O Gaming que conheciamos morreu. Bem vindos ao novo Gaming – A entrevista de Jim Ryan

O novo Gaming não será algo do qual eu farei parte… mas é o que existirá no futuro. A Sony, o último bastião do Gaming clássico… mudou!

O passado do Gaming

A minha história nos computadores é já longa., Comecei numa altura onde a pirataria era algo normal. Aliás as lojas de videojogos eram todas elas pirataria pois ia-mos lá, víamos umas folhas de revistas, pedíamos os jogos, e a cópia era feita à nossa frente, fosse num gravador de cassetes, ou num floppy disk, usando um programa de cópia.

Alás recorda-me nos tempos do Spectrum e mesmo do Atari ST e PC, de ter amigos pay pal com os quais trocava jogos, sendo que enviava-mos cópias dos jogos uns aos outros. E tudo isto era normal.

Quando entrei no PC, a pirataria era algo normal. Estava ali tudo à mão de semear, e o conceito de pirataria nem sequer existia verdadeiramente. Não era algo que estivesse na nossa cultura, particularmente dado o passado de pirataria aberta, e basicamente, como estava ali tudo pronto a agarrar… agarrava-se.

A pirataria era enorme… era imensa, e começávamos a ouvir falar de medidas nos Estados Unidos destinadas a parar tudo isso, e criar regulamentação no setor. Mas quem era o Português que não pirateava? Basicamente poderíamos mesmo dizer que… nenhum!



Mesmo as consolas quando entraram no país eram vendidas e preparadas para a pirataria. Na própria loja onde se as comprava, eles desbloqueavam a consola, e depois vendiam cópias de jogos. Era uma normalidade anormal.

A questão é que com o passar dos anos, comecei a gostar mesmo de videojogos. Mais do que um hobby, eles tornaram-se uma paixão. E com o crescer e o chamado “ganhar juízo”, rapidamente percebi que a industria dos videojogos, para ser mantida, e para que aquilo que eu tanto gostava não acabasse, tinha de obrigar as pessoas a comprarem jogos.

O trajecto até ao presente

Assim, mal comecei a ganhar o meu dinheiro, comecei a sustentar a industria. Comecei a comprar jogos e, cada vez mais, a largar a pirataria. Estavamos em 2002, quando comecei a investir mais fortemente em jogos. Foi nessa altura que me dediquei a jogar Unreal Tournament, tendo feito um histórico nos jogos competitivos e online que muitas memórias me trazem, não só pelas vitórias nacionais e internacionais, como pelos bons amigos de todo o país que arranjei nessa altura.

Com esse conceito de investir nos jogos, tudo mudou para mim. Comecei a adquirir consolas, e jogos. Adorava jogos, colecionava jogos, e ia atrás deles onde eles estivessem. A posse do físico passou a ter muito significado.

O PC, pelos cheaters, pelos hacks, problemas, e outros, foi decaindo ao longo dos anos como a minha plataforma de eleição para jogar, uma posição que foi sendo tomada pelas consolas. A pirataria tornou-se uma coisa do passado.

As consolas, apesar de serem mais custosas, estavam livre de tudo o que era mau dos videojogos. E tinham um suporte exclusivo fabuloso que as tornava super apetecíveis. Eram um paraíso murado com conteúdo exclusivo de elevada qualidade. E eu adorava isso.



O passado recente

A minha postura face às consolas começou a mudar na geração passada. A Microsoft começou a querer introduzir uma série de mudanças no que ao longo de 50 anos se tornou uma formula de sucesso. Basicamente isso começou logo no lançamento da Xbox One, com o querer impor conceitos como Always Online, DRM, controlo sobre os usados, etc.

A sua consola baseou-se em promessas que ficaram longe de serem cumpridas, a empresa seguiu rumos indesejáveis, com a remoção dos exclusivos que passaram a ser lançados no dia um no PC, a aposta em serviços, e um suporte exclusivo miserável. A sua consola descaracterizou-se, e nesse sentido, por ser um amante do clássico, critiquei-a fortemente. E devido ao que vi, a Xbox series não faz parte das minhas escolhas, uma vez que o futuro que a Microsoft me propõem atualmente com serviços e streaming e sem posse, não me cativa. Para estar sem posse, tinha-me mantido mais tempo com a pirataria, e nunca teria iniciado todo este percurso. Pelo menos era mais barato!

