Pode parecer incrível, mas a iluminação LED foi durante mais de 30 anos impossível. E isto apesar de o Led já existir durante todo esse tempo! O motivo para tal? O Led azul… era quase impossível de ser obtido.
Hoje em dia o led faz parte das nossa vidas… E é quase impossível pensar-se em viver sem ele! Baixo consumo e potencia são características que estes apresentam, mas que durante 30 anos se pensou ser impossível de serem usadas pelo simples motivo que não era possível obter-se a cor desejada!
O Led foi inventado por Nick Holonyak em 1962… E era… Vermelho!
Foi passado alguns anos que um grupo de engenheiros em Monsanto criaram o Led verde.
Basicamente estas cores passaram logo a ser usadas, desde displays de maquinas de calcular e relógios, a leds em equalizadores de aparelhagens, luzes de presença, etc.
Mas para se poder ter leds de qualquer cor uma outra cor era necessária, o Azul… e este parecia impossível de ser obtido em led!
O led manteve-se apenas com estas duas cores durante décadas! Daí que o obter o desejado Led branco estava foram de hipótese pois tal teria de implicar misturar o led azul, verde e vermelho. Mas claro, com o azul desbloqueado, a nível de cores não haveriam limites e o led poderia alcançar TVs, telefones, e toda a panóplia de aparelhos que hoje sabemos usarem ecrãs Led.!
Basicamente quase todas as empresas de eletrônica do mundo dedicaram-se a tentar criar um led azul… Seria um desbloqueio que valeria milhões, pelo que eram vários os gigantes que procuravam uma solução. IBM, GE, Bell Labs. 3M, Matsushita, RCA, Toshiba, Panasonic, Sony e outros estavam na corrida… mas todos sem sucesso!
Basicamente de toda a eletricidade inserida numa lâmpada normal, apenas 2 a 6% se traduz em luz, com o resto a perder-se em calor. Já num led a eficiência de luz é de 50 a 70%, pelo que a poupança é clara. E daí que o uso de um potencial led brancos era algo que geraria milhões.
Mas os anos passavam… 10… 20… 30 e nada! Ao ponto de chegarem mesmo a sair artigos em revistas da especialidade que diziam que o Led nunca iria substituir as lâmpadas de casa devido à impossibilidade de se conseguir outras cores.
Foi preciso que um Engenheiro fizesse várias descobertas fundamentais para que se quebrasse este impasse! O seu nome era Shuji Nakamura e trabalhava numa fábrica de químicos Japonesa chamada Nichia.
Esta empresa, nos finais dos anos 80, mais especificamente em 1988, estava por um fio devido à concorrência de empresas bem mais capazes financeiramente. Mas a empresa devido à pressão dos jovens funcionários investiu na investigação de Nakamura, apesar da oposição dos funcionários séniores que viam na mesma uma despesa desnecessária.
Devido ao baixo orçamento a maquinaria de Nakamura era quase toda artesanal e criada por ele, sendo que as explosões devido ao fosforo eram comuns, deixando tudo e todos preocupados. E devido a tal, nos finais de 1988, a direção decidiu acabar com o financiamento a Nakamura.
Foi assim, que, num ato de desespero que este trouxe uma proposta ao presidente da empresa. Ele propunha-se criar o led azul que tinha escapado a todos os outros.
Com a empresa à beira da falência, a presidência percebeu que ou fechava as portas, ou teria de ter algo revolucionário para a salvar. E sem nada a perder… aceitou o desafio, dando 3 milhões de dólares a Nakamura para a sua pesquisa. Uma aposta de risco, dado que estávamos a falar de 15% dos lucros anuais da empresa.
E assim nasceu o projeto moonshot… Que traduzido significa um pouco o desejo do projecto: “Apontar à lua”
O seu resultado todos conhecemos, mas isso implicou alterar a estrutura do led de forma radical, tornando-a muito mais complexa. E em 1992 o Led azul aparecia!
