gamepass no pc o que é que isso afecta o resto? Nada, a Nintendo tem a sua visão, a Sony a sua, a Microsoft não pode?
Pah… Eu é quem gostaria de saber o “porque sempre a culpa é do mensageiro e nunca da mensagem!”
Há algumas vezes o próprio Mario já disse ser a Xbox 360 sua console preferida de sempre..
Mas olhe lá que ninguém além da Microsoft há de saber o porquê de a Xbox One ser o que foi e muito menos de Séries X ser o que ela será ou não…
Agora se tu achas que esta tudo muito bem, que bom que está do teu agrado, mas lembre-se que dos 87 mil milhões de pessoas que compraram a 360 pouco mais da metade comprou uma One… Será que esta visão de abraçar tudo e todos está realmente a ajudar Xbox, ou talvez a Microsoft a produzir jogos de qualidade como na 360 é uma melhor valia frente aos seu concorrentes???
Mas veja lá o problema não é não fazer o que ela também fez na 360, são somente os jogadores a querer uma console com jogos, sem as diferentes desculpas que vão mudando conforme a geração…
Olha teremos o Xcloud.. Teremos o direct Xl.. Teremos o One X.. Teremos o gamepass.. Teremos o poder.. Teremos o Series S.. Teremos as ferramentas..
Até a Santa Trindade se foi, nem Halo nem Gears nem FORZA.. Mas o problema da Microsoft e o seu dinheiro infinito é o Pcmanias ;/
Esse teu comentário foi meio exagerado. O usuário Rui não pode se expressar? Ele apenas questionou porque tantas matérias negativas em torno do Xbox. Você vai toda vez preparar um enorme discurso cheio de suposições, especulações, críticas, se alguém entrar aqui elogiando o Xbox? A Gamepass? Ou algum produto da Microsoft?
Você já leu os outros inúmeros comentários do @Rui a criticar o Pcmanias?
E voltando ao assunto, há uma coisa que realmente não entendo, prefere ver as coisas como elas realmente são, ou prefere que o site não faça as críticas?
Porque aqui há um empasse, ou você aceita que a Microsoft e a Sony a Nintendo e tantas outras empresas tem seus erros… Ou simplesmente é melhor ir ver outras páginas!
Eu li as inúmeras matérias sobre o Horizon que era exclusivo e agora está no PC e fiz como você disse os meus textos..
Também li as críticas a Sony prometer jogos de nova geração em traillers para depois sabermos que estes eram de cross-gen e também fiz meus textos…
A Sony errou feio na PS4Pro eu mesmo, que comprei a minha PS4 AMADORA no começo de janeiro de 2014 fiz as minhas críticas e ficamos quase uns três meses a discutir o porquê de tamanha canalhice por parte da Sony…
Mas vá lá e olhe, eu critiquei a Sony e não o Pcmanias…
Diferente do colega que todas as vezes como se diz no Brasil vem “passar pano” para a empresa de um trilhão de dolares e criticar o site que nos noticia o que se passa tanto do lado azul quanto do lado verde!
Se ainda quiser debater estou aqui todos o dias, e como estava no seu comentário eu te digo a diferença entre opiniões e fatos… “, na minha opinião o América-MG é o melhor time do mundo, mas eu não saio por aí a reclamar que os sites de notícias de esporte o estão a perseguir por ele estar na Série B 😬”
Rodrigo…
Como dono do website refiro duas coisas:
– Os artigos de opinião deste website refletem uma forma de ver o mercado e o seu futuro. São opinativos sobre o futuro, mas apoiados em dados do passado e do presente, estruturados, comprovados com outros exemplos, e não apenas baseados no “eu acho que”, ou qualquer tipo de preferência sobre marcas.
– Os artigos sobre hardware são baseados em pesquisas, análises, comparativos, e acima de tudo muita experiência e muitos anos a lidar com hardware. Não são opinativos, e tentam de forma séria dar a entender e a perceber às pessoas o funcionamento das coisas. Naturalmente lidando com tecnologias novas, muito do que se diz é baseado em teoria, e as coisas uma vez colocadas a funcionar na prática podem não ser bem como as teorias apontam. Mas seja como for, isto demonstra que se tenta fazer uma análise séria das coisas, e felizmente, desde 2011 que as nossas previsões nesse aspecto tem vindo a ser precisas. Estivesse eu no lugar de um cliente que requer informação e adoraria conhecer um website como este.
