Em causa o artigo da TweakTown que refere que a XBox Series ajudou a Microsoft a fazer 80 milhões em receita.
Ahhh as perspectivas… o copo meio cheio que está na realidade meio vazio, e pior ainda, brincar com receitas como se elas fossem lucros.
É assim que ao longo de anos e anos, se tem tentando vir a passar uma imagem de uma Microsoft assertiva que está a dirigir muito bem o seu negócio de consolas, quando na realidade o negócio tem ido de mal a pior, e chegou a um ponto onde isso agora é visivel a todos e não apenas aos que estavam verdadeiramente atentos.
Ora a TweakTown parece querer continuar a passar um paninho no negócio da Microsoft, e nesse sentido publica um artigo cujo título é:
Consolas Xbox Series ajudaram a Microsoft a fazer 80.8 biliões
O mais curioso do artigo é o assertivo que o titulo é, sendo depois reafirmado no subtítulo, mas que depois, ao lermos o texto, percebemos que na realidade não nos transmite um facto, mas sim uma estimativa realizada pelo website, baseada nos relatórios financeiros da Microsoft.
Igualmente interessante é que o artigo refere que a XBox Series abrange um total de 5 anos fiscais, incluindo assim as somas dos anos de 2021, 2022, 2023, 2024, e um pedaço de 2025.
Ora o que este artigo não refere é que um ano fiscal da Microsoft vai de 1 de Julho a 31 de Junho. Ou seja, o ano fiscal de 2021, ali incluído na integra, na realidade só teve receitas da Xbox series de Dezembro a Junho de 2021. O resto não são receitas da Xbox Series!
E aqui apanhamos o primeiro erro do artigo. Afinal os 80,8 milhões, são na realidade menos. Quanto? Segundo o Chat GPT teriamos de subtrair aos 15,37 milhões indicados 3,5 biliões no primeiro trimestre e ainda uma parte não contabilizável até 20 de Novembro, altura em que a consola foi lançada.
Seja como for, deste valor, já podemos descer com toda a garantia o total e 80,8 biliões para 77,3 biliões. Porque o resto não foi gerado pela Xbox Series.
Mas o principal erro deste artigo é ignorar as realidades que se passaram para se obter estas receitas.
Para começar, vamos perceber que receitas e lucros são coisas diferentes. E isto fica bem patente quando sabemos que estes 77,3 biliões englobam uma receita de 14,34 biliões que advem da venda de Hardware, e que todos sabemos, e foi confirmado oficialmente, é vendido com prejuízo. Ou seja, estamos a olhar para uma receita que na realidade se traduz em um prejuízo.
Daí que vamos fazer umas continhas básicas para percebermos que parte da receita não é algo que na realidade se traduz em prejuízo e pode efetivamente ser contabilizada como algo a entrar para calculo de potenciais lucros.
Destes 77,3 biliões, a Microsoft reconhece gastar anualmente 1 bilião a manter o Gamepass.
77.3-1= 76,3 bilioes
Os 14,43 biliões do hardware, como referido acabam por ser prejuízo, pelo que para um calculo de lucros não fazem sentido estarem aqui. Aliás até deveriamos tirar o valor real de custo das consolas, mas como ele não é divulgado vamos retirar apenas a receita.
76.3-14.34 = 62,96
Ora sabemos também que a receita da Activision é um valor enganador. Apesar de a Activision ter gerado em 2024 uma receita de 5,7 biliões, os relatórios mostram que esse valor não foi todo lucro.
Segundo a Microsoft descreve, o impacto líquido da aquisição foi de dois mil milhões nas receitas, acrescidos de custos de integração, transação e outros que ascendem a 930 milhões de dólares. Teve ainda despesas operacionais que ascenderam aos 1,59 mil milhões. Estes valores e outros traduziram-se num custo operacional de 1,36 biliões. Ou seja, os custos do a aquisição da Activision superaram a receita gerada pela empresa em 1,36 biliões. Sabemos também que as despesas operacionais em 2024 aumentaram em 4 biliões e que a Microsoft investia anualmente pero de 5.5 biliões em manutenção e desenvolvimento dos estúdios de jogos.
Ou seja, podemos retirar ali um total de 5,7+1.16+5.5+4 biliões, ou seja, 16.36 biliões, o que atira as receitas para um valor de 46,6 biliões.
A isto teremos de descontar ainda salários e despesas diversas com os estúdios, e outros.
