Honor Magic 6 Pro – Uma surpresa e um dos melhores smartphones de 2024

Uma pesquisa sobre um novo telefone a adquirir apontou-me para esta surpresa. O honor Magic 6 Pro.

O meu histórico com smartphones não é muito extenso a nível de marcas. Comecei com os Nokia, nos quais me mantive até passar para iPhone. E depois de alguns anos de iPhone, passei para Samsung nos Android, com uma aposta na Huawei que me apaixonou, mas que fui obrigado a abandonar devido ao corte do suporte da google, tendo retornado por isso aos Samsung, onde me tenho mantido até hoje. Mas isso agora… vai mudar!

Por norma a cada dois anos troco de smartphone. E sinceramente a cada nova troca tenho vindo a ficar mais e mais decepcionado, isto porque os upgrades cada vez sabem a menos uma vez que aqueles saltos tecnológicos que tínhamos no passado desapareceram. E para além do mais, os smartphones atingiram um nível de performance que passar para um novo só porque é mais rápido, não justifica, o que torna o upgrade uma situação onde a procura por algo melhor é cada vez mais difícil.

Nesse sentido, desde há algum tempo para cá, que não me foco só nas performances, Ram e armazenamento, mas acima de tudo na câmara, som, bateria e qualidade do ecrã.

Tendo atualmente um S22 Ultra da Samsung, e estando super contente com a marca, a minha ideia era apostar no S24 Ultra. Mas infelizmente o que vi quando saiu o S23 foi que o smartphone era esteticamente “igual” ao S22 Ultra, algo que eu esperava mudasse com o S24, mas que não mudou! Basicamente o S24 Ultra é também ele esteticamente” igual” ao S22, mas mais ainda, as suas melhorias a nível de IA, foram estendidas ao S22, pelo que basicamente o upgrade é algo que não justifica. Seria algo com um sabor agridoce, pois olharia para as minhas mãos, e a sensação com que ficaria era que estava ainda com o mesmo smartphone uma vez que as performances do S22 ainda estão lá em cima.

Foi nesse sentido que resolvi pedir para me arranjarem um iPhone para experimentar. Andei assim com um iPhone 13 Pro Max de forma a ver se justificava o iPhome 15 Pro Max ou o 16 Pro Max, mas a realidade… é que não me habituei. O que senti foi um retrocesso de 20 anos, com situações que ainda considero arcaicas a existirem no telefone da Apple, e que me limitam no uso a que estou habituado. Não que o considere um mau smartphone, mas apenas que não entendo ser o smartphone para mim.

Restava-me apenas esperar pelo S25… que elo que vejo na informação já existente, será mais uma vez “igual” ao S24, que já era “igual” ao S23, que já era “igual” ao S22, que já era “igual” ao S21. (aqui meto a nota que coloco o igual entre aspas pois existem ligeiras diferenças estéticas, que no entanto só se percebem com os telefones lado a lado.

Ora se o S25 vai pelo mesmo caminho, o que comprar?

Ora se houve uma marca que, mais do que qualquer outra, me fascinou, foi a Huawei. O telefone que tive, e que ainda hoje é usado pela minha esposa foi o Mate 20 Pro, e ela não se quer desfazer dele. A realidade é que olho para esse telefone que já tive à 6 anos, e ainda hoje me espanta com ele. Continua super fluido, com a bateria a manter-se, e possui características que estão longe de estarem desfasadas dos telefones de topo atuais. A realidade é que aquele smartphone, ainda hoje me apaixona.

Mas infelizmente, apesar de o Pura 70, atual smartphone de topo da Huawei ser fabuloso, a restrição colocada ao software da Google afasta-me (mesmo sabendo que há formas não oficiais de o colocar lá). E nesse sentido fiquei sem saber o que comprar!

Foi nessa altura que me ocorreu algo… A Honor! A honor era uma submarca da Huawei, e que foi separada da empresa mãe exatamente em parte por causa dos problemas com a Google. E essa marca ainda hoje opera com o software da Google, sendo que por não ter penetração de mercado, até tem preços bem melhores que a Huawei, isto apesar de a qualidade geral não ser a da Huawei.

Mas não me custava nada dar uma olhada e ver a oferta que eles tinham.

Dei assim uma vista de olhos geral nas especificações do seu atual topo de gama o Magic 6 Pro, e o que vi não decepcionou. O telefone possui absolutamente tudo o que existe nos atuais topos de gama, como wireless charging, sensor de impressão digital no vidro, Snapdragon série 8xx Gen 3, bla bla bla, bla bla bla. Basicamente o telefone neste campo não fica a dever nada ao S24 ultra.

Mas e a câmara fotográfica? Basicamente isso é a parte que mais me interessa pois a Câmara para mim é um fator para colocar imediatamente um smartphone de lado. E para ver o que a câmara vale, recorri a um website que considero uma referência na análise de qualidade, o DXOmark.

Qual a minha surpresa quando vejo que este smartphone aparece em segundo lugar na lista das melhores câmaras de sempre em smartphones, apenas superado pelo Huawey Pura 70 Ultra. Como comparação o melhor iPhone, o 15 pro Max, está em 6º Lugar e o S24 Ultra nem aparece nos 20 primeiros, ficando-se em 22º lugar.

A coisa começava a ser interessante!

Nesse sentido pedi mais dados e verifico que o DXOmark analisou para além da Câmara traseira, a Câmara Frontal, a qualidade do som, a qualidade do ecrã, e a bateria. E que este smartphone tem uma medalha de ouro… em todos esses testes!

Basicamente o telefone é segundo na câmara traseira, primeiro na câmara frontal, segundo em qualidade de som, primeiro na qualidade de ecrã, e segundo em bateria. É o primeiro smartphone da história a arrebatar uma medalha de ouro em todas as categorias analisadas pelo DXOmark. Impressionante!

Perante o que via foi ver análises diversas para confirmar isto, e todas confirmam a mesma coisa, chamado mesmo a este telefone a melhor escolha de 2024.

O seu ecrã, para além da qualidade de imagem, é o único no mercado a apresentar um brilho de 5000 nits (O meu S22 Ultra que já considero ter um ecrã fabuloso só dá 1750 nits), seu Som DTS X é considerado como fabuloso, e a bateria, vi vários testes, bate de longe a durabilidade de qualquer outra em qualquer outro smartphone.

Com as suas especificações de topo, performances de topo, hardware de topo, e prémios, resolvi obter um, e se for possível farei uma review ao mesmo.

O certo, e eu mais do que ninguém deveria saber isso, é que na tecnologia uma marca vale zero. Pode ter boa construção, e bons acabamentos, mas a tecnologia é algo que não para e muda constantemente, e uma marca não garante forçosamente o melhor.

Por exemplo, apesar de não estar interessado em smartphones dobráveis pois a qualidade das suas máquinas fotográficas não chegam aos dos outros devido a não terem espessura para se sobrepor as lentes, o certo é que o Magic V3 da Honor dá uma coça valente no Fold 6 da Samsung, sendo que mantêm as especificações, mas é muito mais fininho, e mais do que isso, fechado tem as dimensões de um smartphone normal.

perante isto, não poderia deixar de falar deste smartphone… Vamos no entanto ver o que sai daqui.