O número de jogadores no PC está a aumentar, e isso deve-se ao largo aumento de jogos Indie que permite jogar vários e bons jogos em máquinas pré existentes, sem necessidade de upgrades.
Um dado interessante que saiu do Tokio Game Show foi que o número de jogadores de PC está a aumentar!
Mas curiosamente o aumento não se está a dar com a compra de máquinas mais potentes, mas sim com a utilização das existentes, e isso devido ao grande número de jogos Indie que estão a ser lançados para PC, e que permitem às pessoas ter uma variedade de muitos bons jogos, sem necessidade de investimento.
A situação estará certamente relacionada com o atual custo do hardware, sendo que o investimento numa máquina que garanta algum futuro é demasiadamente alto, e nesse sentido as pessoas procuram jogos que não sejam demasiadamente exigentes a nível de hardware, dando assim uma segunda vida ao seu atual hardware.
Efetivamente este era um cenário possível para a atual situação e custo do hardware. Mesmo uma consola dispara os preços para os 900 e tal euros, e um PC de topo, mesmo optando por hardware mais económico, nunca fica por menos de 2500 a 3000 euros. Sendo uma realidade que este tipo de produtos são consumíveis com uma expectativa de vida limitada, eles revelam-se valores demasiadamente altos para os salários atuais. A piorar a situação, investimentos médios, realizados em um computador meio de gama, mostra-se um investimento terrível ao se mostrarem inadequados rapidamente demais.
Perante esta realidade, o ressurgimento do retro, e o reviver de máquinas existentes com jogos mais adequados tem sido uma realidade, agora confirmada pelo Tokio Game Show que, juntamente com outros dados, mostram que o número de PCs ativos quase triplicou, mas isto sem que as vendas de hardware tenham disparado. E este crescimento foi acompanhado pelo referido boom dos Indies, capazes de correr em hardware mais antigo.
Um outro dado que confirma que os jogadores não estão a adquirir novo hardware, mas sim a explorar o existente ao máximo, é um estudo que revela que em 2023, 63% do tempo gasto em jogos foi em jogos com 6 ou mais anos de idade, uma situação que pretendo explorar com mais cuidado num futuro artigo, mas que mostra bem que o custo do upgrade está a levar cada vez mais a estas situações.
Lá está
O posicionamento da PRO talvez não seja tão irrealista assim. Analisamos pela perspectiva de consolistas e é extremamente cara. Mas de quem pertence ao outro mercado pode ter um produto apetecível pelo que trás vs preço.
Onde se falhou mesmo é onde interessa, jogos. As políticas adoptadas para além de terem sido as erradas impactaram imenso um voltar atrás.
Outro dado é que pode-se compreender tantos remasters que a Sony faz nesta geração. Vai de encontro com o artigo.
Juntem os custos e as dificuldades que um novo ip passa pelo sufrágio do mercado cada vez mais tendencioso, não abona esta geração e as próximas.
Nuno, a pergunta que faço é: Qual o impacto que a falta de títulos que justifiquem um novo Hardware nessa geração causará no lançamento dos consoles next gen? Será que alguém de fato entrará em um ps6 day one? Um console que pode ainda chegar aos 600/700 dólares no lançamento no mínimo. A pior coisa para uma empresa dessas é ter a desconfiança do consumidor e na minha opinião, a nova geração estará em cima dessa sombra. O que acha?
Concordo contigo Edson.
Se fizerem comparações de vendas com esta geração vão resultar artigos e mais artigos de que as vendas caíram no arranque da ps6 e levarem para o lado do insucesso. Só não vai ser a pique por causa dos fans que devem garantir a compra independente de outros fatores.
A Pro é uma consola que tem um preço que não se adequa ao mercado em que se insere por duas razões, não só é caro, como empurra custos de fabrico para o consumidor, além de que o que trás de novo é digno de uma lupa, logo é muito mais que uma perspectiva consolista, é um olhar franco e critico para a necessidade de uma versão Pro de uma consola que ainda está deitada no sofá.
