Baleias é o termo dado na gíria aos utilizadores que mais dinheiro despendem na compra de videojogos. E o que se questiona é que hábitos de consumos estes possuem perante os serviços de subscrição.
“Chamem-me Ismael”. 😃
Não, na realidade não vou escrever aqui uma novela estilo o “Moby Dick”. Este artigo fala de baleias bem diferentes das do livro. É no fundo um exercício de liberdade intelectual sobre as mudanças que estão a ocorrer no mercado dos videojogos, e que irão influenciar muitos dos grandes clientes que existem atualmente.
“Baleia” é o termo que na gíria se dá aos grandes gastadores nos vídeo jogos. E chama-se baleias exatamente porque o que estas pessoas gastam em jogos distingue-os do mero “carapau” que compra um jogo aqui e ali.
Basicamente são estes consumidores de maior dimensão que fazem o mercado mexer. São eles que fazem a diferença e mexem com as vendas!
Tal como no mundo real, onde há várias espécies de baleias, aqui também podemos separar estas “baleias” em grupos. Há aqueles que gastam dinheiro na compra de jogos, e aqueles que gastam dinheiros em compras dentro dos jogos.
Ambos são deveras relevantes para o mercado, mas a realidade é que são “baleias” diferentes. Consumir jogos é uma atitude bem diferente de investir dinheiro dentro dos jogos, e apesar que certamente muitas “baleias” misturam os dois tipos de consumos, há “baleias” que não concebem o gasto dentro dos jogos, mas sim e apenas na compra de jogos.
Quanto referimos que uma consola possui um attach ratio, ou jogos vendidos por consola, de 9 jogos, a grande realidade é que esta situação é uma média. Existem pessoas com 50 ou 60 jogos e pessoas com apenas 1. A média de 9 está longe de estar dividida de forma equitativa, e como se percebe pela média, são mais as pessoas que compram uma consola para jogarem um jogo, do que as que as compram para adquirirem grandes quantidades de jogos.
E nesse aspeto, a realidade que experimentamos aqui neste website, e nos fóruns de internet está longe de corresponder à realidade do que é o mundo dos videojogos. Basicamente, uns maiores, outros menores, por norma quem frequenta estes “meandros” acaba por cair na definição de “baleia”.
Ora este artigo surge um bocado a pensar nestes utilizadores, e na forma como serviços de subscrição podem afetar os seus consumos.
Basicamente os serviços de subscrição estão pensado para alterar os hábitos de consumo do jogador. Em vez de gastar dinheiro em jogos, estes serviços propõem-se recuperar as perdas nas vendas através de monetização e venda adicional de conteúdos. Basicamente é um pouco diferente do que existe atualmente.
Pessoalmente posso dizer que sou uma baleia. Olhando para o attach rate divulgado da PS4, ele é de 9.6 jogos por consola vendida. Da mesma forma a Xbox One tem um attach rate de 6.55 jogos por consola vendida.
O que posso dizer é que estes números ficam bastante abaixo daquilo que é a minha realidade. E creio que posso falar dizendo o mesmo, pela maior parte dos leitores desta página!
Daí que, tal como referido, quem anda nestes meandros dos videojogos e segue as suas notícias regularmente é ele mesmo, em maior ou menos dimensão, uma “baleia”. Uns gastam em jogos, outros em conteúdo dentro dos jogos, mas gastam…
Mas a questão que aqui já abordei é que isso implica dois tipos de “baleias” diferentes. E cujos gastos podem ser incompatíveis!
Olhando para o meu caso, as minhas compras são em jogos físicos. O simples facto de serem em digital já é para mim um off à despesa. E mais seria se em vez de comprar jogos comprasse coisas dentro dos jogos. Aliás digo já que num caso desses eu nunca gastaria um tostão que fosse!
Basicamente os serviços de subscrição vão trazer mudanças ao mercado. E as “baleias” ou mudam de aguas, ou desaparecem. Isso não quer dizer que não apareçam outras, mas a realidade é que vejo a maior parte das pessoas que estão fascinadas com os serviços de subscrição a fazerem-no pela poupança que isso lhes pode trazer. E se a ideia é a poupança… então certamente não vão passar a investir dentro dos jogos.
Isso poderá implicar perdas enormes de receitas. Mas garantidamente, mesmo que isso não aconteça e outros consumidores apareçam, implica uma mudança arriscada no mercado. Uma mudança com consequências que são desconhecidas.