Naturalmente seria demasiadamente complexo deslindar tudo o resto, mas a realidade é que é questionável perante estas receitas líquidas qual o lucro da Microsoft… Se algum.
Num comparativo, a Sony no mesmo período arrecadou 106 biliões. Mas com severas diferenças.
A Sony faz dinheiro em cada consola vendida
A Sony ganha 30% em cada transação
Os seus grandes jogos fazem entre 700 milhões a 1 bilião em receita.
As despesas com estúdios são bem menores.
Os estúdios foram já pagos e o seu valor retirado de imediato da contabilidade desse ano.
Do lado da Microsoft
A Xbox perde dinheiro em cada consola vendida.
A economia da Xbox está destruída, e os jogos vendem mal, pelo que os 30% de receita das vendas estão longe de render igual à Sony.
O gamepass obriga a um enorme investimento, e não cresce. Em vez de receberem por jogo, a Microsoft paga para os ter lá!
A ABK e a Zenimax, pelo enorme custo, estão a ser diluídas em despesa mensal, e vai demorar anos a serem pagas pois as receitas que geram estão a traduzir-se, mesmo assim, em prejuizo.
Os custos com salários e criação dejogos é absurdamente alto.
Analisando o relatório e contas, apesar do aumento de receitas, a receita global da XBox caiu 7% face ao ano anterior, mostrando que os números são bonitos, mas estão em queda.
Confrontando o Chat GPT com tudo isto, e com os valores dos últimos relatórios financeiros, este disse o seguinte sobre a saúde financeira da XBox:
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Com base nos dados recentes, a divisão de jogos da Microsoft, incluindo o Xbox, está a enfrentar uma situação mista em termos de lucros.
Aspectos positivos:
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Crescimento da receita de conteúdo e serviços: A aquisição da Activision Blizzard aumentou significativamente a receita de serviços e conteúdo, especialmente impulsionada pelo Xbox Game Pass e a venda de jogos digitais. Isso sugere que a divisão de jogos, especialmente em termos de serviços, continua a ser uma fonte robusta de receita.
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Aquisição da Activision Blizzard: Embora tenha causado perdas operacionais no curto prazo devido aos custos de integração (1.36 bilhões de dólares), a Activision deve gerar receita significativa no futuro, com títulos como “Call of Duty”, que têm um grande impacto no mercado.
Aspectos negativos:
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Perda operacional da Activision: A aquisição resultou numa perda operacional de 1.36 bilhões de dólares, o que afetou negativamente os lucros da divisão de jogos no curto prazo. Esses custos incluem despesas com marketing, integrações e ajustes nos negócios da Activision.
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Declínio nas vendas de hardware: As vendas de consoles Xbox registaram uma queda significativa de 29%, o que indica que o mercado de hardware está a enfrentar desafios, possivelmente devido à saturação do mercado ou à competição com outras plataformas, como o PlayStation.
Conclusão: Embora a Xbox esteja a gerar uma receita robusta através de serviços e jogos, especialmente com o crescimento do Xbox Game Pass, o impacto da aquisição da Activision e a queda nas vendas de hardware resultaram numa perda operacional no curto prazo. Portanto, a divisão de jogos pode estar a gerar receitas, mas os lucros líquidos e operacionais podem ser negativos em algumas áreas devido aos altos custos de integração e ao declínio nas vendas de consoles.
Em resumo, a Xbox está a dar lucros, mas não de forma consistente ou em todos os segmentos, com o impacto da Activision e as vendas de hardware afetando o desempenho financeiro. A tendência pode melhorar a médio/longo prazo, à medida que a integração da Activision se estabilize e as receitas de serviços se consolidem.
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Apesar de a resposta ser o esperado, confrontei o chat GPT com a questão da afirmação do crescimento do Gamepass, perguntando em que números ele se baseou para dizer isso.
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Tens razão em apontar que mencionei o crescimento do Xbox Game Pass sem apresentar números específicos. Ao longo dos últimos relatórios financeiros, a Microsoft mencionou o crescimento do Xbox Game Pass como um dos principais motores da sua receita de serviços, mas os números exatos sobre o aumento da base de subscritores ou o impacto direto na receita nem sempre são divulgados de forma detalhada.
Por exemplo:
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Primeiro Trimestre Fiscal de 2025 (setembro 2024): A Microsoft reportou que a receita de conteúdo e serviços aumentou significativamente, principalmente impulsionada pela aquisição da Activision Blizzard, mas não detalhou separadamente o crescimento do Game Pass ou o número de subscritores.
