Apesar das declarações, esta é claramente uma frase do tipo “Olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço”.
Falar… é fácil… Basta abrir a boca e dizer! Mas nem sempre o que de lá sai corresponde à realidade! E, quer o Juiz veja, ou não (no campo legal as coisas podem ser diferentes), este julgamento está a mostrar isso mesmo.
Phil Spencer nas suas declarações no processo contra a FTC referiu que “Nunca usaria as táticas de exclusividade de exclusividade da Sony contra a Playstation”. Uma frase que soa como vinda de alguém com princípios elevados, não fosse o facto que, como já vimos, nas suas declarações mais recentes, isso é algo que este senhor não possui!
A grande questão é que o julgamento foi pródigo em divulgar diversas situações. E entre elas sabe-se que basicamente quando a Microsoft comprou a Zenimax, todos os jogos que estavam em produção contavam ter versão Playstation, sendo que a Microsoft anulou a mesma em absolutamente todos. Aliás isso foi uma das situações questionadas, jogo a jogo, sobre se ele sairia na Playstation, e apesar de a Microsoft insistir que os jogos da Zenimax irão sair na Playstation, o que se viu foi que dos jogos que se conhece em produção, absolutamente nenhum está, presentemente, previsto para a Playstation… e no entanto, antes da aquisição, todos eles estavam!
O caso mais flagrante foi o Indiana Jones, um jogo da Disney, que pro norma zela para que seja alcançado o maior mercado possível, e que, quando da aquisição, foi contactada pela Microsoft com um acordo de exclusividade para a Xbox. E atualmente o jogo é exclusivo Xbox!
Parece assim que estas palavras levam-nas o vento, uma vez que as ações que foram dadas a conhecer com o que se passou com a Zenimax, não batem certo com elas.
E recordam-se de que a Microsoft acusava a Sony de nos seus contratos de exclusividade impedir os jogos de irem para o Gamepass?
Pois bem, foi apresentado pela Sony em tribunal um documento não rasurado equivalente da Microsoft que impede os jogos que saem no Gamepass de irem para a PSN.
The un-redacted Sony document also says Microsoft has signed Day One Xbox Game Pass deals for games that block that same game from releasing on competing subscription services
— CharlieIntel (@charlieINTEL) June 28, 2023
Daí que voltamos ao mesmo… Olha para o que eu digo, mas não olhes para o que eu falo! A Microsoft faz com a Sony exatamente o que a Sony faz com eles… e as palavras de Phil Spencer são mera demagogia!
Não se julgue com isto que ao escrevermos isto olhamos para a a Microsoft como o Diabo, e para a Sony como virgens celestiais e bons da fita… E as as criticas aqui colocadas nos últimos tempos à Microsoft e Phil Spencer devem-se ao facto que foram eles que estiveram em tribunal e foram eles que estão a ser apanhados nas contradições. Agora a realidade é que, basicamente, nos dias que correm, qualquer multinacional só pensa em dinheiro e em ganhar, e fará absolutamente tudo para que isso aconteça, não sendo por isso que acreditamos que a Sony agiria forçosamente de forma diferente se fossem eles na situação da Microsoft.
Daí que não nos vamos iludir… Não queremos aqui definir junto dos leitores bons e maus da fita… apenas deixar claro que o manto de moralismo da Microsoft cai de vez com o revelado neste julgamento!
Não querendo parecer xenófobo mas na América os moralistas são os guionistas dos filmes.
Sinceramente, cada vez mais a América me parece a China.
Eu caçou um pouco com meus amigos que o desejo dos moralistas é transformar os EUA numa China ou Rússia, parece que só não descobriram ainda, toda vez que olho pro que defendem como causas, parecem que querem um país como esses outros, mais restritos, com pensamentos uníssonos, e com as tais liberdades bem “guiadas”, ou relativizadas.
Essas alegações da Microsoft sempre foram “non-sense” afim de vitimar-se.
Não faz qualquer sentido uma companhia fazer um contrato de Marketing pra sua plataforma de um jogo, para tentar vendê-lo nela, ou mesmo associá-lo a sua marca, fazendo publicidade global, e o mesmo jogo estar na outra a “ser dado”.
Parece simplesmente uma zombaria com seus clientes ou propaganda enganosa.
Sobretudo que em jogos AAA, e de não serviço, onde certamente a Microsoft precisa pagar pros jogos estarem lá no Day One.