Os cientistas de todas as outras empresas haviam sido apanhados com as “calças em baixo”, e os resultados foram explosivos. A Nichia valorizou tremendamente e cresceu como nunca. Os pedidos chegavam aos milhões e a empresa tornou-se a numero 1 na produção de Leds a nível mundial, e as receitas triplicaram.
Assim, em 1996 a empresa lança o primeiro led branco, o que levou as receitas a mais do que duplicar novamente! E eis que tudo se altera radicalmente devido aos Leds! Uma tecnologia que mudou o mundo!
A Nichia trabalha agora num led ultra violeta de baixa radiação, que servirá como elemento de desinfeção de bactérias e vírus, e que se revela inóquo ao ser humano, e que poderá muito bem ser a próxima revolução dos leds, podendo mesmo ser uma arma poderosa contra futuras epidemias como foi a do Covid.
Mário
Um hino à informação.
Muito obrigado pelo tempo de leitura que apreciei e que me valorizou.
Obrigado
É interessante ver a situação de como um único indivíduo, ou pequeno grupo de indivíduos, podem fazer uma grande diferença pra toda a humanidade, enquanto a grande maioria de nós só serve a compostagem. Lol
Mário, esse artigo é algum tipo de mensagem subliminar que significa também que você se rendeu as telas de Oled? Rs
Sobre o artigo em si, lembro que os leds azuis ainda eram um problema pra durabilidade das telas, não sei se nos tempos atuais isso já mudou!?
Minha tela Oled aqui segue firme e forte com mais de 2 anos e muitas horas de jogo, certamente mais de 2000h, pelo menos, pois já fez aquela manutenção inevitável (pois não consegui cancelar) de pixels. Ainda prefiro o processamento de imagem (upscale de 1080p) das Sony, mas a tela da LG é espetacular. Em termos de cores é sem igual com qualquer LCD/LED que já vi.
Ah, na internet vendem uns Leds UVs que já até cogitei comprar montar uma armadilha pra pernilongos, e talvez até sirva pra esterilização parcial de ambientes (UVA,UVB e UVC?!?!), não sei é se funciona efetivamente (imagino que deva ter estudos a respeito), mas seria de grande ajuda em hospitais onde os químicos já têm dificuldades de combater superbactéria e superfungos. Já pensou um desses robozinhos de limpeza com fitas UV embaixo mapeando e matando germes nos hospitais… Talvez faça parte do futuro próximo, é preciso só lembrar que UV pode nos causar cancêr e não é bom olhar pra ele sem filtros a depender da intensidade, antes de que alguém que “tenha problema com vermes” pense na ideia brilhante de se “esterelizar”.
Eu recentemente comprei uma LG c2 e fiquei pasmo com a qualidade de imagem, agora que estou de férias tenho mais tempo de testar ela e que imagem.
Não desmerecendo outras TVs mas não vi nada parecido no mercado, talvez as mini leds, porém a oled ainda se destaca e pelo seu input lag baixíssimo. Em comparação tenho um monitor LG ultragear 2k, e os pretos e níveis de contraste não chegam perto, até o momento só rasgo elogios para a TV.
Quando ao Burnin honestamente não me preocupo muito, tenho um vita oled e até hoje não deu e olha que fui bem irresponsável kkkkkk, já a TV eu sempre tive cuidados básicos seja lá qual era o tipo, por exemplo nunca deixo ela ligada quando saio para fazer algo que vá demorar muito, fora que a TV tem tecnologias que ajudam a preservar o oled, como papéis de parede automáticos, pixel que se movimentam e uma opção que não deixa o brilho alto em logos estáticos.
Daniel, se tens o Horizon Forbbiden West, o negócio é um desbunde, a imagem falta saltar da tela e as cores são incríveis.