A PS4 foi no entanto um bastião. Uma consola que se manteve fiel aos princípios que sempre regeram as consolas, e isso elevou-a a um nível de sucesso gigante, mostrando que o mercado desejava o modelo clássico, e que ele tinha por onde se manter.

O presente

Os caminhos tomados pela Microsoft e Sony soram diferentes, e tudo apontava no sentido que eles se separassem e cada um rumasse para mercados algo diferentes. Mas a realidade é que a Microsoft não descansou.

O Gamepass, apesar de não cativar a maior parte do mercado tornou-se um investimento da Microsoft destinado a captar clientes. A compra de títulos de terceiros para lançamentos no dia um no serviço, a aposta dos seus próprios exclusivos para lançamento no dia um no serviço, e mesmo a obtenção de antigos exclusivos Sony como MLB The Show, para oferta dia um no serviço, mesmo não tendo uma base de utilizadores capaz de pagar isto tudo, e como tal estando o serviço fortemente financiado, começou a criar simpatias junto do público. A oferta de muito por pouco, que de forma alguma pode ser sustentada nos presentes moldes, cativou. E o Gamepass tornou-se uma arma poderosa contra o modelo clássico!



Esta situação obrigou a Sony a alterar o seu modelo de funcionamento. Basicamente a Sony não consegue combater a Microsoft enterrando o mesmo dinheiro que a Microsoft em um serviço. E dessa forma optou por a combater tentando melhorar aquilo que ela faz melhor: Os seus jogos exclusivos.

Mas para mais e melhores jogos, é preciso dinheiro, e a única forma de se combater um serviço que dá muito por pouco, é o oferecer qualidade superior de forma regular. A ideia da Sony passou então por criar mais e melhores jogos, sendo que para isso precisava de algo… Dinheiro.

De forma a não hipotecar o seu futuro, uma vez que a Sony não é a Microsoft, o dinheiro tinha de vir de uma forma sustentada, e isso obrigou a Sony a fazer algo até então impensável. O colocar os seus jogos no PC.

Basicamente, a Sony tornou-se multiplataforma!

Mas não o fez da mesma forma que a Microsoft. Não hipotecou as vendas na consola, e nem sequer pôs em causa as vendas da consola. Basicamente o suporte ao PC, acontece alguns anos depois de o jogo estar na Playstation, garantindo assim que a Sony consegue tirar partido do melhor dos dois mundos, a consola… e o PC.



Mas infelizmente a Microsoft, na sua senda de controlar o Gaming e impor os seus serviços, não parou por aqui. E começou uma onda de aquisições de grandes distribuidores de videojogos, como a Zenimax e a Activision.

Mal a Zenimax foi adquirida, ficou claro para a Sony que esta precisava de fazer algo mais, e preparar-se para um futuro onde as consolas não existem, tal como a Microsoft pretende e prepara. A sua Playstation de forma alguma pode competir com o bullying de uma empresa de triliões, e a Sony precisa de se preparar para o fim da consola, e consequentemente das receitas das royalties e daí advêm.

A ideia não aparenta ser um abandonar da consola, mas sim uma aposta crescente e paralela no mercado PC, e acima de tudo em outras fontes elevadas de rendimento. O que implica estilos de jogos que por norma não agradam ao público mais velho das consolas.

Esse foi o motivo da compra da Nixxes, de forma a acelerar o processo de transposição dos jogos Playstation para o PC, e agora da Bungee, que irá apostar em jogos multi plataforma como serviço.

E isto leva-nos à entrevista do Jim Ryan:



A entrevista de Jim Ryan à Gamesindutry.biz

A entrevista de Jim Ryan à Gamesindustry.biz pode ser resumida, na parte relevante, ao que se cita de seguida:

Já estive a falar oficialmente em aumentar a dimensão da comunidade Playstation, e de nos expandirmos para além da nossa terra do coração (a consola). Isto pode tomar muitas formas. E definitivamente uma das principais é a capacidade de aqueles jogos maravilhosos que temos feito ao longo de 25 anos serem desfrutados em locais diferentes e de formas diferentes. Estamos a começar a ir para multiplataforma, já viram isso. Temos um planeamento agressivo com serviços. E a oportunidade de trabalhar com, e aprender com eles, as pessoas brilhantes da Bungee… isso vai consideravelmente acelerar a viagem em que nos encontramos.

