Basicamente Benoit Jacquier aborda a performance pura e dura das consolas, e mostra as boas decisões da Sony na criação da sua consola.
Em entrevista ao Website GamingBolt, Benoit Jacquier abordou a performance das consolas de nova geração, referindo.
Devido à velocidade de clock mais rápida, o PS5 oferece vantagens de desempenho diretas e mais simples do que a geração anterior.
Embora o desempenho bruto da GPU do Xbox Series X seja melhor, é mais difícil de explorar – requer um paralelismo melhor para explorar as 52 CUs. Mas suponho que os desenvolvedores possam, a longo prazo, obter melhor desempenho no Xbox Series X.
Estas questões agora abordadas são realidades que parecem ignoradas, mas que foram abordadas por Mark Cerny na sua apresentação “The Road to PS5”.
Basicamente a Sony mostrou as vantagens existentes em se optar por maior velocidade em detrimento de mais paralelismo. Mark Cerny explica que não só “Uma maré enchente eleva todos os barcos”, o que se refere a que os ganhos de performance obtidos pelos aumentos de velocidade de relógio trazem vantagens ao desempenho de todo o sistema, elevando tudo por igual (melhor largura de banda nas caches, melhor rasterização e Fill Rate (142 Gpixels contra 116)), bem como explicou ainda a dificuldade em se dividir eficientemente tarefas por mais do que 36 unidades de computação.
Also, it’s easier to fully use 36 CUs in parallel than it is to fully use 48 CUs. When triangles are small its much harder to fill all those CUs with useful work.
Os resultados desta escolha são agora confirmados por Benoit.
Benoit refere ainda que supõem que possa ser possível que no futuro se consiga obter melhor desempenho no XBox série X. Uma frase que não é clara, podendo-se referir apenas a melhorias no atual uso, ou a performances que lhe permitam passar a PS5.
E teoricamente, sem tomarmos em conta o uso das personalizações proprietárias que cada vez mais serão usadas, efetivamente tal seria uma possibilidade.
Ora que a Xbox é, teoricamente mais capaz, todos sabemos. A XBox possui 1,87 Tflop a mais do que a PS5, o que implica uma performance crua teórica superior. Mas a realidade é que apesar dessa possibilidade, a escolha da Sony é sempre melhor.
É melhor porque permite os ganhos no inicio da geração, altura em que o mercado se forma, e onde as diferenças se tornam mais relevantes. E é melhor porque os ganhos da Sony se revelam uma certeza imediata e não apenas uma possibilidade.
Diga-se que os programadores começaram a olhar com olhos de olhar para o paralelismo com a PS3, e os seus SPEs. A situação expandiu-se na era Xbox One/PS4 e arrasta-se aos dias de hoje, sendo expectável que possam vir a existir ainda mais melhorias na forma com o código é paralelizado.
Mas tal situação não vai acontecer do dia para a noite. E outras situações presentes nas consolas, derivadas das suas alterações proprietárias, se calhar vão-se revelar com mais peso na performance do que se pensa.
Diga-se aliás que na presente geração temos o maior desafio de sempre ao paralelismo, pois se Cerny refere que com triângulos pequenos a complexidade de se trabalhar com mais CUs aumenta, o Unreal Engine 5 e o Nanite trazem-nos os triângulos mais pequenos de sempre, e mais do que isso… Milhões deles. E optimizar isso manualmente para resultados perfeitos… É um severo desafio.
Daí que quanto à parte final do que Benoir refere… teremos de esperar sentados, até porque com a universalização do SDK da Xbox, para abranger o PC, isso pode ser um pouco mais complexo.
É por isso nossa crença que as consolas vão continuar a ser bastante equilibradas e a alternar posições de liderança até ao final da geração dependendo da forma como os motores as exploram.
Um pouco a ver com o assunto, mas ao mesmo tempo um pouco divergente… me preocupou um pouco que para tirar o máximo proveito das novas cargas maciças de informação possíveis com as “novas” possibilidades de “preencher” a RAM mais rapidamente, que é devida a pouca velocidade para interpretação das linguagens atuais que são mais lineares; pois isso também pode tomar um bom tempo, e resultar em possibilidade de resultado problemático e dificultoso.
