As novas Xbox deverão ser PCs e não consolas.
Na sequência das notícias anteriores surgem novidades sobre as próximas Xbox. E claro, não faz sentido a Microsoft voltar a apostar num cavalo morto, pelo que o rumor é que ela se vai virar definitivamente para o Mercado PC.
Assim, o rumor é que já para o ano a Microsoft irá apostar num PC de nova geração ao estilo a Steam Deck, e que correrá os jogos Xbox. Já em 2027 deverá lançar igualmente um novo PC, desta vez numa caixinha bonita, que tentará enquadrar-se na sala, e fazer as vezes de consola, e que servirá de plataforma mínima para os jogos Xbox.
Como esperado, concorrer com a Sony no mercado das consolas é algo que a Microsoft provou ser incapaz, e nesse sentido o rumor aponta para um abandonar definitivo das consolas e um suporte direto ao PC. Acredita com isto ter vantagens do seu lado, com mais potência e um mercado maior.
Mas será? A grande questão é que, pelo menos na Europa, um PC e uma consola são coisas diferentes. Já em tempos o PC penetrou nas salas de jantar, mas sob a denominação de media center.
Porque motivo o PC, mesmo a Steam que inventou este conceito de plataforma mínima com as Steam boxes, nunca foram designados de consolas?
A Europa luta por questões ambientais e energéticas, e nesse sentido um PC é considerado uma ferramenta de trabalho, e sem grandes restrições colocadas ao seu consumo. Mas já os aparelhos que são vendidos e destinados às salas de estar, estão sob forte regulamentação. Quem não se recorda do embargo Europeu que aconteceu à poucos anos à venda de TVs que não apresentassem um consumo mínimo dentro dos padrões apresentados pela UE?
Até ao momento a UE nunca regulamentou os consumos energéticos das consolas de jogos, e isto porque os três fabricantes, Sony, Microsoft e Nintendo, assinaram um acordo onde voluntariamente acederam ao cumprimento de regras de consumo dentro dos padrões europeus. Um acordo que está aqui.
Ora um PC só é concorrencial a uma consola se expandir as suas performances, sendo que, no entanto, tal tem consequências a nível energético, e a última coisa que a UE certamente gostaria de ver seria aparelhos de sala sem controlo com fontes de energia com consumos elevados.
Certamente já todos se questionaram porque motivo o que a Microsoft pretende fazer, nunca foi feito antes. Porque motivo a Microsoft andou no mercado das consolas e nunca lançou um PC de sala mais potente que uma consola. Ou porque motivo não há consolas mais potentes, ou porque motivo se gastam milhões a desenvolver chips proprietários em vez de se usar hardware PC mais potente. Pois bem, a resposta está aqui! Isto é consequência dos limites de consumo impostos aos aparelhos de sala.
Ora das duas uma. Ou a nova Xbox cumpre com estas regras, o que implica um PC que não será superior a uma consola, ou a fura, numa espécie de medida ao estilo Trump do “Make Xbox great again”, onde pretende tentar impor e furar as regras da UE, caso onde eu não os vejo a ter grande sorte, e a ver a situação regulamentada por incumprimento de um acordo que assinou voluntariamente.
Quanto à sua portátil, as vendas de PCs neste formato foram miseráveis, e isso incluindo a Steam Deck e todas as máquinas no mesmo formato de outros fabricantes. Acredito que a Xbox poderá dar um boom nas vendas, mas daí a conseguir fazer disparar este mercado com uma máquina que não é uma consola, mas sim um PC, é algo que teremos de esperar para ver se acontece.
Acho que aqui no Brasil nem se discute consumo de energia com restrições. Produzimos 800 Terawatts e consumimos uns 550 Terawatts por ano. Temos cidades de 35 milhões de habitantes.. 10 milhões … 7 milhões. Uma população de 220 milhões, e ainda fica em sobra. 6° maior gerador de eletricidade de mundo e com 80% da matriz vindo de hidroelétricas. Só Itaipu (a segunda maior hidroelétrica do mundo) segura uns 15% do país sozinha. Ela levaria sozinha Portugal e ainda sobraria muito.
O que me leva a pergunta é preocupação ambiental ou problemas de natureza energética que a UE enfrenta dando essa desculpa ?
Ambiental. Com o aumento da procura de eletricidade para carros elétricos pura e simplesmente não há eletricidade no mundo para cobrir todo o parque automóvel. E nesse sentido há que se pensar no ambiente pois mais consumo obriga a eletricidade gerada em centrais de carvão super poluentes.
Quem não pensa da mesma forma, com o devido respeito, é uma besta.
Nesse cenário em que o caminho hidráulico não é forte na Europa, não tendo grandes rios. O melhor caminho talvez ao invés de restrições, fosse o investimento na matriz energética de expansão em centrais nucleares.
Acho melhor que termoelétricas queimando carvão. Mais eficientes e mais limpas. Geram mais energia.Precisam de ter é um cuidado operacional extremo.
As centrais nucleares estão a ser encerradas. São demasiadamente perigosas. A Europa quer energias limpas e renováveis.
Não acredito que o objetivo seja concorrer em potência. Veja os últimos lançamentos da Microsoft. Todos jogos AA capazes de correr bem em um hardware mais simples. Ao meu ver o objetivo da empresa será lançar games em todos os dispositivos disponíveis, nesse contexto ela deve nivelar o hardware por baixo. Ao meu ver o próximo console dela não terá desempenho superior ao que já existe no mercado.
Em relação ao portátil, pelos vazamentos, será apenas um produto licenciado por terceiros. Imagino que o objetivo seja de testar o mercado.
Eu nem levou a sério isso ai… Para mim é apenas PR da MS para disfarçar ao máximo a falência do xbox
A gente não faliu o xbox.
Porque botaram um adesivo “xbox Inside” no PC da ASUS…
Vai ser simplesmente “OEM”
A questão é, se a MS vender uma torre de computador pra ligar na sala ou monitor, como a UE poderá impedir isso? Ora, não se vende PC Gamer na Europa, e desde quando isso é empecilho pra usar na sala?!?!