Nunca mais imagens cinzas, blooming, falta de ângulo de visão…
Ele foi um dos jogos que instalei justamente por isso é incrível a diferença, atualmente estou jogando Re4 remake e minha nossa como a imagem ficou bela.O mesmo posso dizer de Alan wake 2 que é um jogo muito escuro.
E a primeira coisa que notei foi justamente a falta de blooming que era uma coisa que me incomodava muito.
Para título de curiosidade eu sigo um canal no YouTube chamado Gaming Tech onde ele ensina a calibrar o Hdr nos jogos que o suportam, em TVs da linha c2, cx, g2 e c1 acredito.
Quantas pessoas achas que fazem essa calibração?
Esse canal comprova que as calibrações de fábrica são uma treta, mas é com ela que 99% dos compradores vivem.
E por esse motivo, também afirmo que poucos viram um Qled bem calibrado.
Mário, o preto da Oled é preto em qualquer calibração, em qualquer ângulo, não tem rastros de imagem que não sejam os de propósito da filmagem ou blur proposital de jogo, devido ao tempo de resposta, não tem blooming nem brilho invadindo as partes escuras de imagem. E nada disso precisa de calibração, é no máximo escolher um modo de imagem pre calibrado que mais te agrade. O que mais peca na LG é o processador de imagem pra upscale que não é tão bom quanto os da Sony, por exemplo, mas Mário, é nunca mais ter imagem lavada se sua tv for muito grande, ou vc estiver perto ou meio de lado, é a tela toda linda, parece uma janela no quarto, fora que é ultra fina uma verdadeira peça tecnológica.
Mas tudo bem, está no seu direito de preferências e receios, só acho que você está deixando de ter a melhor imagem por um detalhe que hoje acredito ser mais a força do marketing contra que qualquer outra coisa. O mesmo aconteceu com as plasmas, davam burn-in, dava, mas as últimas no máximo traziam retenção de imagem depois de um certo tempo em imagens paradas, mas algo que depois sumia, como na época das TVs de tubo. Tenho 2 plasmas com mais de 10 anos aqui, nunca deram burn in só uma Pana que deu um Stuck pixel e ainda funcionam lindamente.
Juca, a minha OLED LG Cx tem quatro anos bem assentes, com toneladas de horas em cima, com conteudo de cinema, desporto e gaming… muito gaming.
Zero burn-in e uma qualidade de imagem que apesar da idade da minha, uma QLED não chega nem perto.
Foi uma das melhores compras que já fiz, voltar para trás nem pensar.
Que bom que a sua também segue firme e forte!
Esse conceito é diz que disse. Os peritos não afirmam o mesmo! E coloco uma das frases a negrito por a achar relevante”
Citando alguns:
A coisa não é tão linear como vocês a pintam. E o QLED evoluiu e muito. Aliás ele sempre foi bom, a qualidade é que variava de modelo para modelo, e era preciso os de topo para ver a real qualidade do Qled.
Eis uma citação que mostra bem isso:
Quanto à tua experiência, fico feliz, mas eu em 1990 também comprei um rover 414 que mantive até 2000 sem qualquer problema. O que não impediu o carro de ser considerado como tremendamente problemático! Quero com isto dizer que a experiência individual não revela a realidade global do produto. E o Burn in é um problema ainda hoje sério no OLED.
Mário eu respeito as análises técnicas e tenho as em conta qb, porque no final do dia o que me interessa é o que eu vejo, e olho para um um e para outro e e OLED “lava-me a vista” e é uma opinião puramente pessoal.
Eu tenho carro electrico desde 2019, e sem falar na autonomia, o carro electrico bate em praticamente tudo o que é combustão, mas se me perguntares na prática qual gosto mais, qual me diverte mais, ainda é sem sombra de duvida o meu antigo BMW de tracção traseira (entretanto vendi) ou mesmo o meu Type- r atmosférico (original) que já só tenho por “carolice”, não vivemos só de specs, é preciso é a malta ser feliz.
Em relação á qualidade não tenho dados estatisticos de avarias, não posso opinar, apenas tenho a minha experiência que já vai longa…mas nada mais que isso.
