Microsoft culpa a União Europeia dos crashes do Windows 10 causados pela sua atualização.

Apesar de o real problema ter estado numa atualização do software de Cybersegurança Falcon, a Microsoft vem dizer que afinal… a culpa é da UE.

Recentemente tivemos a notícia de milhares de computadores com o Windows 10 tinham crashado, com alguns deles a se terem tornado mesmo impossibilitados de arrancar de novo.

A notícia dada pela radio e televisão, no próprio dia, culpava a Microsoft e uma atualização ao sistema operativo. Mas ao longo do dia a notícia foi mudando! Começou por manter a culpa na Microsoft e numa atualização sua mas identificando o problema com uma incompatibilidade com um software de Cybersegurança denominado Falcon da empresa Clowdstrike, tendo acabado o dia ilibando a Microsoft e colocando toda a culpa numa atualização da própria Cloudstrike.

E efetivamente foi isso que aconteceu. Uma linha de código defeituoso colocada numa atualização do software Falcon dessa empresa, foi a causa do problema com os diversos sistemas Windows. Basicamente a Microsoft ilibou-se das responsabilidades!

Mas agora, ilibada das culpas, a Microsoft contra ataca, e refere que a culpa de tudo isto… é da União Europeia!

Segundo a Microsoft o grande problema são as regras impostas pela UE que os obrigaram a ceder o acesso ao Kernel do Windows a todas as empresas que o requeressem. E isso terá sido a causa dos crashes pois tendo este ocorrido numa linha de código da atualização da Cloudstrike que operava ao nível do Kernel, as consequências foram aquilo que vimos, com o sistema operativo a poder ficar inoperacional.

Pessoalmente acho essas afirmações ridículas, e comparo com uma marca automóvel que esteve envolvida em acidentes a culpar a UE pelas regras colocadas nas suas estradas. Pura e simplesmente o acesso ao Kernel tem efetivamente estas consequências, mas daí a culpar-se a UE por permitir um tipo de acesso que somente dessa forma permite a segurança total do sistema, soa claramente a ridículo.