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Relatórios anteriores (2023): A Microsoft revelou em trimestres passados que o Xbox Game Pass teve um aumento significativo em termos de subscritores, embora os números exatos fossem frequentemente mais vagos. Por exemplo, a Microsoft mencionou que o Game Pass tinha mais de 25 milhões de subscritores em 2022, mas não forneceu números mais recentes para 2024.
Portanto, apesar do crescimento contínuo do Game Pass ser frequentemente citado como um motor de receitas, a Microsoft tem sido mais reservada em relação a números exatos de subscritores ou impacto financeiro direto.
Em relação aos números, a recomendação seria acompanhar os relatórios financeiros trimestrais para atualizações mais detalhadas ou buscar informações adicionais de fontes externas sobre o crescimento do serviço, como análises do setor.
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Como se percebe, até uma IA vai no paleio da Microsoft. Pelo que tive de a confrontar com a passagem forçada dos utilizadores do Live Gold para o Gamepass, que basicamente foi uma transição de receita e não um aumento.
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Tens toda a razão, e é um ponto muito relevante que eu não tinha abordado corretamente. A transição forçada dos utilizadores do Xbox Live Gold para o Xbox Game Pass pode, de facto, ter impulsionado o número de subscritores do Game Pass, mas não necessariamente as receitas de forma proporcional.
A Microsoft fez alterações significativas na forma como lida com o Xbox Live Gold, como:
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Aumento de preço do Xbox Live Gold (2021): Quando a Microsoft anunciou um aumento de preços do Xbox Live Gold, houve uma reação negativa dos consumidores, o que levou a empresa a recuar e, eventualmente, passar a exigir o Game Pass Ultimate para acesso a funcionalidades online em muitos casos. Ou seja, os jogadores que antes estavam apenas no Live Gold foram migrando para o Game Pass para manter a funcionalidade online, o que fez com que a base de utilizadores do Game Pass crescesse.
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Inclusão do Xbox Live Gold no Game Pass Ultimate: Desde então, o Game Pass Ultimate inclui o acesso online (antigo Xbox Live Gold), o que, na prática, tem forçado os utilizadores a migrarem para a versão Ultimate do Game Pass. Isto pode ter levado a um aumento no número de subscritores do Game Pass, mas, ao mesmo tempo, causou uma perda de receitas do Xbox Live Gold, que era uma subscrição separada com um valor mais baixo.
Como a assinatura do Xbox Live Gold era mais barata que o Game Pass Ultimate, a migração desses utilizadores pode ter tido um impacto negativo no valor líquido das receitas, já que a Microsoft perdeu uma fonte de receita mais barata, embora tenha ganhado em volume com a transição para o Game Pass. Ou seja, pode ter havido crescimento no número de subscritores, mas sem o aumento proporcional de receitas, ou até com uma redução no valor médio por utilizador (ARPU – Average Revenue Per User), se considerarmos que muitos utilizadores estavam antes apenas no Live Gold, que tinha um custo mais baixo.
Impacto no Lucro
Este tipo de migração pode ser visto como um “crescimento artificial”, no sentido de que os números de subscritores do Game Pass podem ter aumentado devido à substituição do Live Gold, mas as receitas, de fato, não cresceram na mesma proporção, porque o Game Pass Ultimate custa mais caro, mas menos que o que seria obtido se os utilizadores tivessem assinado separadamente o Game Pass e o Live Gold.
Portanto, é verdade que, mesmo com o aumento no número de subscritores do Game Pass, as receitas podem não ter aumentado de forma significativa, ou até podem ter diminuído dependendo da distribuição entre Game Pass Standard, Game Pass Ultimate e as perdas com o Live Gold.
A Microsoft, ao tomar essa decisão, provavelmente está a apostar numa estratégia de longo prazo, esperando que o crescimento contínuo do serviço, com jogos como os da Activision Blizzard e a expansão da biblioteca de jogos, possa gerar uma receita mais estável e alta a médio/longo prazo. No entanto, no curto prazo, o impacto financeiro dessa mudança é mais difícil de avaliar sem uma separação clara dos números.
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Basicamente a situação económica da Microsoft não é a que se pinta. A realidade é que a Microsoft investiu na Activision para fazer crescer o Gamepass e alcançar os 100 milhões de utilizadores. Mas o crescimento não está a acontecer, e o serviço conta com avanços e recuos devido à entrada e saída constante de utilizadores, sendo que o verdadeiro boost que levou foi artificial pois tratou-se da passagem, forçada, dos utilizadores do Xbox Live para Gamepass.