O que posso dizer é que já está a durar mais que o meu anterior LCD LG, para mim já é uma win.
Quanto ao Rover, não foste o único que se deu bem com esses carros, o meu melhor amigo só queria disso e ainda hoje lhe dói o coração de o ter vendido, se não me falha a memoria esse Rover partilhava a plataforma do Honda concerto que por acaso também já tive, com dois carburadores…maquina! hehe!
Faltou esta:
Sony 2024 TV Lineup Revealed: Use Mini LED over OLED for 2024 Flagship TV
Se não estou em erro a Melhor OLED em 2024 continua a ser melhor que a melhor Miniled de 2024… segundo o Rtings que é um dos sites de referência.
Se estou a ver bem.
https://www.rtings.com/tv/reviews/best/by-type/oled
https://www.rtings.com/tv/reviews/best/by-type/led-lcd
Só perde para fazer de monitor.
curiosamente são as duas da Sony.
Posso concluir que não havendo nenhuma evolução no Mini LEd nem OLED a Sony passa de cavalo para burro nas flagships.
Redução de custos talvez, já que o Miniled é mais barato ao que parece.
Em todo o caso penso que a tecnologia futura será o Nanoled, estas estão só de passagem
Alexandre… Só estamos a falar de monitor. Esse é o contexto da conversa!
Mas não… Não passa de cavalo para burro.
Como o mesmo site refere:
TV technology has greatly improved to the point where there are competing panel types each with their own advantages and disadvantages. OLED TVs are different from QLED and LED TVs because they can individually turn on and off pixels, resulting in perfect blacks and wide viewing angles. However, LED and QLED TVs tend to get brighter, and the latter also displays a wider color gamut for HDR content. Lastly, OLED TVs can also suffer from permanent burn-in, which LED/QLEDs don’t, so if you normally watch a lot of content with static elements, it’s best to avoid OLED TVs.
Eu não compro OLED… A 30 fps é a pior escolha, e tem burn in.
Microled ou Qled são as minhas escolhas.
Quem não compra por ter medo do burn in, não sabe aquilo que está a perder.
Tive um plasma mais de 15 anos nunca tive burn in e só troquei o plasma quando o preço dos OLED ficou mais acessível, tenho uma LG e digo-te, qual microled ou qual qled, não há comparação.
Quanto ao burn in o meu filho tem um monitor no PC gamer é
LCD TN da Samsung e tá cheio de burn in.
Quem anda na estrada sabe que a qualquer momento pode ter um acidente mas não é por isso que vamos deixar de conduzir.
Qualquer ecrã pode ter burn in. A questão depois é custo do que se estraga se ele existir.
Seja como for, os testes da CNET revelam que a probabilidade de burn in entre o LCD e o OLED são bem maiores no OLED, e o mesmo foi comprovado pelo RTINGs que colocou 100 OLEDs a teste e todos eles apresentaram burn in. Os LCDs também tiveram alguns casos com problemas, mas os que houveram foram em menor escala.
Não é à toa que as ferramentas anti burn in existem nas TVs OLED, mas não nos LCDs, pelo que a negação dos utilizadores quanto a este facto não altera a realidade do mesmo.
Depois, o OLED é extraordinário para TV, mas para ser ligado a um sistema informático… Nem por isso.
A sua configuração atual de subpixels não permitem grande clareza de texto no Windows. Um problema que não existia nos primeiros OLEDs mas que existe agora.
A LG usa um padrão RWBG com o branco no meio e a Samsung usa uma disposição triangular com o verde em cima e o azul e vermelho nas bases. O facto é que nenhuma delas funciona muito bem nas fontes do Windows que se manifesta com um halo estranho em torno do texto.
Mas o pior do OLED é a sua velocidade. Os OLED são tão rápidos que refrescamentos 30 vezes por segundo são muito mais perceptíveis que em outras tecnologias.