Agora o que me parece que se confunde aqui é a mensagem com o mensageiro.
A PCManias não tem culpa das escolhas de hardware das empresas. Não tem culpa das suas políticas, das suas atitudes, do uso de Marketing, das promessas cumpridas ou por cumprir. Aqui relatamos de forma critica as situações que vão ocorrendo ao longo dos anos. E não temos culpa que a Microsoft basicamente fale todos os dias, prometa todos os dias, falhe no que promete, e se enterre constantemente.
A única coisa que posso dizer é que lidando com este website desde 2000 e com análises mais profundas às consolas desde 2011, estou revoltado com as atitudes dos fans da Xbox. Atacam, enxovalham, tentam desacreditar, fazem ameaças físicas, atacam-me o website, e mais recentemente até me desejaram a morte pela minha infeção de Covid, agora 100% superada.
Nesse sentido não te admires se não tenho pachorra para paternalismos. Estou saturado da ingratidão. Se pesquisares a PCManias verificarás que nunca, mas mesmo nunca, disse que a Xbox era um mau produto.
E não o disse porque tenho problemas em dize-lo. Porque se fosse, podes apostar que o diria. Nunca o disse porque acho que o produto vale o que custa, e que satisfaz quem o compra.
Agora em análises comparativas, é minha opinião e a de 114 milhões de compradores de consolas, que a oferta da concorrência é superior.
Se estou errado, e entendem qualquer tipo de parcialidade ao, mais uma vez, prever e acertar naquilo que são as preferências de mercado, então questiono seriamente se serei eu que estou mal, ou se o mal está em quem pensa isso de mim.
Que me digas que sou, por vezes, curto e grosso, sim sou!
Quando estás a liderar um grupo de homens no trabalho, onde há decisões a tomar, e opiniões diversas, eu ouço as partes, os argumentos, e decido. E daí para a frente tenho de ser firme na decisão, sendo curto e grosso quando quem discorda me vem repetir argumentos que ou sei não serem exactos ou já ponderados. Isso definem firmeza e liderança, e no trabalho é o meu ponto forte (mesmo os colegas com quem debato elogiam isso), e algo com que lido diariamente, tendo de me impor.
Aqui a coisa é algo semelhante. Eu discuto com vocês nos comentários as coisas, algo que não precisava de fazer (e participo em fóruns, a maior parte deles fechados, onde discuto com pessoas da área estás situações).
Ouço argumentos, contrapontos e debato. Aliás até alterei artigos porque me convenceram de algo. Nesse aspecto o Bruno (onde andas pá… Aparece, tenho saudades dos teus argumentos), era das pessoas que mais me fazia refletir. Ele tinha argumentos fabulosos, sabia discutir como um adulto, e fez-me refletir muitas vezes. É um leitor que é uma mais valia.
A única coisa onde ele pecava por vezes era não ter a minha pachorra. E não conseguia deixar de responder. Nada de anormal, eu também já fui assim, mas o tempo e a necessidade mudou-me.
Daí que sinceramente não vejo aqui artigos anti Xbox ou pro PS. Vejo análises sérias e ponderadas ás notícias e realidades do Gaming. Agora o que me parece é que há quem não goste da mensagem… Mas sobre isso, há que se ter a consciência de se perceber que eu sou apenas o mensageiro… As atitudes, realidades e decisões aqui debatidas não são criadas por mim.
o Shin também nunca mais comentou aqui. Era um leitor que tinha argumentos técnicos interessantes, mas não participou mais.
Sim, é verdade… mas refiro o Bruno pois ele tem um historial muito grande… Sinceramente nutria amizade por ele.
Xiiii, aqui vemos o primeiro apaixonado por Xbox migrando para ser apaixonado por serviço. Ou seria um apaixonado pela Microsoft?
Ele apenas questionou porque tantas matérias negativas em torno do Xbox. Isso já o torna um apaixonado pela Microsoft? Você é apaixonado em criticar quem gosta dos produtos da Microsoft?
Eu concordo com o @Andrio. É muito ruim para o mercado (leia-se concorrência) não termos uma aposta forte da MS nas consolas.
Mas eu ainda tenho esperança que virão bons frutos da SX a partir de 2022. Mas a longo prazo fica mesmo a impressão que o mercado de consolas é descartável para a MS.