Olhando para o mercado dos smartphones, vemos que milhões de peixinhos a debicar, junto com algumas “baleias” que despendem dinheiro dentro dos jogos, dão mais receita que as “baleias” ds consolas. Mas estamos a falar de mercados com qualidade diferentes. O mercado dos smartphones está subvertido a jogos MMO. É raro o jogo que, mais cedo ou mais tarde, não me proponha aderia a um clã, a uma guilda, a um esquadrão, a um sindicato, etc. Basicamente formas de tornar o jogo online, um MMO, com mais ou menos interação, mas uma forma de garantir melhorias nas microtransações que absolutamente todos esses jogos suportam. Microtransações que a cada atualização do jogo se tornam mais obrigatórias, ou pelo menos mais recomendáveis, de forma a melhorar as receitas cada vez mais.
Esse não é o mercado das consolas. Um mercado onde os jogos são vendidos caros, mas que apresentam qualidade e jogabilidade relativamente livre dessas práticas. E digo relativamente pois infelizmente este mercado está também já contaminado, sendo algo que pressings em serviços de subscrição com jogos dia um, contribuirão ainda mais para contaminar.
Parece assim claro que há aqui tipos de “baleias” que poderão ser espécies em vias de extinção… E que cada vez mais se percebe que há menos preocupação em manter, face às outras baleias que gastam in-game, apesar das receitas elevadas que elas ainda hoje aportam.
Se por um lado nem carapau sou pois nunca gastei um cêntimo sequer em micro transacções e afins, por outro lado sou uma baleia azul que é a maior de todas, tenho cerca de 300 jogos para a PS3, mais de 400 para a PS4 e a da PS5 está a crescer embora não acredite que cheque aos valores das anteriores porque a vida hoje em dia não é tão propensa a gastos.
Não acredito muito que essas baleias que basicamente em grande parte estragaram a industria, ao financiar determinadas más praticas, se venham a extinguir, vão é ser reencaminhas como gado para outros modelos como o das subscrições, assim continuam a gastar o que já gastavam mais o valor da subscrição, e é para isto que a Microsoft está a trabalhar, e com o veemente apoio dos cachalotes da nossa praça.
Eu comprei este ano o elden ring e o dlc do jogo do gamepass dayz.
Planeio comprar o cod mw2 quando entrar em promo tudo o resto vem do gamepass e estou muito satisfeito.
Quanto ao in-game já fiz algumas compras esporádicas nos packs de carros do forza ou do pgr, no dayz, e mais num ou outro.
Da perspectiva de colecionador já não sou mas no meu pico, tive a ps1 (20j), ps2 (100j), ps3 (150j), psvita(8j) e psp(todos, pirateados), Dreamcast (20j), xbox (100j), x360(200j), xone(40j) e xSX(0j físicos).
O mercado dos jogos tem mudado e vai continuar a mudar Sr Mário, esqueça a nostalgia, o que aconteceu nos filmes vai acontecer nos jogos.
A última geração á moda antiga foi a da ps3 e x360, na xone e ps4 já tinhamos jogos sem o jogo todo no disco e hoje em dia compramos o disco com uma key para sacar o jogo.
As próprias consolas estão a caminhar para o seu fim, a Microsoft já deu a dica que vai haver pelo menos mais uma geração da xbox e achei curioso o phill dizer que o cod vai continuar a sair na ps7, será que a Microsoft aponta para o fim das consolas a geração ps7, que vamos ter pelo menos mais duas gerações ps e xbox?
Não sei, a minha única certeza é que vai haver mais uma xbox e no futuro xbox vai ser o nome do serviço invés de um nome de uma consola.
acabou de falir o stadia.
amazon tá demitindo um monte de gente, inclusive uma galera do Luna
mas o futuro é streaming e os consoles vão acabar, so pq o teu xbox é o lanterna em todas as gerações.
Quem te ouve falar pensa que o exemplo de Modern Warfare 2 é standard na industria.
Na minha opinião a ultima geração à moda antiga é a da PS2/Xbox/Gamecube, depois disso todas as gerações ficaram irremediavelmente arruinadas com a prática do day one patch.
Que as consolas vão acabar um dia, isso já todos nós sabemos, o problema é que a Microsoft quer acelerar esse processo por causa do seu sonho molhado all digital onde é rei e senhor.
Tudo na vida morre, nós também vamos morrer um dia, mas até lá, vou fazer os possiveis para não abreviar essa inevitabilidade, se de facto ainda se acha que vamos até à PS7, então pelas minhas contas ainda temos entre 20 a 25 anos de mercado ”tradicional”, depois disso já tenho 70’s e já não tenho a saúde nem os reflexos para me dedicar ao gaming como me dedico hoje.
Oh Rui… Que nostalgia?