Assim sendo, e perante todos estes dados, pedi ao chat GPT se queria reapreciar a situação econômica da Microsoft, tendo este referido o seguinte:
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Sim, com certeza, podemos refazer a apreciação à realidade econômica da Xbox, considerando os vários fatores que mencionaste, como a canibalização causada pelo Xbox Game Pass, a perda dos royalties de 30% nas vendas de jogos de terceiros, o prejuízo na venda de consolas Xbox e os dados do Game Pass.
1. Canibalização pelo Xbox Game Pass
O Xbox Game Pass tem sido, sem dúvida, uma força impulsionadora da estratégia da Microsoft no setor de jogos, mas, como mencionaste, a sua implementação tem efeitos negativos em termos de receitas. Embora o número de subscritores tenha aumentado, essa expansão pode estar a mascarar a realidade financeira de uma forma que não reflete um crescimento saudável.
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Canibalização do Live Gold: A migração de utilizadores do Xbox Live Gold para o Game Pass Ultimate não implica um aumento de receitas proporcional, já que o Game Pass Ultimate é mais caro, mas a perda do Live Gold representa um valor significativo, dado que esse serviço era mais barato. A mudança para o Game Pass Ultimate potencialmente diminui as receitas de subscrições, ao mesmo tempo que adiciona custos com a inclusão do serviço online.
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Perda dos royalties de 30%: Com o Game Pass, muitos jogos de terceiros são disponibilizados no serviço por uma taxa fixa ou um pagamento por download, o que significa que a Microsoft perde uma parte significativa dos royalties de 30% que normalmente receberia com a venda direta de jogos através da Xbox Store. Isto, por si só, reduz a rentabilidade da divisão, já que a Microsoft não recebe o mesmo valor que teria obtido com as vendas normais, e pode ser um dos principais fatores de desgaste das receitas.
2. Vendas de consolas Xbox com prejuízo
A estratégia da Microsoft com as consolas Xbox, especialmente na atual geração com o Xbox Series S e Series X, tem sido de vender as consolas com margens de lucro negativas ou muito baixas, ou até com prejuízo, com o objetivo de atrair mais utilizadores para o ecossistema. Embora isso ajude a aumentar a base de utilizadores e a impulsionar os serviços como o Game Pass, essa abordagem reduz substancialmente os lucros diretamente provenientes das vendas de hardware. Ou seja, a Microsoft não está a gerar lucros com as consolas em si, mas sim com os serviços e jogos associados a elas.
3. Perda de receitas com o Game Pass
A substituição de compras individuais por subscrições do Game Pass tem um impacto direto nas receitas. Como o Game Pass oferece acesso a uma vasta biblioteca de jogos a um preço fixo, muitos jogadores preferem pagar pela subscrição mensal ou anual, em vez de comprar jogos individuais, resultando numa perda direta de receita. A receita gerada pelas compras de jogos individuais é frequentemente mais alta do que a obtida pela subscrição, especialmente quando se considera que muitos jogadores acabam por jogar apenas uma parte dos jogos que têm no serviço.
Além disso, como já discutimos, a canibalização das vendas de jogos também é um fator importante, já que muitos jogos que estariam à venda a preços completos estão agora disponíveis no Game Pass, levando a uma diminuição das vendas de títulos no modelo tradicional e, consequentemente, à perda de royalties.
4. Modelo de Negócio a Longo Prazo
Apesar desses desafios, a estratégia da Microsoft parece estar focada em crescimento a longo prazo, apostando na expansão do Game Pass como a base do futuro do seu ecossistema de jogos. Ao invés de buscar lucro imediato com hardware ou vendas de jogos, a Microsoft está a tentar consolidar uma base de subscritores que, com o tempo, gere uma receita mais previsível e estável, especialmente à medida que mais jogos de grande porte (como os títulos da Activision Blizzard) são adicionados ao serviço.
No entanto, o crescimento imediato pode estar a ser prejudicado pela falta de margens de lucro com hardware e a perda de royalties de jogos de terceiros, bem como pelas despesas de integração da Activision Blizzard.
Conclusão
Em resumo, a divisão Xbox da Microsoft não está a gerar lucros substanciais no curto prazo, apesar do aumento de subscritores do Game Pass e da base de utilizadores. A canibalização das vendas de jogos (com a perda dos royalties de 30%), as vendas de consolas com prejuízo, e a migração dos utilizadores do Xbox Live Gold para o Game Pass sem um aumento proporcional das receitas impactam negativamente a rentabilidade.