Quem inventou on line pago com “servidor” p2p, o console é o servidor, foi a MS.
Hoje até a Nintendo tem isso.
Então não vejo esse “fim do mundo sem a concorrência da MS”.
Nós últimos 10 anos também não vi a MS produzir um GOTY para “desacomodar a Sony para produzir um concorrente”
Lembrando que God of War 1 teve aqueles gráficos para mostrar o que o PS2 podia fazer frente ao Xbox original.
Então saindo a MS abre espaço até para a Nintendo voltar a concorrência.
Ela já está tendo alguns ports de third com o tablet, com um console convencional aposto que ela iria receber 90% dos multis simultâneo com o PS6
Lembro que uma vez o Shin falou isso comigo, Deto! A MS apostando em tudo e não enfatizando seu console, abre portas para a Nintendo entrar com hardware de ponta novamente, porém creio que não há de acontecer, pois a Nintendo fatura muito com o switch e não quer ” largar o osso”.
Nem tem porque largar o osso. Chega a ser bizarro a quantidade de consoles vendidos na terra do sol nascente; o Ps5 não deu nem para o cheiro. O problema da Nintendo não é nem utilizar tecnologia de ponta, mas não utilizar tecnologia atual. Um switch com tegra X1 podendo ser lançado com o tegra X2 foi um clássico exemplo. Uma parceria Nvidia/Nintendo promovendo os 7nm ou quem sabe os 5nm poderia andar a par com um Series S, beneficiando imenso com as third da nova geração.
Realmente, Daniel!!!! Tenho curiosidade pra ver qual será o próximo passo deles.
Não acho que é o fim do mundo, mas seria uma grande perda para o mercado de consolas de mesa. Eu acho que concorrência nunca é demais. E sempre é bom ter opções diferentes.
Sobre a Nintendo… é possível. Mas isso seria apenas uma esperança, nada indica isso. Mesmo porque ela está muito confortável na posição em que está hoje. Imagina o investimento para entrar nessa briga com a Sony. Mais fácil uma Apple da vida tentar a sorte no vácuo que a MS deixaria.
No primeiro ano dos novos consoles o Xbox tinha vendido o mesmo que o PS4?
Quanto o Xbox one e 360 venderam no primeiro ano?
Que eu lembro teve pouca diferença entre as vendas de xone e PS4 no primeiro ano.
Se a MS já projeta vender metade agora, imagine no meio e final da geração… Última geração da MS de console e essa produção já indica eles falando em 2024 “vender consoles é anti consumidor, pro consumidor é aluguel de streaming”
Quantos consoles são vendidos em um ano?
A PS4 vendeu 17 milhões no ano passado. A PS5 não se sabe quanto venderá, mas a procura é louca. Acredito que a consola possa vender 12 milhões no primeiro ano (um tiro, e muito no escuro, especialmente no pós covid), e com 16 milhões de chips produzidos, os stocks garantidamente nunca vão quebrar e se a procura aumentar haverá como responder.
Não acho dificil, em menos de 1 mês só no Reino Unido foram vendidos mais de 900 mil PS5
A Sony planeja vender mais de 10 milhões de ps5 até abril (6 meses no mercado). Então aedia que bisc para o primeiro ano é em torno de 20 milhões de consoles.
Não sei qual é o problema na visão da microsoft, como se ela fosse obrigada a agir como a sony.
Eu gosto da visão da microsoft com suporte ao PC e agora com o XCloud que chegou no brasil, não sei qual é problema da Google com o Stadia que ainda não chegou por aqui, eu sei que a estrutura de internet no brasil é um completo lixo mas se a Microsoft conseguiu porque a Google que ao meu ver esta a frente de todas a nivel de tecnologia não consegue.
O problema da visão da Microsoft é que ela compete num mercado onde as suas práticas não são as normais. Ela entrou no mercado e não conseguido tomar o mesmo, aposta em modifica-lo de forma a conseguir uma liderança.
Ora o problema para a maios parte dos utilizadores é que ninguém quer que a Microsoft mude nada. As pessoas querem o que a Sony e a Nintendo lhes oferece e não aquilo que a Microsoft quer impingir.
E não tenho problema em usar as frases pois pessoalmente um mercado sem posse e com pagamentos mensais não é algo que me interesse, sendo que deixaria o gaming se a coisa evoluísse nesse sentido.