Aqui ninguém está nostálgico. Quem me dera pagar 15 euros por mês e ter os jogos todos que quero.
Pensas que o dinheiro não me custa a ganhar?
A questão é que eu não nasci ontem. Eu já vi para onde estes modelos nos levam. E se não tivesse visto bastava olhar para os smartphones que todos querem copiar porque dão imenso dinheiro.
E o que vejo lá? Desculpem o termo: Merda… E mais merda.
Os jogos das consolas estão brutais. Estou a jogar o GOW Ragnarock e fico de boca aberta com o que vejo. Ainda mais quando me recordo que aquilo corre na PS4.
Eu quero esses jogos, não quero a merda de jogos subvertidos a dlcs, temporadas, microtransações e outras que advém das entradas mais lentas de receitas das subscrições.
E quero isso ou não quero nada. Porque para ter merda… Já a tenho nos smartphones.
A Microsoft quer levar o mercado para aí, e só não o fez porque tem âncoras que ainda não quebrou ao não ter conseguido ainda sequer superar a Sony.
E é isso que eu luto contra. Ninguém é obrigado a pensar como eu. Mas enquanto os meus argumentos não forem rebatidos com dados que a Microsoft esconde e não fornece, e até dá pistas que tenho razão… Ninguém me muda.
Agora o Gamepass já não é o futuro, diz a Microsoft, são os jogos free to play…
Oh pá… Fiquem lá com o vosso futuro. Eu pago… Mas quero qualidade.
E apesar que sei que este modelo vai acabar. Não o quero ver acelerado por causa das ambições monetárias da Microsoft.
Corre na ps4 porquê é um jogo ps4 com os lows/medium na ps4 e os ultra na ps5.
De resto com a situação dos smartphones concordo consigo a 100%, não concordo consigo que um gamepass a correr tudo as mil maravilhas para a Microsoft se torne num serviço de jogos estilo smartphone nas consolas, isso estou 100% contra.
Eu também desejo que existam mais gerações, eu gostaria que aparecesse um terceiro player nas consolas, mas isto é o nossos desejos, a realidade não parece ser essa, o streaming vai tomar conta e consolas físicas provalmente a sega foi a última empresa a competir com a ps e xbox, é o que é.
Não conto com a Nintendo que essa companhia a mim diz zero enquanto continuar a vender hardware de 2010 a preços de 2022 e a vender o mesmo jogo desde 1980.
Tu tens noção do que é o jogo (GOW R)?
Eu acho que nunca vi nada assim.
No primeiro jogo a batalha com o dragão e sobre o dragão foram os pontos altos. Neste, isso é o banal… Os pontos altos… Wow… Nunca nenhum jogo mostrou algo com esta qualidade.
Acabei de ver o Raf Grassetti falar em um podcast que a Santa Monica chegou no pico de 800 pessoas trabalhando. Talvez pode ter diminuído um pouco já que GOW Ragnarok está pronto.
https://www.youtube.com/watch?v=YnP9-WJ_YnI
Estou embasbacado com o God of War Ragnarok. Que qualidade meu amigo! Que venham mais desses aqui pra casa. Quem quer gastar seu tempo com Scorn ou Fortnite que gaste. Eu só lamento kkkk.
A primeira votação de jogo do ano, os Titanium Awards acaba de revelar o seu vencedor. É o GOW R.
Eu estou tão impressionado com o que o jogo é e o que consegue fazer de forma tão fluida, que não me admiraria se ele arrebatasse a maior parte dos prémios.
Isto pelo menos os da indústria, pois os do público, conhecendo as pessoas ligadas às consolas como conheço nada me admira que os fans Xbox votem em masse num jogo de uma third só para retirar o título ao GOW R.
Acabei de ver o comparativo da df ao mw2 last gen e mais uma vez lá foi dito que a playstation foi a base de desenvolvimento.
Temos uma consola que é inferior a ps4pro a correr o jogo bem mais estável que a one X.
Só que a Xbox One X corre o jogo em 4k (2160p), e a PS4 pro em 1536p.
É uma diferença muito grande de pixels, mesmo considerando a diferença de poder computacional entre as duas consolas.
Talvez a Xbox One X estaria tão estável quanto a PS4 Pro caso corresse o jogo em 1800p.
Esse tipo de afirmação não é algo que se constate visualizando o jogo. Quem disse isso e qual a fonte da informação. Eu não encontro nada da Infinity ward que confirme isso!
Quanto à Pro e à X percebo que afinal realmente é difícil distinguir-se entre 4K nativos e reconstruídos.
Vi essa afirmação no comparativo da ign e hoje novamente no comparativo da digital foundry.
