A falta de orientação e foco no pretendido é um mal que assola não só a Xbox, mas toda a Microsoft. E o não deixar as apostas irem até ao fim, pela necessidade de obtenção de lucros a curto prazo acabam por afetar todo o negócio.
Olhando para o estado atual da Microsoft, vemos que esta se encontra na linha da frente na luta pela nova “revolução” no que toca às ferramentas de IA, sendo que o seu Copilot é um bom exemplo.
Incorporado na sua infra-estrutura Azure, o Copilot e outros modelos de linguagem semelhantes permitirão acelerar a velocidade de geração de código e produção de ativos artísticos, permitindo novos modelos de negócios, alguns dos quais potencialmente diferentes de tudo o que até hoje conhecemos.
Mas apesar do entusiasmo da liderança da Microsoft quanto à IA, o que não se tem falado é como a Microsoft poderia estar muito mais à frente nesse campo se Satya Nadella e a equipa da Microsoft não tivessem tomado, nos anos anteriores, uma série de decisões desconcertantes e que se podem agora considerar mesmo míopes face ao que estava para vir.
Vamos olhar um pouco para trás e tentar ver algumas dessas decisões.
Talvez a mais flagrante de todas as decisões mais recente tenha sido a morte do Windows Phone, com a consequente entrega de um duopólio móvel à Apple e à Google, bem como a redução do investimento na Xbox durante anos que levaram à atual situação da divisão.
Os smartphones atingiram atualmente ume posição de elevado relevo e uma plataforma como o Windows Phone teria sido uma rampa de lançamento extremamente relevante quer no tocante à venda de hardware, como software, serviços e entretenimento e jogos.
A Microsoft, que tenta agora, de forma desesperada penetrar nesse mercado usando as plataformas concorrentes, mas caso não tivesse morto o Windows Phone, teria aqui uma excelente oportunidade de penetrar bem mais facilmente no mercado, e quem sabe até obter uma quota considerável no mesmo.
Da mesma forma é lamentável que certos produtos Surface que surpreendiam pelo seu design acabassem cancelados.
No fundo a grande consistência que temos visto vir da Microsoft é infelizmente na sua inconsistência.
Basicamente, ao longo dos anos a Microsoft falhou na conquista de clientes, algo que assombra a empresa, mas o certo é que ela parece não aprender nada com esses erros.
Vamos olhar para um exemplo de uma ideologia integrada da Microsoft que tanto prometeu e que, como vem sendo apanágio, acabou em nada.
Voltemos então a 2015 onde, cercado por hologramas, o CEO da Microsoft, Satya Nadella nos preparava a revelação do HoloLens.
Aqui Satya dizia no seu discurso: “Queremos passar de utilizadores que escolhem o Windows porque precisam do Windows, para pessoas que escolhem o Windows porque amam o Windows. Esse é o nosso objetivo.”
Pode-se pedir mais do que isso? Esta é uma frase inspiradora. E Satya parecia compreender onde é que a Microsoft falhava e como alterar as coisas.
Basicamente Satya tentava cativar os utilizadores com tecnologia de ponta que tinha como pano de fundo os dispositivos moveis Windows, e os Surface, complementado pelo ecossistema de jogos e entretenimento que era a Xbox. Este era um produto que se conjugava perfeitamente com aquilo que é a Microsoft e parecia criar a conjugação perfeita entre o que a empresa produz, unido pelos serviços igualmente da empresa que as pessoas, pela inovação tecnológica, iriam querer usar.
10 anos depois… o que temos?
Nada!
E vemos a empresa a fazer escolhas a curto prazo para obter as receitas que os projetos a longo prazo não conseguiram.
Mas o que choca é que muitas vezes as restrições para obtenção das receitas e cortes de custos surgem quase logo a seguir a despesas estapafúrdias e sem nexo, como foi o caso da compra da Activision. Porque o que é que vimos logo de seguida? Serem fechados 4 dos estúdios da anteriormente comprada Zenimax.
Isto faz algum sentido? Expandir para logo depois contrair?
Mas diria mais. A Microsoft foi extremamente míope nesta compra ao não perceber de forma clara a dimensão que a IA iria ter, e como o investimento de 72 biliões teria sido bem melhor realizado se fosse feito no desenvolvimento da IA e aquisição de novas empresas da área, em vez da Activision. A Microsoft em vez de estar agora com uma aposta num potencial futuro que não sabe se ocorrerá pela imagem terrível que a empresa tem criado junto do mercado no campo do Gaming, poderia ser líder destacada no setor da IA. Bastava ter usado o dinheiro em outros locais!