Os remasters da Sony sempre existiram, desde a PS3, e não tem nada a ver com os custos e dificuldades, é tal como a estratégia do PC, uma forma de rentabilizar as vendas, a grande diferença nesta geração tem a ver com a estratégia falhada da Sony que terá ondas de choque até à próxima geração.
Não percebi a questão do sufrágio do mercado nos novos IP, achas que a culpa é do mercado?
Uma e outra vez eu vejo a questão dos custos e dificuldades, como desculpa para se enquadrar a necessidade de jogos GAAS,, quando na realidade o mercado está sedento de novas experiências, e quem opta por passar por esse ”sufrágio” é recompensado com o garante de sucesso, desde que também garanta aquilo que o mercado procura, e quando o mercado não tem o que quer, mas o que as editoras querem impor, temos o resultado daquilo que na minha opinião, é a parte mais interessante do artigo, e que esse sim vai ao encontro do real problema, aqueles 63% do mercado que anda a jogar jogos com mais de 6 anos, e não querendo estragar de forma alguma um futuro artigo do Mário sobre essa matéria, restam 37% que na sua maioria anda a jogar COD e FIFA, o que leva a crer que o verdadeiro sufrágio é auto infligido pelas editoras que andam atrás da terra prometida, enquanto o mercado espera e desespera por jogos novos, daqueles que têm um principio, meio e fim, ao invés de um interminável loop de cash grab.
Quem percebe isso não sente qualquer tipo de sufrágio, viste o Black Myth, um novo IP passar por algum tipo de sufrágio por parte do mercado?
O mercado recompensa quem lhe dá o que ele quer, mas para isso há que voltar um pouco ás bases, que é entregar experiencias de qualidade, que respeitem o tempo das pessoas e muito menos lecioná-las politica e socialmente, mas não, o que estas editoras estão cegamente focadas em fazer, é tentar roubar o filão de ouro de que teve sucesso nos GAAS, sem perceber a tarefa herculeana que tem pela frente, e depois ficam chocados com resultado final que são largos milhões de dólares deitados ao lixo, estúdios encerrados e vidas destruidas, enquanto os executivos do topo metem ao bolso bonus chorudos como se tivessem atingido os objectivos, e depois dizem que os custos estão incomportáveis, pudera…
Galvão, posso concordar com 90% do que disse, mas o que traz de novo não é digno de uma lupa, pois a diferença das imagens da pro pra ps5 base é brutal em Final Fantasy e em Hogwarts Legacy. Não é só visível a olho nu e sim uma diferença gritante.
Vou concordar com você Sparrow, embora com alguns pequenos problemas que podem incomodar como pop-ins (já que estão partindo do modo performance que tem limites de draw distance para conseguirem os 60fps), os jogos com suporte ao PSSR estão 4k@60 com algo próximo a um DLSS onde antes era um mero fsr pra alcançar 1440p com imagem muito pouco nítida. FF7R é um belo exemplo de como o modo 60 no Pro está bem bonito.
Estás a pegar em dois exemplo que tinham problemas de resolução e performance, mas no geral, na big picture, os ganhos são risíveis tendo em conta a questão do preço, e é isso que as pessoas teimam em não perceber, que a Pro é o dobro do preço da Slim, mas não tens uma performance a condizer com o que é pedido, face ao modelo base.
A PS4 Pro era mais 100€ que a Slim, e posso estar enganado mas tinhas ganhos de performance superiores visiveis, tinhas jogos a 1080p que passavam para 1800p ou 4k, além de mais fps, aqui tens o dobro do preço pelo casamento do modo qualidade com o modo performance.
O artigo aborda o custo geral do hardware, falando assim das consolas. mas como o título refere, a ideia é o mercado PC.
Um upgrade PC para algo decente e que te garante bons anos de vida não consegues fazer por muito menos de 2000 euros. Se tivermos em conta que em Janeiro temos cá as RTX 5xxx, mesmo isso vai ficar ultrapassado rápido.
A questão do custo do hardware tem muito a ver com o facto que o PC está a crescer, mas há base de jogos indie que fazem reactivar máquinas existentes e não há base de venda de novos PCs.