Mas o pior aqui são os fans da consola… Acreditas mesmo que se as vendas foram metade da PS5 o nível de suporte, de cuidado de otimização será o mesmo?
Isso deixará os fans dececionados, pelo que a falta de foco na consola é, a meu ver, e este website reflete a minha perspetiva, preocupante.
Tu se gostas daquilo que a Microsoft faz, provavelmente não vens do tempo da PS1 ou anterior, e eras jogador PC que se mudou à uma ou duas gerações para a Xbox… Estou errado?
Na geração passada o One vendeu menos da metade que o PS4. A MS deixou de dar suporte? Pelo contrário, escutou a comunidade, fez vários jogos, comprou vários estúdios, fez um trabalho muito bem feito de retro e otimizações, lançou um console mais potente que a concorrente e também o GP. É claro que ela tem interesse nesse ramo e que culmina em uma aposta maior que só em consoles. Na realidade, mesmo que os consoles não sejam prioridade, vejo perspectivas melhores para eles que se a MS fosse mais uma que fizesse o mesmo que a Sony. Se as vendas e receitas dos jogos de Xbox ficassem restritas ao seu console e essa fosse sua principal estratégia, uma falha poderia significar a descontinuidade nos investimentos no ramo.
Com mais dinheiro, se pode investir em mais jogos, mais estúdios e melhorias em geral.
A propósito, não vejo nenhum motivo razoável para uma pessoa que joga principalmente no PC (ou em smartphones) temer qualquer das mudanças que a MS propõe, porque elas são benéficas, ou, na pior das hipóteses, apenas mais uma opção. O motivo de receio no caso dos consoles existe e é razoável, como já comentei anteriormente.
Não tem problema algum… O problema é pro cara que compra Xbox esperando um suporte decente para o console, ainda mais quando a empresa vende poder, e a Microsoft mostrando que não vai fazer isso. Se precisar chutar os users de Xbox para lucrar bilhões, ela vai. Já está fazendo isso né!!
Sempre que vejo as comparações entre as propostas das plataformas da Sony e MS, penso que isto já não é possível dadas as diferenças que se acentuaram desde a época dos consoles PS3/XBOX360. A MS continua na proposta de abranger tudo ofertando na forma de serviços. A Sony segue no modelo tradicional.
Então quando
se compara vendas de consoles já não estamos comparando laranjas com laranjas,
quem é fan extremado de um console e deseja ver a melhor performance e gráficos
tem que atentar que as desenvolvedoras tendem para o equilíbrio entre
plataformas (até para não sofrerem pressão),
mas quando isto não é possível as diferenças ficam evidentes.
Só podemos comparar performance/gráficos/gameplay quando a Sony e MS
fazem os seus próprios jogos usando ao máximo os seus recursos, mas ai entra a questão que a MS com a proposta de atingir o número máximo de dispositivos possível e meios como cloud, não tem como garantir a qualidade no máximo. Diante deste cenário discutir quem vende mais consoles ou vende mais jogos ou ganha a geração é sem sentido, a não ser que seja para alimentar guerra de consoles. Enquanto isto a Nintendo vende muitos jogos e muitos consoles com gráficos que não são o top.
O problema me parece ser mais amplo do que uma questão de querer ou não comprar os chips. Muitos componentes estão enfrentando uma escassez de oferta, não só chips de consoles, mas CPUs e GPUs também. Não só pelo aumento da demanda, como por outros fatores, como os efeitos da pandemia, problemas logísticos, de produção e até escassez de matéria prima em alguns casos. Se a Sony quisesse vender 20 milhões de PS5 ano que vem, por exemplo, não conseguiria, por menor produção, a menos que essa fábrica produza mais ou que compre de outro lugar.
Sobre a estratégia da MS, me parece muito claro que desde o ano passado ela não mais prioriza os consoles, mas sim tem um plano mais amplo, que abrange também os consoles, até mesmo para ter onde voltar se der errado. Se isso é bom ou ruim, nessa altura, é só especulação. O fato é que a indústria tradicional dos consoles é limitada e gera menos lucro e receita que a mobile e de PCs. Algo precisa ser feito.
Eu particularmente gosto da maioria das mudanças que ela está fazendo na indústria.
Eu estava cá quando apareceram os DLC… Era mais jogo por mais uns cobres. Uma forma porreira de se ter algo mais num jogo que se gostava.