Mas fica meio óbvio que, a menos que descubra soluções para possibilidade de clocks realmente altos, de 10Ghz em diante, o paralelismo nas linguages, e para inúmeros núcleos, é o futuro óbvio da indústria.
Agora, mesmo que a possibilidade aventada pelo programador seja alcançada, não se espera que num futuro próximo, o desempenho conseguido por máquinas de hoje ainda seja relevante, pois novos modelos já estarão no mercado.
Mais velocidade é a fórmula barata ou menos “inteligente”.
Se mais velocidade fosse o caminho não íamos de um pentium 4 para um pentium 3 colado a outro pentium 3, o core 2 duo, mas sim para um pentium 5.
O parelismo já há mais de uma década que é o presente e o futuro, agora que é mais barato acelerar a arquitetura do que desenvolver a arquitetura mais? É, que é mais fácil programar com menos parelelismo, eu ao meu nível de conhecimento é, pois quando tenho de lidar com multitreads dentro da aplicação a coisa não só complica como por vezes acontecem problemas não previstos.
Claro! Pois saturar de CU’s pra ter um console gago e cheio de gargalos é o caminho. Cada uma… hahaahaha
Ps5 não é apenas mais velocidade de relógio, como tudo foi pensado para se aproveitar os clocks altos… Já Xbox, fora a memória bizarra, meteu 52 CU’s lá e no final das contas é mais servidor que um console. Genial solução!
a MS botou 1.8GHz pq todos as “versões Servidor” de GPUs Gamers tem clocks mais baixos para ficarem no ponto exato de maior rendimento por W
ai o “consumidor caixista que valoriza o pró consumidor” ai teve o console dele comprometido pq a MS priorizou o Azure em detrimento dele, mas segue defendendo com groselha de “solução inteligente”
Solução inteligentíssima! Clock fixo (o único dispositivo “focado” em games que tem essa solução). Inteligentíssimo é você fazer um console com 52 CUs, clock fixo e baixo em comparação com outros pra atender servidor. O console servidor da MS só faz o maior sucesso com fanboy verde mesmo.
A solução mais inteligente é conseguir tirar o máximo do que se produz. Pagar mais caro pra ter um rendimento pior não é inteligência é esbanjar recursos. A Sony não produz GPU, escolheu uma com inteligência e tenta tirar o melhor dela. A inteligência no PS5 foi usada para ter mais eficiência com menor custo. No mais, embarcaram o console com tecnologias proprietárias a pensar fora da caixa (pc like) e prometeram um revolução, esperemos por mais coisas como Ratchet num futuro próximo e pela Unreal 5 e seus jogos pra ver se há inteligência no uso do “SSD”.
A Sony ajudou sim a AMD no desenvolvimento de RDNA 2, para seu console e PCs. A Microsoft que pegou o produto de prateleira. Mas se tu se refere a linha de produção apenas, ok, está certo.
Não digas disparate.
O aumento de velocidade é uma alternativa como qualquer outra, sendo que é por norma a preferida por ser a única que, garantidamente, oferece ganhos lineares.
Aliás diga-se que os fabricantes de processadores só adotaram o multi-núcleo quando esgotaram a capacidade de velocidade de relógio.
A velocidade nem sequer é a formula mais barata, pois o aproveitamento dos chips para elevadas velocidades de relógio é baixo. Aliás isso percebe-se bem quando vemos inúmeros processadores no mercado que são claramente versões cortadas dos mais rápidos, aproveitando aqueles que não conseguem garantir a velocidade do modelo superior em todo o chip.
Quanto à formula inteligente, ela não é certamente a da Microsoft… É a da Sony! Mas não no aspeto que estás a pensar. Porque a formula inteligente passa por eficiência, e não pela escolha de mais paralelismo ou mais velocidade. Isso são apenas duas maneiras diferentes de se chegar a um mesmo resultado, ambas com vantagens e ambas com desvantagens.
E o aumento da eficiência foi a grande aposta da Sony na PS5. Caches mais rápidas, cache scrubbers que permitem escrever nas caches sem as esvaziar completamente e ir trocando dados já processados durante o processamento, ganhando assim ciclos de processamento preciosos. É o remover do processo de check in que gasta memória e largura de banda, bem como poupa ciclos de relógio e permite o uso imediato dos dados vindos do disco, tratando o que ali está como se já estivesse colocado na ram e pronto a usar.