Não dá pra fazer acordos de Marketing permitindo esse tipo de coisa, seria uma chacota na cara dos jogadores de PS como foi o MLB, só que com vários outros jogos.
É só hipocrisia e vitimização pra fingir que o outro está a minar o seu negócio que já nasceu minado pelo próprio modelo adotado.
Veja o Xbox a correr pra noticiar, após a pífia conferência da Sony (pra mim), que ali também tinham jogos que sairiam no Xbox… Como se antes não fosse assim, ou mesmo se na conferência do Xbox não tivessem jogos que também sairiam no PS…
O melhor dessa história da zenimax é que enquanto internamente o Xbox já tinha cortado os jogos do Playstation, na mídia continuava afirmando que seria caso a caso. E o mais engraçado é que ninguém deu importância. Só é mal quando é a Sony.
Engraçado ver gente que criticou a Sony nos comentários da Eurogamer.pt, por subir o preço de jogos, estarem agora, defendendo o aumento no Gamepass… o pessoal é realmente uma igreja, onde se diz amém a tudo que vier de lá! Estão, como diria nas palavras da Microsoft, “evangelizados”.
Deve ser os mesmos que dizem que o starfield não ser exclusivo é gravissimo quando o contexto é tribunal e que é muito bom quando o contexto é a qualidade do jogo em si.
Juca evangelizados tens em todo o lado, aqui, ali, debaixo do tapete da tua casa.
Eu pessoalmente acho que dentro da negatividade da coisa que é algo ficar mais caro, positivo porque o gamepass precisa de retoques para ser melhor.
Quanto ao aumento de preço das consolas acho absolutamente ridiculo quando foi no caso da ps5 e igualmente ridiculo agora no caso da xbox.
No pc todos os componentes que eu saiba o preço esta em queda, porque nas consolas sobe?
As consolas são um caso à parte. Isto porque a produção é exclusiva.
Basicamente a tendência é o preço descer. Mas isso implica que todos ganham menos.
O fabricante não tem de ficar com uma linha de produção que que rende X, quando poderia render Y (com y>X), quando há procura para se ocupar essa linha com outras coisas que lhe rendem mais
Esse é o problema atual das consolas. Dada a excassez de produção, o fabricante não tem interesse em ficar com um produto que rende menos a usar as linhas de produção. E ou se paga mais, ou ele remove o produto e coloca lá outro.
Esse é o atual problema com as consolas. Apesar de a produção poder estar mais barata, ou se paga mais ou não se tem produção pois o detentor da linha de produção entrega-a a outro.
Porque sobe é fácil, lucro e/ ou cobrir custos, não é difícil perceberes que não se monta um hardware desses dos consoles com relativamente pouco, 400/500 dólares. A motivação é sabida, a defesa por critérios semelhantes é que não é. O PS alegou o aumento pelos custos que têm com seus jogos, a MS pode alegar o que quiser, o que não faz sentido é atacar a primeira e defender a segunda por motivos, talvez semelhantes… Mas veja, o tempo mostra tudo.
Se acompanhas esses comentários aqui sabes que ninguém passou gostou do aumento dos valores, embora entendesse que por a Sony apresentar conteúdo mais elaborado, e no geral melhor trabalhado que a concorrência, no geral poderia ser considerado justo. Agora, quem atacou a Sony lá e agora está de acordo com aumentos porque a MS não entregou nada que aumentasse o nível do serviço… Aí não. Fanatismo e trollagem sempre existiram, o problema pra mim é ser hipócrita e ter dois pesos e duas medidas. Mas a vida costuma ensinar, não sou eu quem vai.
Rui, a reclamação contra a MS é de ela comprar thirdies pra tornar exclusivos. Ninguém nunca achou ruim ela fazer os exclusivos dela.
[OFF] Um artigo interessante sobre algo que pode acontecer, de modo similar, no mercado dos consoles:
https://olhardigital.com.br/2023/07/05/cinema-e-streaming/a-era-de-ouro-da-tv-saiu-caro-para-plataformas-de-streaming/amp/
Eu acho que a Disney se deu bem em tornar o Indiana Jones exclusivo, deve ter conseguido mais $$ para aceitar, falo isso porque segundo as várias indicações do YouTube indicam que o atual filme está abaixo das espectativas logo se forem ter espectativa do jogo atrelada ao filme a recepção pode não ser tão boa e com a exclusividade a Disney deve ter garantido uma renda a altura de um jogo com sucesso.