Quanto a esses jogos que venderam bem, como o BMW, eles também não geraram vendas de hardware. Venderam bem, mas para o mercado existente que os pode executar.
As vendas de PCs caíram 1.6% face a 2023, que já tinha caído 16% face a 2022. Basicamente é impossível olhar para o quadro geral e não associar tudo a uma causa que é o enorme aumento dos custos do hardware.
Os movimentos do mercado japonês, rumo ao PC, embasão as intenções da Sony naquele sentido, ou mesmo já são também consequências disso.
O console da Nintendo ainda mantém o consumidor japonês interessado, as o da Sony, nem tanto. A questão é, que se não têm interesse no console da Sony, porque teriam nos jogos dela? Como já argumentei antes, quem sempre teve interesse nos jogos dela, comprava o console que não custava mais que um pequeno upgrade de uma peça de PC. Lógico, mas isso a 400 dólares. Agora, com o Pro a 700 a coisa muda de figura. O que é interessante também é o mercado japonês ditando que hardware não importa e a Sony lançando um console mais potente e caro e com políticas de lançamento no PC.
*embasam
O fato que a maioria das pessoas preferem jogos antigos tem pouca relação com o hardware. Digo isso por dois motivos. O primeiro é que foi algo presente em todas as plataformas e os mesmos games, sendo todos GaaS. Segundo a plataforma que os jogadores preferem games mais novos foi curiosamente o Switch. Um console que claramente é ultrapassado no quesito hardware. Talvez, só talvez. O problema está nos games lançados e não na plataforma.
2023 Data Shows Most People Are Playing Older Games (kotaku.com)
A Switch não pode ser comparada aqui. É um mercado diferente!
Para além do mais, a switch é um mercado onde o hardware se arranja a preços acessíveis, pois não pagas mais do que 400 euros por uma, e podes arranjar modelos com o mesmo hardware de processamento mais baratas ainda.
A escolha de jogos Indies não é pelo hardware, mas sim pela qualidade e preço. Visto que você não precisa de hardware de ponta para jogar os games recentes. Justamente porque não é necessário utilizar o máximo do grafismo.
Se olhar a última pesquisa da steam, 60% das pessoas utilizam resolução 1080p ou menor e 50% dos jogadores têm uma 2060 super/6700 ou superior(era 40% no início do ano). Com essa configuração, dá para rodar praticamente qualquer coisa em 1080p. Visto que há opção de fazer upscale.
A questão é que a maioria dos grandes estúdios só lançam porcaria, quebrada e custando 70 dólares. As empresas podem até fingir que não veem. Mas são suas práticas nefastas que afastam o público dos games AAA.
Off topic gostaria saber de opiniões deste monitor “MSI mag 321UPX QD-OLED Monitor de jogos, 31,5″ 4K UHD, 3840 x 2160 Quantum Dot OLED, 240 Hz”
Pelo que tive a ver assim muito rápido tem umas boas reviens
Ps é para jogarem consolas Xbox e ps
Minha recomendação. Compre uma TV oled de 42 ou 48 polegadas. Custo benefício é muito melhor. Se for jogar competitivo, basta comprar mais um monitor 24TN. O combo sairá mais barato e vai proporcionar uma experiência muito melhor.
E nunca pensaste numa TV como a Samsung OLED S95D ou a S95C?
É certo que não tem os refrescamentos de 244 Há (tem 144hz) ou 3 ms de tempo de resposta (tem 4ms), mas não tem os problemas com o VRR desse monitor. Procura sobre isso e se já há resolução, pois caso tudo esteja igual a TV é melhor opção.
Pesquisa
msi mag 321upx flickering problems.
Vais ver problemas de cintilação e falta de suporte gsync que se pode repercutir no vrr.
Se já foi resolvido, não sei…
tv já tenho e costumo jogar em monitor queria modar de ecran que já é um pouco velhinho e este da MSI parece-me uma boa escolha
E é!
eu penso que sim
pelo que estive a ver no youtube há poucos problemas com este monitor.
Não sei dizer. O que li foi problemas com Gsync e VRR causados por flickering. Algo potencial de correção e para o qual alertei. Agora terás de ser tu a aprofundar mais isso.