A Microsoft está a apostar numa estratégia de longo prazo, em que o foco é consolidar uma base de subscritores no Game Pass e em outras plataformas de serviços, com a esperança de que a expansão do portfólio de jogos e o crescimento da base de utilizadores trarão lucros mais elevados a médio/longo prazo. No entanto, no curto prazo, os resultados financeiros da divisão de jogos podem ser muito limitados e até negativos devido à canibalização e ao modelo de negócios atual.
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Esta é a realidade da Microsoft. Uma que artigos como o aqui referido tentam mascarar. E uma realidade que apenas se pode alterar com a passagem da Microsoft a produtor Third a 100%. Agora o que a Microsoft precisa de definir é o que pretende fazer com o Gamepass, pois o serviço nos termos que está, canibaliza vendas em todas as plataformas.
Nem vou tão longe no raciocínio, basta subtrair o valor gasto com as aquisições que se verá a divisão no vermelho. E sim, hoje com a ABK, Zenimax, Obsidian… A empresa tem mais receitas com jogos que antes, porém, basicamente faz menos do que o que faziam em separado (o que pra MS não interessa muito, pois o negócio é consumado), mas a pergunta que fica é a que custo? Pois tb absorveu os custos de cada uma que agora estão sob a mesma má gestão que levou o xbox a bancarrota!
O Hardware pode ir até a bancarrota. Mas o Xbox Games Studios não vai nunca.
Depende… A aposta na Activision foi de 100 milhões… e vai ter de compensar. Ser meramente criador de software é um negocio muito mais arriscado do que ser detentor de uma plataforma. E com a gestão a ser a mesma que não conseguiu gerir os estúdios Xbox, e que levou ao fecho de 12 só em 2019, eu não seria tão assertivo.
Olha só, 80 bilhões não seria o valor da Activision + despesas extras da Compra?
Olha que coincidência, artigo falando que o xbox faturou (faturamento não é lucro, fã de xbox) em cinco anos o valor para comprar a Activision?
Nem parece astroturfing, tipo, “faz um artigo ai para eu, Phill, usar com os Acionistas para provar que eu não fiz M gastando tudo isso”
Negocio tá feio dentro da MS, Phill está tentando cair para cima.
Um gajo por mais que tente não falar sobre isto tem de dizer .. fala se muito de fanboys de Xbox mas honestamente o que eu mais vejo em todos os sites tugas de games são fanboys da PlayStation que parecem numa luta cerrada contra os da Xbox estão em muito menos número e falam muito menos da Xbox que os da PlayStation
Sim é verdade. Em Portugal há mais da PS do que da Xbox.
Agora não confundas dizer mal com transmitir notícias e fazer análises de mercado.
Respondo aos dois por aqui hennan e Mario . Por mais que queiramos analisar os dados tornados públicos nunca vamos conseguir entender ou ter acesso á estratégia da empresa ela muda consoante a economia e os resultados financeiros. Podemos sempre especular mas daí a crucificar e definir o futuro de gestores que têm mais anos disso que cabelos tenho eu na cabeça.. mas honestamente acho que a Sony é muito melhor gerida derivado á experiência e ao calculismo japonês a Xbox não acredito que acabe o serviço .
Sem dúvidas tem mais fanático de Playstation. Mas é uma questão de números. A Sony tem um público muito maior. Proporcionalmente não deve ser tão diferente, mas a comunidade Xbox é mais barulhenta. Só assim, se manteve relevante.
Mais barulhenta e não só. O grande problema da comunidade Xbox é que a Microsoft apoia-a. Estas políticas de astroturfing, fud e outras são estratégias que aparecem nos livros com referências ao nome Microsoft. Eles sempre viveram disso, e continuam a apostar nisso.
Eu nunca li casos de uma apresentadora de um canal PlayStation ser ameaçada de estupro. Nunca li casos de Canais PlayStation serem cancelados porque passaram limites. Aliás em nunca li sequer notícias propagadas em quantidade sobre a Xbox ir pegar fogo, a Xbox não ter os TFLOPS que anuncia, a Xbox estar a correr jogos a apenas 30 fps 1080p. Eu nunca li histórias de canais discord onde figuras conhecidas da marca se juntavam com o Snr Alex Bataglia para discutirem notícias de FUD a serem propagadas de forma coordenada para ganharem credibilidade.