Basicamente num OLED os 30 fps são demasiadamente perceptíveis, e quer se queira ou não, 30 fps é o que temos de lidar na maior parte dos jogos, especialmente se quisermos a qualidade gráfica toda.
E mais uma vez não vale a.pena negar este facto. Há inúmeros threads de queixas que 30 fps são intragáveis em ecrãs OLED.
Quanto aos OLED vs QLED vs MicroLed, a realidade é que a diferença existe. Mas essa comparação real não é para ser feita por qualquer um. 99% das pessoas, especialmente no modo jogo, não alteram sequer um parametro que seja nas configurações da TV, usando os valores de fábrica. Aliás desses 99, mais de 90% nem sabem o que as opções significam.
E como eu já expliquei aqui em tempos, num artigo, os resultados entre os parâmetros de fábrica e uma boa calibração do ecrã podem ser abismais.
https://www.pcmanias.com/como-obter-a-melhor-imagem-imagem-possivel-de-uma-tv-1080p/
Vamos lá por partes.
Quanto aos testes de burn in , os mesmos são feitos não para ver se vai ter ou não burn in, são feitos para saber quanto tempo demora a ter burn in, para isso colocam uma imagem durante horas e horas, num uso normal ninguém faz isso, eu na minha se fizer pause num filme por exemplo ao fim de um minuto é activada uma proteção, o painel de x em x horas , em standby, faz uma espécie de limpeza aos píxeis, o risco de burn in num uso normal é mínimo.
Quanto ao uso como TV ou PC , tens razão no que dizes acerca do halo, no plasma ainda era mais notório, eu comprei para a sala, é para ver TV e para a consola, como PC não aconselho.
Quanto aos jogos com 30 FPS, digo-te que se o jogo tiver a opção de escolher 30 ou 60 FPS, tu se preferires qualidade vais escolher 30 FPS, e garanto-te depois de um ou dois minutos já nem reparas, não sou só eu que digo isto, se fizeres uma pesquisa vez que quase todos o dizem.
Quanto ao último ponto, a minha OLED não tem os parâmetros de fábrica, está calibrada por mim, e digo-te não há uma pessoa que venha a minha casa pela primeira vez e que não fique parada a olhar para a TV, e comece a fazer comentários sobre a qualidade da imagem, isto a ver TV normal, num filme 4k HDR, esquece.
Nos quartos tenho LCDs, agora na sala, com sistema de som potente, para ver uns filmes e fazer umas jogatanas, OLED mais nada, se a que tenho avariasse hoje amanhã comprava outra.
Derhel… Não vamos dizer mal do que é bom. O OLED é excelente e a nível da qualidade de imagem é o melhor que há.
Mas a questão é que há compromissos.
O risco de burn in é superior e isto é afirmado pelos especialistas, existe a questão da visibilidade, e dos 30 fps.
Perante a qualidade oferecida por um Qled prefiro abdicar um pouquinho da qualidade de imagem e não ter esses problemas. É uma opção pessoal.
Já o microled, e não confundir com o miniled ou mled acho-o superior ao OLED em todos os campos, exceto no nível de pretos.
E nota que eu estou a falar de jogos. Para ver TV e filmes concordo que o OLED é uma excelente escolha.
Mário, comprastes o PSVR2 que é Oled e tens medo do que mesmo, as Mário, até os Smartphones são tudo Oleds/Amoleds, rapaz, estás perdendo qualidade abissal apenas pelo receio probabilistico. Eu tive mais problemas com LCDs e LEDs que com Plasmas e Oleds. Então, sinceramente, acho que é muito marketing em cima do que esses fabricantes querem vender.
Microled vá lá, mas deve dar pra comprar umas 4 oleds com o mesmo valor, não?
Juca… Eu na vida tenho um lema. Se há risco… Não aposto. E nesse aspeto nunca me saem as coisas furadas.