Até que a determinada altura se percebia que o DLC já estava no disco… Estava era bloqueado e fazia parte do jogo inicial.
Estava cá quando alguém apareceu com uma ideia porreira de vender armas nos jogos. Era uma forma de se evoluir mais depressa, especialmente nos jogos de grinding para quem não tinha muito tempo.
Infelizmente o que vi foi um negócio de micro transações a crescer em torno disso. Jogos pay to win, e bloqueios ao jogo desbloqueados com dinheiro.
Estava cá quando vi aparecer uma rede paga para as consolas. Eram 10 euros por ano e com esse dinheiro criava-me uma infraestrutura melhor.
Atualmente essa rede custa 60 euros, e em alguns casos é obrigatória. É agora apenas uma das muitas coisas que querem que paguemos mensalmente.
Daí que quando se acenarem com a cenoura… Tenta ver o que pode advir daí… E eu serviços… Quero-os longe, pois não vejo nada de bom…
E também vimos a Microsoft falar oficialmente que jogos single player iriam morrer. Que o futuro era o multiplayer sem história. Sorte nossa que a microsoft nao é dona da indústria de consoles, pois se fosse eu já teria mudado de hobby. Se tem gente feliz com o caminho que a MS tá trilhando, blza, só não me bote nesse bolo. Eu gosto é de jogos interessantes, muitos com narrativas e lore ricas e pra jogar sozinho! Algo para o público adulto mesmo.
Quando a MS disse que os jogos single players morreriam? Existe um jogo SP narrativo sendo produzido pela The Intiative e o Phil inclusive mencionou que deseja mais jogos SP first party. Os third party SP existem aos montes e só ganharam força nesta geração.
Eu estou feliz com o caminho que a MS está trilhando porque está comprometida com jogos, não vejo nenhum risco real de ela tentar impor um gênero (pelo contrário, está apostando em todos) e tem um custo benefício imbatível. Mas, para ser sincero, um futuro sem consoles me assusta um pouco. Pra essa geração, espero que ambas vendam muito bem, com uma diferença de unidades entre elas semelhante à geração PS3/360. É o melhor para a indústria.
A Microsoft fartou-se de repetir que os jogos single player não eram viáveis. Aliás olhando para a oferta deles na geração passada, vês pouco ou nada de single player. Quando muito tens Multi com campanha, mas a componente multi está sempre presente.
https://gearnuke.com/microsoft-difficult-to-make-triple-a-game/
https://comicbook.com/gaming/news/microsoft-says-its-difficult-to-make-single-player-aaa-games/
Quando a Sony provou o contrário, a Microsoft veio referir que afinal estava comprometida com o single player….
https://www.pushsquare.com/news/2017/10/microsoft_says_single_player_games_are_becoming_complicated
Li todas as entrevistas e não vi nem de longe alguma remota menção à inviabilidade do single player, ou ainda pior, uma sentença de morte dele. Nem sei como alguém poderia interpretar desse modo, quando os entrevistados foram bastante parcimoniosos e disseram basicamente que sempre existirá espaço para esse tipo de jogo, mas que na visão deles, existe uma tendência para jogos multi e a MS estava mais alinhada nesse sentido. Isso considerando que o Xbox tem desde o nascimento raízes fortes no multiplayer e claramente preferência por esse tipo de jogo, assim como o Playstation e Nintendo têm preferência por SP. É uma questão de visão de mercado, a da MS é e sempre foi essa e não existe o menor problema nisso, assim como a Sony considera insustentável o modelo do GP no Playstation. Acho que estão a ver fantasmas, a ponto de temer situações inexistentes e culpar a MS. Existem inclusive alguns jogos first party muito recentes focados no SP, como Ori, Tell me Why e The Outer Worlds. Os entrevistados comentaram também o óbvio, que os custos de produção são crescentes e que se torna cada vez mais difícil fazer um jogo puramente single player sem um plano de conteúdo ou serviço, que são basicamente as DLCs, diferentes versões ou algum conteúdo adicional como loot boxes ou helix credits. Eu adicionaria que um jogo SP nunca fará tanto dinheiro quanto um Online do GTA V ou Fortnite, mesmo vendendo 20 milhões de cópias. É a realidade pura e simples, o que não desabona os jogos SP.