Off:https://x.com/SucumbaEA2/status/1793304139885117699
Se isso acontecer, a Sony precisa abrir sua loja para ontem.
Isso não vai acontecer! Nunca que os reguladores vão deixar isso acontecer depois da compra da ABK!
Não teria essa certeza dado que a ABK também não deveria ter acontecido e aconteceu. Mas esta jogada em cima da ABK piora claramente as coisas.
Oxe… Pq não? Já foi mostrado que quem tem dinheiro compra tudo e o movimento pra MS é bom! Se pode compra, senão a MS tira os investimentos da UK e da União Européia! É assim que funciona, é só combinar umas restriçõeszinhas e dá pra passar de boas!
Inda mais agora que a Sony tá querendo comprar a Paramount… É o momento ideal.
Se isso acontece, é o fim da Valve. A Epic seria quem ficaria a ganhar. E a Sony tem de lançar a sua loja imediatamente.
Nem era previsível!
Sony caiu que nem um patinho! Lol
OFF:
Joguei o Hellblade 2.
Achei o gráfico muito bom.
Notei que ele usa ray tracing em reflexos mas não são todos os casos, tem SSR também.
Por exemplo, em uma cena o reflexo do NPC na poça de água é feita por SSR.
Infelizmente o método que eu uso para descobrir as resoluções não funciona nesse jogo.
O que eu posso dizer é que a saída do console é 4k e a resolução nativa é por volta de 900p ( medido pelo método de escadas).
Quanto a performance me pareceu bem sólida a 30 FPS ( fiz algums capturas e todas a 30 FPS)
Estranhamente eu vi a análise do analista de bits e notei uma coisa estranha.
https://youtu.be/UNwO6WZD0cg?t=474
Reparem que no trecho do link acima o FPS cai até 21 FPS.
Só que se você analisar os frames do vídeo, não vejo quedas;
Os frames do jogo estão no padrão clássico de 30 FPS:
1,1,2,2,3,3,4,4 …
Outra coisa é que a ferramenta usada para medir ( TRdrop ) só apresenta FPS decimal ( por exemplo 28.5) quando existe screen tearing. Eu não consegui observar nenhum screen tearing nesse vídeo ou naqueles que capturei. Acredito que esse jogo rode com vsync o tempo inteiro. Isto posto, acredito que possa haver algum erro nessa parte da análise.
Nos videos que assisti me pareceu muito estável, mas vi esse papo de 21 fps na internet. É preciso ver se é algo pontual ou frequente, tendo RT e muito pós processamento é natural alguma queda, é preciso ver se atrapalha o jogo e quebra a imersão.
Tem que ver se dá pra chamar de jogo. Para mim, a gameplay mais atrapalha do que ajuda. Basicamente tinha uma história de três horas pra contar e precisavam esticar a duração. Colocaram trechos gigantes de caminhadas + luta em que se aperta dois botões + puzzles de travar a mira. Nada disso adiciona qualidade ao game ou a história. Estão aí simplesmente pra aumentar a duração. O gameplay do primeiro era muito melhor.
É uma tech demo com história. Nada mais que isso. Como Carlos Eduardo bem pontuou, qualquer Studio AAA conseguiria esses visuais e até mais que isso se a proposta não fosse ser um game. Na minha opinião, mais uma mancha na história da MS nos games. Cobrar o que estão cobrando por essa tech demo é ridículo!
Eu não joguei, então, não posso falar… Visualmente me parecem bem bonito, se não é bom, é uma pena.
A duração parece pouca, mas The Order era mais ou menos isso também, chegava a 10h com algum esforço, mas não lembro de ter cinemáticas muito demoradas.
Se a gameplay piorou em relação ao primeiro é lamentável, no 1o lembro que era razoável.
Pelo que vi, os reviews foram bem misto, há notas muito boas como um 10 e notas bem ruins, me pergunto se é devido ao gosto dos avaliadores por determinados tipos de jogos, pois é estranho notas tão diferentes e pouco consensuais.
A grande questão é quanto cada pessoa valoriza os gráficos e história em relação ao todo. Seria um produto muito melhor se fosse mais curto. Umas 4 horas era mais do que o necessário.
Um amigo comentou comigo que Hellbalde 2 não é um jogo, mas sim uma experiência.
Para se tornar uma experiência, você precisa se conectar com ela de alguma forma, ao ponto de que a caminhada deixe de ser um tédio e se torne uma aventura. Algo como ocorreu comigo enquanto jogava Journey lá nos tempos de PS3.
Pelo menos até agora, eu não consegui me conectar com essa experiência. Apenas alguns momentos onde os visuais realmente me chamaram a atenção, nada mais. Até as vozes que falam com ela me incomodam, preferia que não tivesse.