O meu gestor está-me sempre a dizer “Engenheiro, tenho aqui um investimento para si.”. E lá vem a pergunta: “É garantido”?
Não sendo… Esquece!
Perco dinheiro? Perco! Mas ao menos garanto que não acontece como um amigo meu que investiu 50 mil euros num investimento bancário e a coisa deu para o torto e só salvou 20 mil.
Claro que nem sempre se pode fugir ao risco, mas nesses casos aposto no que tem risco menor.
Nos smartphones posso dizer que tenho tido sorte. Tirando um note que tive, nunca tive burn in. Já um colega meu, após 3 samsungs com burn in, desistiu da marca.
Quanto ao Qled vs OLED, eu percebo que aprecies mais o OLED pois os níveis de preto são superiores e isso torna a imagem mais atrativa. Mas o Qled tem mais brilho, um alcance de cores (color gamut) superior e muito menor probabilidade de burn in. São excelentes escolhas, e mais baratas. Por isso a Samsung aposta neles.
Será de se referir que os Qled são muito dependentes a nível de qualidade de imagem do número de pontos de iluminação existentes, sendo que eles não são todos iguais, pelo que se viste um mais fraco não tens noção da qualidade dos melhores.
Eu entendo tudo o que falas Mário, só acho que se vc tivesse a oportunidade de passar um tempo com uma Oled aí mudaria de opinião. Porque na verdade pagamos pela qualidade de como passamos nosso tempo que propriamente pela duração mais garantida de como passamos esse tempo. Mas cada um sabe de si.
Ah, Mário! Lol. Qual é o problema dos 30 nos Oled?!
Tens um OLED e nunca viste?
Os OLED são muito rápidos e os 30 são muito mais notórios do que em qualquer outro ecrã. Basicamente num LCD há mistura de fotogramas pelo tempo que ele demora a acertar a imagem, mas num OLED isso não existe. A consequência é que jogar num OLED a 30 é quase como jogar a 25 num LCD.
Há centenas de threads sobre isso.
Cito:
The problem is just that the oled panel is so clear that you can see how much the image jumps from one frame to the next unless the game has extreme motion blur to hide it. It would be even worse with BFI, most likely because you’d lose the motion blur caused by sample and hold. 30 fps is just a stuttery mess.
Há OLED piores e melhores neste campo, mas o problema tem a ver com as características do OLED, motivo pelo qual não tem verdadeira solução.
Interessante essa característica da Oled. Nunca reparei nessa falha, vou observar com mais atenção.
As vezes um celular tem burn in e não se percebe pois é mínimo. Para isso, baixe um APK que chama “Screen test” e coloque para exibir tela toda branca. No meu caso vejo que os ícones do wi-fi e % da bateria estão com burn in.
Mário, não é um problema da Oled é um defeito das LCDs que favorece imagens com baixos fps, agora, sensibilidade visual varia, dito isso, não noto problemas em jogos com 30fps, inclusive tenho jogando alguns jogos antigos e não vejo isso, mas o maior problema mesmo está é em experimentar 60 e voltar pra 30 aí incomoda, mas daí pra LCD/LED ou Oled vai na mesma.
E nas LED essa “virtude” pode virar desvantagens em algumas situação como ver a bola com fantasma em jogos de futebol, ver uma filmagem de uma grade com a câmera se movimentando. Ou seja é um defeito que a depender de como se movimenta uma imagem na tela ou uma movimentação de câmera pode causar ghost de imagem, ao invés de um blur suave que melhora a imagem.
O led é uma tecnologia que quando foi criado já se sabia do seu futuro, qualidade e eficiência em todos os sentidos, na linha automotiva mesmo os ganhos em iluminação são gritantes em comparação ao formato halogen, o problema é o custo de reparação onde caso se queime um led o reparo é todo o conjunto, mas sua vida util é claro muito maior que os modelos halogens. Agora essa nova aplicação para fins médicos é um presente para o criador desta tecnologia.