Apesar de ser relativamente novo, jogo desde a geração do PS1 (tendo jogado antes em um Mega Drive) e eu também vi isso tudo acontecer. Talvez todos esses fatores somado ao aumento do custo para ser gamer me deixaram desludido com o modelo tradicional proposto pela Sony, cuja tendência é só piorar. O Xbox trouxe inovações interessantes com potencial de mudar essa perspectiva e eu concordo com a filosofia dela. Disso tudo, ela tem culpa apenas nos serviços online.
Eu não sou contra inovações Finn. Eu não sou contra serviços como o Gamepass, nem contra serviços como o Xcloud. Acho que eles têm lugar e devem existir.
O que discordo é que esses serviços sejam apresentados como a Microsoft os apresenta, ou seja, alternativas que te dão tudo por pouco dinheiro, e que dessa forma deixam pouco interesse ao modelos clássico.
Porque a coexistência é uma coisa… E isso vejo com bons olhos… Alternativas ao gosto de todos!
Mas quando começas a querer oferecer os exclusivos, a querer meter jogos recentes no serviço… Matas o interesse no modelo clássico. E a imagem que passa vinda da Microsoft é que, não conseguindo impor-se no modelo clássico, o quer matar, levando as pessoas para os serviços, onde ela está à frente.
E esse modelo não só não vejo como algo sustentável, como não me interessa pelos riscos que traz ao mercado clássico do qual eu gosto e quero seja mantido.
Eu entendo, é uma questão de opção pessoal de cada gamer. Eu nunca poderia deixar passar a oportunidade de jogar todos os jogos first party do Xbox e vários outros do meu interesse por um valor irrisório comparado ao valor de cada jogo, os meus interesses (do consumidor) sempre vem em primeiro lugar.
Quanto ao restante, já discutimos essa questão, eu penso ser descabida a suposição de que o GP poderia se substituir totalmente ao modelo tradicional, porque depende dele e não se pretende autosuficiente (nem nunca se pretendeu) para toda a indústria de games. Quando e se o modelo tradicional morrer, isso significará também a morte dos consoles.
Finn… Se tens um restaurante e serves diárias, se os teus melhores pratos caírem nas diárias, esquece teres clientes a pagar full price por uma refeição.
O Gamepass cria esse risco, o de aniquilar o mercado clássico.
Não é difícil perceber isso.
Desculpe-me pela demora na resposta. Mário, pensei mais a respeito dos teus comentários e entendo perfeitamente onde queres chegar. A forma como a MS se comporta é extremamente agressiva, o modelo de negócios da MS parece ser inviável a Sony (como ao restaurante do exemplo), o GP é muito amplo, com possibilidades enormes de acessibilidade e alcance de mercado. Não à toa, a Sony lançou o Plus collection, que é fantástico, mas passa longe de ter tanto valor como o GP.
Não sei (e ninguém sabe) se esse modelo agressivo da MS funcionará e se no futuro se tornará padrão. O fato é que a Sony não é uma empresa qualquer, é a empresa que “venceu” 4 das 5 últimas gerações de consoles, não existe razão para passar a mão em sua cabeça porque a MS entrou forte no mercado e o modificou a seu favor. Não havendo uma prática ilegal, como dumping, deixemos o mercado se regular sozinho, como sempre ocorreu na história da tecnologia.
E se estiveres certo e isso acarretar na morte do modelo tradicional?
Bom, eu não vejo como o modelo tradicional pode morrer, a menos que também morram os consoles e PC Gamers e se torne tudo streaming, mas se o modelo tradicional significa um modelo elitista e com alcance bastante limitado, que fica a cada geração mais caro e com práticas mais abusivas, no qual os jogadores compram em média apenas 10 jogos por geração, então não terei o menor remorso de ter contribuído. Isso vindo de um consumidor bastante acima da média, que compra pelo menos uns 30 jogos físicos por geração (sem contar os digitais) e 2 consoles.
Quando entro na store do meu One X e depois entro na Store do meu PS4 Pro e comparo a quantidade de jogos caros na psn e que estão disponíveis no GP, me lembro do porquê ter feito essa decisão. Eu ficaria ao lado de qualquer outra empresa que promovesse uma mudança tão benéfica ao consumidor, fosse Sony, Nintendo, Google ou Amazon.