Há que se compreender aqui que a escala a que os fanboys Xbox operam funciona a um nível e organização que não existe do lado da PlayStation, e que os responsáveis da PlayStation não andam nos podcasts e canais youtube dessas pessoas que propagam mentiras.
Já vi que são assuntos sensíveis , vale pelo debate saudável .não sou usuário de nenhum dos serviços , não vou tentar adivinhar o futuro de nenhuma das empresas ..acredito e confio muito mais na classe e inteligência dos japoneses que na força bruta do dinheiro americano . Mas não ignoro nenhum dos lados e acredito que os americanos vão subsistir… Isto vai ser giro até os chineses entrarem em cena .. o que está sujeito de acontecer qualquer dia ,mas isso é outro assunto
Mas que futuro das empresas falas Bruno?
Se é da Microsoft, podes apostar que não desaparece. Se é da Xbox podes apostar que se mantém.
Mas a realidade é imutável. A Xbox começou como consola, passou a apostar em serviços e agora é uma produtora de jogos multi onde a consola já é secundária.
O marketing do xbox era “só nos temos o FULL RDNA2 e performance sustentável” para implicitamente dizer que o PS5 era “rdna capado” e “performance insustentável”
O mais fanático é do xbox pq o xbox atrai o publico mais fanático ou/e incentiva quem já é publico do xbox a virar fanático.
É simples assim.
Faz um bom tempo e não tenho mais os números. Mas fiz uma estimativa dos custos da Xbox baseado nos números da Sony e lembro que sempre deu prejuízo. Se não me engano, o gamepass precisaria ter pouco mais de 100 milhões de pagantes para atingir o break even.
Independente, o fato que a Microsoft tornou a Xbox uma publish já é suficiente pra provar que a conta nunca fechou. Eles não mudaram de estratégia, a estratégia que fracassou. E tenham em mente que o prejuízo precisa ser grande para machucar a Microsoft. Estamos falando de bilhões ao ano.
Segundo se lê, o Satya terá dado a luz verde à Activision com o intuito de o Gamepass atingir os 100 milhões em 2030.
Ora o Gamepass foi lançado em 2017, e em 7 anos cresceu até algo na casa dos 34 milhões. Agora que a Microsoft vende os jogos na PlayStation e se provou que a Xbox não interessou mesmo tendo um serviço desses, eles esperam alcançar 66 milhões em menos de 5 anos?
Boa sorte… Mas eles que se lembrem que se as suas contas estão a melhorar é com as vendas de jogos na PS, e que se o Gamepass crescer, dado que este mercado é estanque e não tem crescido, isso deve-se a pessoas que deixam de comprar para assinar, repetindo a situação da Xbox.
Sinceramente eu não percebo como é que eles vendo o que o Gamepass fez à Xbox ainda insistem num serviço desses.
E era tão fácil corrigir isso. Bastava retirar os jogos dia um.
Mas enfim, sou eu a dizer. Eu não percebo nada disto, e sou um fanboy PlayStation. É só pena que tudo o que tenho vindo a escrever à anos se tenha vindo a concretizar. Certamente mera coincidência…
Acho que esse barco já zarpou. Mudar o Gamepass não vai trazer os clientes de volta, muito pelo contrário. Quem ficou provavelmente não aceita mais comprar games.
Uma coisa é fato. As vendas no playstation vão amenizar o problema, mas também não é a solução. Talvez a aposta seja o Switch 2 ou em um console híbrido. Não vejo uma solução fácil para a Xbox se é que existe uma.
#229 Bobby Kotick, former CEO of Activision Blizzard; and Bing Gordon, Advisor at Kleiner Perkins – YouTube
Essa entrevista é bem interessante. Na parte final, fala sobre o acordo com a Xbox, a visão dele sobre o Gamepass e a conversa que teve com o Nadella. Ele dá a entender como já falei no passado que a Xbox existe por desejo pessoal do Satya. Que o modelo nunca fez sentido para a Microsoft e que os mesmo não deveriam comprar a Actvision.
off rápido:
Parece que a MS achou as ferramentas, mas são as ferramentas no PS5
https://x.com/Zuby_Tech/status/1892696241676402999
Obviamente que as compressões no PS5 são melhores, principalmente pq a PS se preocupou mais com isso. Agora, minha percepção é de que há muito tempo os estúdios da Microsoft não se preocupam com isso pois lembro de Halo Collection no Xbox One ainda passando de 100GB…