Mesmo que isso seja verdade, tenho dificuldades em perceber a necessidade dessa afirmação.
O motor do jogo tem como base o ID Tech 3, tendo sido alterado ao longo dos anos, ficando assim conhecido com o nome de IW.
O primeiro jogo COD a usar este motor data de 2005, com o IW 2.0.
Ao longo dos anos este motor sofreu alterações, e MW II 2022 saiu com o IW 9.0.
Devido a este motor ser, desde sempre, multiplataforma, estilo Unreal Engine, tendo na PS suportado já consolas diferentes e incompatíveis, bem como APIs diversos pois a Sony muda o API a cada nova consola, tenho enormes dificuldades em perceber o uso dessa definição aqui.
Por norma a plataforma líder de desenvolvimento é a plataforma na qual o jogo é desenvolvido, sendo depois convertido ou cortado para as restantes usando essa mesma base. Ora aqui não vejo que isso tenha acontecido, pois o motor já está desenvolvido há anos.
Ainda por cima, cito:
“Unlike the previous cross-gen titles, Modern Warfare II offers no standard editions for the eighth generation consoles, but only a cross-gen edition for all platforms, in addition to the Vault Edition. Pre-ordering also granted early access to the campaign a week earlier on October 20.”
Isto a ser confirmado, implica que a PS5 está a correr a versão PS4 melhorada, mas não tira partido das novas funcionalidades do seu novo API, o AGC, correndo sobre o GNM da PS4.
Assim sendo plataforma líder de desenvolvimento, a ter existido foi a PS4, mas mesmo assim em que aspecto verdadeiramente impactante dado o motor ser pré existente e multi plataforma?
Impacto haveria se este motor tivesse sido criado a pensar numa consola específica, adaptado depois a outras, como no motor da Asobo. Teria também se a plataforma líder de desenvolvimento fosse uma consola superior, obrigando a cortar para as outras. Mas aqui? Num motor multiplataforma com mais de 17 anos que tem vindo a sofrer iterações?
Eu percebo que possa efetivamente ter existido uma plataforma líder de desenvolvimento, o que não vejo é que, neste caso específico, isso tenha implicações por aí além, para além de permitir lançar as beta mais cedo. Mas como a diferença entre lançamentos foi de apenas uma semana, nem por aí vejo grandes diferenças.
Você não vê problemas e depois vemos o jogo a correr mais estavel na ps4 vs SS e mais estável na ps4pro vs One X.
Tudo coisas normais, o que você disse faz sentido mas creio que é óbvio que a plataforma master do desenvolvimento é sempre a favorecida, as outras levam com os remendos no código para correr em ambas.
Eu não falei em ver ou deixar de ver problemas, referi isso sim que dado que o motor existe há 17 anos, me parece um pouco idiota falar de plataforma líder de desenvolvimento. Porque não estamos a falar de um motor criado agora e adaptado. E as modificações desta versão do motor para a antiga são apenas alguns acréscimos de funcionalidades novas.
Mas também deixei claro que não duvidava que, apesar disso, a PS4 pudesse ter sido líder de desenvolvimento. Uma situação que, a ser verdade, dado aqui a versão ser a mesma e cross gen, implicaria menor otimização na PS5 por ter de usar a layer de compatibilidade para o GNM.
Quanto à PS4 Pro vs a One X as resoluções a que correm são bem diferentes. A One X corre a 4K a PS4 Pro a 1534p.
Quanto ao que já te tinha dito, PS5 e X são consideradas como idênticas a nível de performance, pelo facto de haver Vsync na PS5 e não haver na Xbox, sendo que tu referes que no video vês quebras na PS5 que não existem na X. E eu referi-te que esse vídeo não mostra jogo todo, mas sim apenas parte, pelo que tens de acreditar no que é dito.
Eis aqui um outro video que mostra outras partes do jogo.
https://www.youtube.com/watch?v=mXN4ptT2Wak
Se te guiasses só por aqui, a PS5 era quase perfeita e a Xbox não.
Vsync é uma opção que tem vindo a ser standard na PS5, mas que a Xbox, por motivos desconhecidos não parece gostar de implementar. Isso causa tearing ou a apresentação de fotogramas que, apesar de incompletos, contam como um fotograma caso não meças as décimas.
Neste vídeo vês várias vezes 119.1 fps Na X, que a nível de refrescamento implica 120 Hz. Basicamente isto são 120 fps, mas com um dos fotogramas a só estar 10% calculado. Ou seja, um deles está “teared”.