Está chegando o dia de jogar Cyberpunk 2077, um jogo que levou muitos anos a ser desenvolvido e que trás muita qualidade e conteúdo pelo que tem sido mostrado, é um jogo excepcional. Eu prefiro jogar um jogo desse nível e esperar anos, enquanto a Rockstar e outras grandes empresas lançam os seus super games como GTA V que jogo até hoje e aguardo o 6, o próximo God of War, o próximo Horizon enfim a próxima grande franquia da Sony, invés de jogos descartáveis ou pay to win.
A Microsoft quer muito empurrar os jogos descartáveis e medíocres, e a prova disso são os jogos que eles tem lançado, até o Halo saiu com baixa qualidade, na época do 360 não era assim, Halo era um evento, então eu não apoio de jeito nenhum gamepass ou serviços pois é o maior exemplo de barato saindo caro, caríssimo até. Vai até mais longe que isso, mas eu não sou o melhor em explicar nada.
Por mim podiam fracassar logo e entender que a maioria dos jogadores quer mesmo, são grandes jogos e se dedicarem a isso.
Agora um pequeno momento de humor mas que tem sua parcela de verdade…
PlayStation e seus jogos, são como o Superman..
Xbox e seus jogos são como o Capitão Pátria :p
Quem assistiu The Boys (série da Amazon Prime) entenderá
Bom, os jogos são uma questão subjetiva, existem gostos distintos. Há quem prefira jogar Sea of Thieves a um GOW, por exemplo (não é meu caso).
Excetuando-se o Crackdown 3, todos os jogos recentes da MS são relativamente bons, entretanto realmente a MS deveu muito em jogos nesta geração em comparação com o PS4. No entanto, eu vejo uma perspectiva de muita melhora com o GP e com os vários estúdios novos da MS. É uma visão oposta a sua de que ela está “empurrando jogos descartáveis e medíocres”, que nesta categoria eu só poria o Crackdown. Muitos jogos recentes também ganharam uma otimização fantástica, como o Ori, Forza Horizon 4 e o Gears 5. Isso não aconteceria se a MS não tivesse preocupação com seus jogos.
Não só Crackdown, mas também Bleeding Edge, State of decay, Battletoads, aquele beta Grounded e até mesmo Halo.
No fim das contas só Gears 5 (que é um joho mediano) e os Forza aproveita. Os Forza aliás são os unicos que considero de alto nível.
Sea of Thieves a mim é um jogo muito fraco, mas vou respeitar.
E ainda vem a pior parte; todos estão no PC até onde eu sei. Se a Sony coloca os jogos dela no PC, a mim o PlayStation já não vale mais nada, depois que Horizon foi pro PC… Minha confiança na Sony caiu 50%, se mais um fosse, como God of War, minha nova geração seria uma RTX com certeza, então pode perceber minha opinião sobre o Xbox.
Deixa que te diga Finn, que sinceramente, a nível de preços, quem me dera que as coisas fossem mais baratas. O mercado clássico é caríssimo, e está longe de ser a melhor escolha.
A grande questão é que ele é o único que te oferece garantias de posse.
Repara no presente caso da PS5. Consolas banidas e um investimento no lixo.
Claro que este é um mau exemplo. Aqui as pessoas tentaram aproveitar-se do sistema, mas onde quero chegar é que, a partir do momento que dependes do online para algo, ficas à mercê de terceiros.
Se a empresa tiver problemas, perdes tudo.
Se a NET tiver problemas, não podes aceder.
Se um hacker te hackear a conta, perdes tudo.
Se os jogos forem retirados do serviço, perdes acesso.
O modelo clássico tem a virtude que o que tens é teu… E 20 anos depois ainda é teu, acedes e jogas. Não ficas dependente de milhares de fatores que te podem roubar o acesso. E mais do que isso, pagaste uma vez e acabou, não tens de pagar novamente para jogar naquele momento.
Daí que o que crítico na Microsoft é a agressividade, não as apostas.
Quando dás tudo no Gamepass roubas o interesse de as pessoas pagarem full price. Se eu por 120 euros ano tenho direito a todos os exclusivos e mais 200 jogos rotativos, porque motivo hei-de pagar 70 euros por cada jogo?
Isto cativa e atrai. Mas com a penalização que não gera o mesmo dinheiro.
Se tu vendidas refeições a 25 euros as diárias a 5 requerem 5 pessoas para dar o mesmo lucro. Mas a questão é que se as diárias se tornarem populares e toda a gente comer aí podes começar a pensar em subir o preço pois a alternativa morreu e as pessoas ou aderem… Ou não tem.