É igualmente um sistema de I/O 100% autónomo, sem qualquer uso de CPU ou GPU, e um sistema de compressão/descompressão que não usa a RAM e a largura de banda para acontecer.
Isso sim é inteligente. O resto…
Com tanto disparate que ele diz, eu pergunto, ele é programador em quê???
todo mundo hoje tá menos inteligente né Rui, unica inteligente é a MS… AMD por exemplo tb “tá burra” com a 6700?
https://www.techpowerup.com/gpu-specs/radeon-rx-6700.c3716
a AMD por exemplo é a menos inteligente assim como a Sony:
a 6700 tem 36CUs e ~2.1~2.4GHz a “gpu burra da AMD”, mais o menos igual a do PS5
GPU para PC da AMD com numero de CUs e Clock do xbox? ZERO
cadÊ a GPU “que só os inteligentes podem ver” da AMD?
4090 com clock de 2.5GHz
Essas empresas burras com soluções burras de fazer “over de última hora”
Nem foi a MS que comprometeu o xbox para ser um “BOM SERVIDOR AZURE”
o que é uma GPU de “servidor” de arquitetura unificada?
a mesma do desktop gamer (PS5 2.23Ghz) com clock mais baixo (xbox 1.8ghz) para ter o maior custo beneficio no consumo de eletricidade, coisa irrelevante para Gamer doméstico mas FUNDAMENTAL no servidor, servidor que TUDO QUE IMPORTA em desempenho é o TF.
Eu acho impressionante isso, a MS enfiou uma trolha no consumidor caixista, comprometendo a performance Gamer do SX para melhorar a performance no Azure; e o “consumidor caixista” igual vc inventando uma frase de efeito para defender “solução inteligente”
E por causa de gente como vc que o xbox está do jeito que esta.
Com essa notícia e o comentário do Rui aqui só reforça o indicativo desse print ser mesmo real
Eles não conseguem admitir que não são os “mestres do hardware” que eles sempre repetiram na internet, tudo pq tinha “mais poder” lançando consoles mais caro e um ano depois, e estão até hoje sem admitir, igual o fanboy ai em baixo…
Microsoft é uma empresa de software né! Se até no ramo que eles se julgam deuses vivem fazendo merda, imagina em Hardware.
O Clock mais alto realmente é uma vantagem do PS5 para tirar uma performance mais imediata enquanto o Série X vai ter que contar com o maior paralelismo para tirar a diferença do PS5.
Isso quer dizer que o PS5 sempre será mais fácil para os desenvolvedores de jogos principalmente os estúdios mais pequenos ou que estejam com prazos apertados.
Claro que o Série X pode mostrar mais vantagens no futuro mas sempre será uma gangorra dado os prazos apertados no Desenvolvimento de jogos o PS5 vai ser mais fácil de extrair performance da GPU.
O Mark Cerny foi muito inteligente em todo desenvolvimento do PS5…presou pela eficiência do design.
Na verdade o PS5 tem uma GPU mais poderosa na prática e o Série X teórica que hora pode atingir esses resultados e hora não…depende de quanto cada estúdio vai ser eficiente no paralelismo…e mais paralelismo é mais tempo de produção…Tenho certeza que estúdios mais pequenos ou com prazos mais apertados preferem o PS5.
Pequenos e grandes. Porque o paralelismo, apesar de poder ser melhorado com tempo e esforço tem sempre uma curva de benefício como a mostrada na lei de amdahl. Já a velocidade tem ganhos lineares. O Cerny deu esse exemplo, onde é preferível X Tflops obtidos por velocidade do que por paralelismo.
Pois é Mário….Muito interessante que o PS5 presou por uma melhor acessibilidade…..e nem vamos falar da velocidades do SSD que vai ser uma mão na roda e dar muita liberdade no design de mapas ou streaming de jogos de mundo aberto.
Essa velocidade a mais do SSD vai permitir Streaming de texturas mais rápidos,menos pop in e mais draw distance.
Notei isso só em trocar o HD mecânico do meu PS4 Pro para um SSD até a Dashboard ficou mais rápida e fluida sem carregamentos entre as transições.Teve Loads em Spiderman Morales que eu cortei em 60% com SSD no PS4 Pro em relação ao HD original de fábrica….no PS4 Fat 48% e no Slim 50%.