O filme é muito bom, e um bom final para a saga.
O problema, Mário, é que há uma legião no mundo de hoje acha que os filmes estão sempre a doutrinar, e a diversão a história da série e o prazer de ir ao cinema é pra poucos. O haterismo em cima desse Indiana Jones é alto, e os retardados tiram qualquer coisa de contexto pra caber em narrativa conspiratória.
Com certeza, se vai matar a franquia, tá no lucro.
OFF
Tenho observado que desde o começo desta geração as pessoas têm questionado o quão “next-gen” está cada lançamento. Por exemplo, Mortal Kombat 12 foi mostrado no Summer Game Fest e imediatamente iniciou-se a discussão, com algumas pessoas gostando e outras dizendo que esperavam algo mais impactante.
Recentemente, estive jogando Forza Horizon 5 no meu PC e, como não faz muito tempo desde que joguei o jogo anterior (Forza Horizon 4), pude observar com certa atenção as diferenças reais. Constatei que, apesar das melhorias em diversos aspectos (especialmente no sistema de iluminação como um todo), fica a impressão de que falta algo para realmente falar “uau, totalmente next-gen”. Quando parei o carro em frente a uma casa, comecei a observar como o nível de detalhes tanto do carro quanto da casa são muito semelhantes ao que já tinha visto no Forza Horizon 4. Em outras palavras, embora tenha efeitos melhores, maior distância de renderização, mais elementos e assim por diante, no geral cada elemento individual é similar (em termos de detalhes) ao que tínhamos na geração anterior.
Portanto, talvez para as pessoas perceberem o next-gen, não basta apenas construir cenários mais elaborados no MK12, cheios de detalhes e personagens no fundo. O Liu Kang teria que ter muito mais polígonos, por assim dizer. Assim, ter 10 personagens em segundo plano semelhantes aos da geração anterior não causa um impacto next-gen. No entanto, apenas dois personagens com modelagem mais refinada já mudam completamente a aparência.
Horizon Forbidden West é um caso contrário a tudo o que estou dizendo, porque no aspecto next-gen eles foram justamente pelo caminho dos polígonos, construindo modelos maiores, mais detalhados (vide a DLC), que geram mais impacto “next-gen” à pessoa que está jogando.
É importante ressaltar que, na minha opinião, o conceito de next-gen não se restringe apenas a ter mais polígonos. A análise que fiz anteriormente é apenas uma observação breve sobre o que motiva as pessoas a terem expectativas em relação a um novo lançamento e se sentirem decepcionadas quando não encontram o impacto visual que esperam de um next-gen.
Esse conceito é complicado. As pessoas criaram expectativas demais. Para mim um jogo pode ser next gen por vários aspectos diferentes. Seja por correr em fps maiores, vide os modos 120hz. Seja por melhoria das texturas, sombras, etc. Ou até mesmo por evolução no áudio e gameplay. Basta entregar algo que não seria igual no passado que já considero next gen.
Esse negócio de next-gen é complicado… O pessoal quer qualidade de filmagem e com 60fps, e isso ainda precisa de mais hardware do que o que se tem hoje. Eu diria que os maiores avanços dessa geração foram por muita coisa na tela em jogos com excelentes visuais – abrindo possibilidade de mundos abertos incríveis visualmente, a outra foi virtualmente sumir com os loadings, são grandiosos ganhos na minha opinião.
Pra mim, a maior evolução que senti dessa geração, chama-se PSVR2.
Quando temos um agricultor a comentar física de lançamento de foguetões, naturalmente que a Next gen é complicada.
Mas na prática, percebendo-se um bocadinho não é:
Na parte de mais simples compreensão, sobe a resolução, gastas performance. Sobes os fps, gastas performance. Teres isso já é um salto geracional, mas poucos vêem isso.
Depois tens: Aumento da complexidade da geometria, aumento da complexidade dos shaders, físicas mais apuradas, melhor IA, animações por machine learning, efeitos gráficos mais complexos, melhor qualidade de luz (seja por RT ou outro), e isso é igualmente um salto geracional.
A melhor maneira de compreenderem a complexidade de um salto geracional talvez seja este exemplo. E para isso vamos regressar aos primórdios da informática, e usar um tabuleiro de xadrez.
Pega num tabuleiro de xadrez, e mete-lhe um cêntimo em cima do primeiro quadrado. Esse cêntimo representa a performance do primeiro computador digno desse nome.