Este é o worst case scenario, mas um que vejo como possível. Um que não quero. E por isso sou contra estes serviços pois ao longo dos anos já vi muito vício a instalar-se na indústria, e se eles podem ir buscar 1000, certamente não se contentam com 100. Disso não tenhas dúvidas.
Até a geração do PS3/Wii/X360 eu tinha esse mesmo pensamento e uma aversão aos jogos digitais, mas me desiludi com a geração seguinte e nesta. A posse ficou tão relativizada quanto alugar jogos digitais, porque a tendência se inverteu e hoje os jogos na versão digital vendem tanto quanto ou até mais que as versões físicas. A própria Sony, que se apresentava como o baluarte da tradicionalidade, se rendeu a uma versão totalmente digital de console. Os discos físicos desde a geração passada não mais rodam nos leitores, apenas são lidos brevemente para baixar o jogo e muitos requerem acesso a internet para validar a tua cópia ou atualizar, sem o que não podes jogar.
Quanto a tua pergunta, eu diria que é a mesma situação de um cinema. Se queres assistir a um filme recém lançado, tens a opção de ir até um cinema e pagar para isso o valor de um ingresso que é equivalente a uma assinatura mensal de serviço de streaming, com milhares de outros filmes e séries. Se não quiseres, tens a opção de esperar o filme em questão chegar ao serviço de streaming ou podes comprá-lo ou alugá-lo (física ou digitalmente) antes disso. Existe público para as duas categorias e a menos que a MS passe a incluir em seu serviço jogos de terceiros no lançamento, eu não vejo porque uma pessoa deixaria de comprar um jogo AAA como Cyberpunk, para assinar o GP, se o que ela deseja é jogar um jogo AAA no lançamento e sabe que o GP não o terá por pelo menos um ou dois anos e corre o risco de não acontecer em um futuro próximo.
O Cinema é uma experiência social, visual e auditiva. Nada a ver com um aluguer de um filme.
E não podemos ser utópicos a pensar que será possível ter-se sempre todos os jogos online e disponíveis, especialmente com a evolução do hardware e software que criam incompatibilidades.
Realmente não é uma comparação tão boa, mas a ideia é a mesma. Não vejo como alguém que prefere ter a experiência no período de lançamento iria optar por pagar em vez disso um serviço de streaming com filmes/jogos mais antigos e que não inclui o que se quer.
A questão da incompatibilidade é complicada, mas é um esforço necessário se se pretende adotar jogos digitais. A MS está se saindo muito bem nesse aspecto, com uma retrocompatibilidade quase total (só não é total por questões contratuais) com todos seus sistemas. Já no lado da Sony, é preciso comprar um PS2, um PS3 e um PS5 para se ter acesso a todos os jogos.
Vamos ver se a Sony não vai conseguir vender 20 milhões no primeiro ano de vida do console. A projeção deles é vender mais de 10 milhões em 6 meses (até abril). Com mais 16 milhões de console produzidos, isso aí vai acima dos 20 milhões.
O que eu quis dizer é que se houvesse uma demanda extraordinária por 20 milhões de PS5 em 2021, a Sony provavelmente não conseguiria atender. O Mário fez uma boa previsão e estipulou cerca de 16 milhões de unidades fabricadas em 2021. Isso se deve a uma certa escassez de componentes eletrônicos. De qualquer modo, a quantidade produzida deve ser suficiente para o PS5 e talvez seja pouca para os Xbox Series.
A teoria da curva de adoção de tecnologia de Rogers ainda é uma boa teoria para se analisar o ciclo de adoção de um produto e os consoles geralmente não escapam à regra. Basicamente, quem compra um produto nos primeiros meses de vida (ou antes) é inovador e quem compra posteriormente é early adopter. O pico se dá na maioria inicial e na maioria tardia. Quem compra no primeiro ano geralmente são early adopters. No primeiro ano o PS4 vendeu 10 milhões de unidades e no pico (da maioria inicial ou tardia) chegou a vender 23 milhões. Ou seja, a maioria apenas compra um produto novo quando está mais maduro e/ou quando está mais barato. Provavelmente os consumidores só irão mudar em massa para a nova geração quando os consoles começarem a ter queda de preço ou quando aparecerem os jogos para a nova geração, daqui a uns dois anos.