Vê aqui este video da VG Tech:
https://youtu.be/vAfBe9rCUss?t=80
O video começa numa zona onde a placa de captura apanhou muito bem os ecrãs “teared” nas Xbox… Vês nos cantos da imagem nas Xbox uma barras vermelhas que se movem? São ecrãs incompletos que a placa de captura usada, por captar meios frames, apanhou e faz ver. E são imensos!
Mas mesmo que a placa não os capture, tu podes vê-los. Eis aqui alguns fotogramas retirados do video da IGN que não mostra as barras quando apanha meios frames.
Os fotogramas incompletos devem rondar algo entre os 5 os 10%, dependendo da cena, o que implica algo na ordem dos 5 a 10 fps a mais que não deveriam ser representados.
Eu tive este trabalho aqui todo em te demonstrar isto, porque quer-me parecer que tu por vezes parece que vês má vontade na minha parte em ver a realidade das coisas. Quando na realidade a haver aqui alguma má vontade é da tua parte, em te recusares a ver as coisas como elas são.
talvez o motivo do xbox ter tanta falta de vsync seja exatamente essa discussão aqui…
gerar esse tipo de discussão, apostaria que a MS prefere comprometer o console dela com tearing para dar munição pra fanboy de internet ter “argumentos” de “poder”
Talvez pq a MS se importe em parecer do que ser…
Tá ai a groselha do GP “vender mais jogos”
o sujeito ai que compra 100 jogos por ano assina GP e começa a comprar 10
mas a MS anuncia isso como vitoria, pq o cara assinando GP compra 10 jogos comparado com o casual que compra UM jogo por ano e para ele não vale a pena assinar GP.
olha uma enquete de internet sobre comprar jogos depois de “assinar serviços” :
https://forum.outerspace.com.br/index.php?threads/servi%C3%87os-voc%C3%AA-ainda-compra-jogos-ap%C3%B3s-assin%C3%A1-los.588697/
É uma amostra que tem seu valor…
Somando quem diminuiu a compra e quem PAROU de comprar jogos, temos SETENTA por cento
A “vitória” da MS é que ela já não vendia tanto e agora atrai alguns pra tentar vender mais, pois o serviço é “atrativo”.
A MS também ganha ao minar a concorrência, provavelmente ganhar market share, e aumentar seu fluxo de caixa e vir falar de aumento de receitas, embora saibamos que provavelmente nem tenha aumentado lucro ou até aumentado o déficit da divisão.
O que vejo é que a MS está como essas redes sociais que querem ter é receptores de propaganda, e usar isso como “portfólio”.
Meus hábitos mudaram um pouco, comprei muitos jogos de PS3, mais em disco, comprei muitos de PS4, muitos digitais, mas nessa geração estou voltando pros discos, em lançamento agora são poucos e estou evitando comprar jogos que se lançam em serviço, pois entendo que não vou pagar mais por aquilo que os outros têm barato, pois não irei subsidiar uma prática que condeno e julgo danosa. Logo, tudo que estiver precocemente em serviços eu passo! Agora, só estou comprando em lançamento aquilo que mais aguardo (Forsaken e FF16 são os próximos) o resto vai ficando pra uma mega promoção!
Refletindo no seu comentário, acho que meus hábitos não mudaram tanto.
Geralmente eu coloco todos os jogos dentro de alguma das 3 caixas:
1) Jogos que estou tão no hype de jogar que pago o preço de lançamento.
2) Jogos que tenho interesse em jogar mas não pago o preço de lançamento.
3) Jogos que não tenho interesse em jogar.
No item 1, desde sempre todo jogo que eu estive no “hype” de jogar day one, eu fui lá e comprei. Preço de lançamento eu geralmente priorizo mídia física, salvo casos onde o jogo seja lançado apenas digitalmente (por ex: Kena).
No item 2, eu costumo esperar pelo jogo abaixar para o preço que estou disposto a investir. E caso o jogo seja lançado antes no serviço, eu irei consumi-lo sem comprar.
Já no item 3, eu costumo não consumir, mesmo que esteja disponível no serviço.
A única coisa que mudou comigo ao longo dos anos foi no item 1, porque nos tempos de PS3 e PS4 eu comprava jogos em day one sem necessariamente começar a jogá-los imediatamente. Já na geração PS5, com jogos a 300~350 reais, eu só compro se tiver certeza de que começarei a jogá-los imediatamente 😂.
Então os serviços não mudaram tanto os meus hábitos, talvez me fez comprar menos jogos que pagaria cerca de 100 reais em cada (como dito no item 2). Mas mesmo assim, caso o jogo entre em promoção pelo preço que acho razoável pagar, vou lá e compro, sem depender de algum dia entrar no serviço.