Agora faz um salto geracional para o dobro e move o dinheiro para o segundo quadrado dobrando o valor. Tens 2 cêntimos, o que continua a ser uma miséria.
Vai repetindo o procedimento.
Nota que aqui vamos usar a percepção da diferença que o dinheiro recebido como salário tem na vida das pessoas como a percepção da evolução tecnológica.
A determinada altura terás já valores consideráveis. E terás, por exemplo, 50 euros, que já é dinheiro. Que quando dobrares, oh oh, já são 100, 200, 400, 800.
Isto cresce a olhos vistos.
Para uma pessoa que vivia de centimos este dinheiro começa a fazer diferença na sua vida. Altera completamente a sua qualidade de vida.
Mas a determinada altura chegas a valores como por exemplo 1 milhão de euros. Que duplicam para 2, 4, 8, e por aí fora.
Mas a nível de qualidade de vida, tu basicamente estagnaste. Tens cada vez mais dinheiro, mas cada vez menos isso te influencia a tua qualidade de vida. Mas o dinheiro está lá e cresce como antes. A tua capacidade de percepção é que mudou.
Isso é o que está a acontecer com as atuais gerações. Atingisse um nível de qualidade tal que a evolução não tem o mesmo impacto visual das anteriores gerações, e tu, apesar de estares a obter mais e mais, não te apercebes ou não dás o mesmo valor à coisa.
Off: Eu vejo algumas pessoas falando que as aquisições de estúdios grandes pela Microsoft são ruins pois tiram jogos do PlayStation! Mas eu tenho um contra-ponto no caso da Bethesda! Ela comprou a Bethesda justamente para impedir que os jogos dela se tornassem exclusivos do Play via acordo de exclusividade! Como é o caso de Final Fantasy por exemplo! No caso do FTC inclusive vazou um documento que dizia que a Sony estava negociando uma exclusividade de Starfield! E se a Sony começasse a ter acordos de exclusividade e parcerias de marketing mais do que já tem, o Xbox estaria em uma situação muito difícil por já estar atrás da Sony e ainda assim perdendo mais conteúdo relevante das Thirds-Pary! Claro que ele também poderia começar a comprar exclusividades, mas essas sairiam mais caro pro Xbox além que as empresas teriam preferência em negociar com a Sony! Claro houve outros motivos estratégicos pra compra da Bethesda! Mas esse foi um dos principais!
Existem vários tipos de acordos sobre exclusividades. Mas no caso da Bethesda, acho pouco provável que fosse de exclusividades permanentes, já que Deathloop e Ghostwire Tokyo estão no Xbox, e foram acordos firmados antes da Bethesda ter sido adquirida. Então mesmo que Starfield fosse exclusivo de PS5, o mais provável é que também fosse mais um caso de exclusividade temporária.
No caso da Square em específico, o mais provável é que as empresas japonesas estão mais suscetíveis a fazerem acordos de exclusividade com a Sony e a Nintendo, já que tais jogos tendem a ter uma margem de venda bem maior nos consoles de empresas japonesas.
Você deve acreditar em Coelho da Páscoa também. Para resolver acordos de exclusividade, basta oferecer condições melhores. A Microsoft sabe muito bem fazer isso. Ela comprou a Bethesda para fortalecer o catálogo do seu produto. O resto é desculpa de fanático.
O próprio Satya Nadella rebate seu comentário e pasme, pois colocarei um link do próprio windows club: https://windowsclub.com.br/ceo-da-microsoft-considera-comprar-mais-estudios-de-jogos-para-o-xbox/
Deixa eu me benzer! Em nome do… Lol
Li, reli… E ou os meus neurônios queimaram… Ou foi algo desse lado que queimou. Mas a realidade é que algo aqui cheira a queimado.
Explica-me como é que a Microsoft pretende gastar 75 bilioes porque não pode gastar uns milhões extra para ganhar umas exclusividades à Sony e como os IPs ficarem para sempre apenas de um dos lados será bom para todos nós, porque eu não percebi!
É, acho que a Sony vai ter que comprar coisas também pra não serem tiradas do PS…
Se fosse eu, começaria pelos Souls! Lol
Só complementando
Pra Sony obter tais vantagens é mais barato que para a Microsoft devido a vantagem mercadologica que o Playstation tem sobre o Xbox (vendas)
E onde está a novidade disso? Tens um café com muita clientela, as marcas de café pagam-te par escolheres a marca deles, dão-te mobiliário, dão-te o açucar, dão-te as xícaras.
Não tens… Procuras o café mais barato, e pagas o resto tudo do teu bolso.
Isto é o mercado a funcionar. A Microsoft não é ninguém para ser diferente. Basicamente quando compras uma exclusividade tens de compensar o produtor pelo que deixa de vender do outro lado. A Microsoft e qualquer outra empresa que entre no mercado e queira crescer vai sofrer desse problema. Mas isso é uma consequência normal!
Como se combate isso? Produzindo nos estúdios próprios!
A Microsoft fez isso, teve mais estúdios que a Sony. Fechou-os todos porque não os soube gerir!
Agora quer comprar os que estão presentes no mercado e produzem multi. Mas não compra estúdios que trabalharam consigo e mostraram valor. Compra editores, arrebatando camiões de estúdios, e tomando posse de IPs conhecidos e que sempre foram multi (neutros).
Este tipo de atitude não se limita a trazer benesses para si, mas é altamente penalizador a longo prazo. Isto porque se comprares uma exclusividade, dali a uns anos tens outro jogo, e tudo tem de ser novamente negociado, dando hipóteses ao concorrente de reentrar na negociação. Comprando o editor, a coisa morre ali. Aqueles IPs são retirados para sempre do concorrente.
As coisas não são comparáveis.
Quando olhamos para o mercado para trás, e isto alterou-se brutalmente desde o lançamento do Gamepass, víamos que as proporções de vendas na Xbox/PS eram menores à proporção de consolas no mercado. Ou seja, apesar de as consolas serem 2:1, as vendas eram na ordem dos 1,8/1,2. Mas que fossem 2:1, num jogo que vendesse 10 milhões, ou seja um jogo de ultra sucesso, a Microsoft teria de pagar o dobro da Sony.
Mas sei jogo vendesse 10 milhões, 3,333 milhões eram na Xbox e 6,6666 milhões na PS. A 70 euros a unidade, a Sony teria de pagar algo na ordem dos 230 milhões, e a Microsoft algo na ordem dos 460.
Agora não vejamos o custo da Microsoft em 460. Porque na realidade, mesmo que estivesse na posição Sony, pagaria 230. O custo da Microsoft, acima do da Sony era de 230 milhões… Era quanto teria de pagar a mais!
Mas isto aconteceria num jogo de topo. A maior parte dos jogos vende 5 milhões,o que atira a diferença para 115 milhões. Menos se abdicar de parte da percentagem nas vendas.
Sendo que por norma se compram 2 a 3 exclusivos a terceiros por ano, 75 biliões garantiriam 20 anos de domínio nos exclusivos à Microsoft.
Ora a Microsoft alega que não consegue competir… Mas dispoem-se a pagar 75 biliões pela Activision isto mostra que o problema deles nunca foi capacidade de competir. O problema deles é não quererem competir, e quererem saltar logo para a posição dominante. E a gastarem, não querem por 20 anos, querem para sempre.
Apesar de, como referi, competir durante 20 anos seria um normal funcionamento do mercado. Adquirir o produtor, é roubar ao mesmo e eliminar a possibilidade da concorrência competir.
Mário, desculpe pelo off topic, mas parece que vazaram uns relatórios da Sega. Acho que vc irá se interessar! https://youtu.be/H3Fmt_WUzgc
Muita especulação do autor do vídeo sobre factos que são conhecidos. Sony e Sega perdiam 100 dólares cada na consola. A consola da Sony era mais barata de produzir (ponto final).
A Sega combateu descendo o preço para algo mais baixo que a PS, assumindo prejuizos.
A publicidade da Sony era bem melhor que a da Sega!
Os produtores debandaram para a PS que vendia melhor.
A Sony tinha mais exclusivos, mas alguns deles só aconteceram porque os devs não conseguiam tirar a performance da Saturn.
Os programadores começaram, devido às vendas e facilidade de programação, a fazer os jogos na PlayStation e a portar para a saturn, não tirando assim o devido proveito da consola.
As más vendas foram reconhecidas pela Sega como resultado da fragmentação do mercado com o mega CD e o 32x.
Isto é o que se tira dos documentos.
Daí que quando ele começa o vídeo a dizer “…o que mais surpreendeu a internet foram as puxadas de tapete da Sony…”, deixei de ver.
A Sony não tem, e nunca teve culpa das más decisões da Sega.
E o assunto Sega morre aqui. Não quero que se volte ao início desta discussão.