Filosóficamente, isto não é retirar coisas do mundo da Playstation. É sobre construir grandes e maravilhosos mundos juntos.

Basicamente esta entrevista, e ao contrário do que Jim Ryan diz que já falou oficialmente, traz grandes novidades para aquele que é o grande bastião do mercado clássico das consolas.

Para começar é a primeira vez que vemos uma afirmação clara de que a Sony está multi plataforma. Apesar de isso ser esperado, e de o ter até referido em cima, esta é a primeira vez que leio uma declaração oficial da Sony usando essas mesmas palavras.

O mais preocupante é  o uso da frase “Estamos a começar a ir para multiplataforma“. Ora isto não quer dizer que, pelo menos nesta geração, a PS5 seja abandonada ao mesmo destino da Xbox, mas implica que a mudança vai ocorrer. Algo que fica ainda mais vincado quando a frase de tranquilização é “Filosóficamente, isto não é retirar coisas do mundo da Playstation”

Ou seja, estamos todos aqui a acreditar filosóficamente na Sony.



O Futuro

Parece por isso que a mudança naquele que era o último bastião vai ocorrer. E o que digo de seguida digo-o agora por mera coerência financeira, e já não por acreditar em algo que venha da Sony. Basicamente a palavra da Sony para os fans vale agora para mim tanto como a da Microsoft. Isto independentemente de compreender os seus motivos.

E digo então que acredito que tudo se vá manter mais ou menos equivalente na Playstation até ao final da geração. Mas questiono sobre os exclusivos dedicados ao hardware da nova consola, e questiono igualmente o suporte dedicado ao nível da PS4… Isto porque na sua última reunião de acionistas a Sony deu a conhecer o seguinte:

Pois é… 10 serviços até 2026… Basicamente nos próximos 4 anos vamos ter a Sony dedicada a criar 10 jogos GAAS… E isso quer dizer… Adeus aos jogos Single Player que tanto nos cativam.

A Sony precisa destes jogos para as receitas, para substituírem as royalties quando a consola como plataforma desaparecer, e desta forma está a preparar o futuro. Mas é um futuro que não me interessa… um futuro que pode ser muito interessante para muitos, mas que a mim… não me interessa nada!



Nesse sentido, continuarei a jogar enquanto a PS5 tiver suporte e os jogos saírem nos moldes clássicos. Quando isso acabar… despeço-me dos videojogos… Um dia tinha de ser!



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Juca
Juca
5 de Fevereiro de 2022 7:16

Bem isso, Mário! Quando critiquei o Jim e o Hulst era disso que falava.
Saudade dos japoneses…
Meu último console será um Nintendo!

Last edited 2 anos atrás by Juca
AlexandreR
AlexandreR
5 de Fevereiro de 2022 8:14

Eu acredito que a PlayStation estará sempre ligada aos singleplayers. Mas é cono referiram a entrada de Gaas veio mudar muita coisa. E todos querem dinheiro vindo desse modelo.

Alexandre
Alexandre
5 de Fevereiro de 2022 8:50

Eu sou da mesma opinião.. Se a sony mudar a abordagem que tem atualmente em relação ao single player e aos exclusivos eu mudo para o pc, se houver jogos decentes, e abandono a playstation.

Eraser
Eraser
5 de Fevereiro de 2022 9:02

Aqui a alguns artigos atrás, enquando explicava o que achava que seria o futuro da sony e MS nos videojogos com evidências de mudanças no passado, presente e futuro ninguém me levou a sério, alguns até tentaram ridicularizar.

Infelizmente, a minha visão está mais perto do que eu próprio pensava, e para os crentes aficionados digo uma coisa, tirem da cabeça que a sony existe para vos fazer a vontade, ela existe para fazer dinheiro e todas as medidas irão de encontro a isso, e isso implica mudanças a favor do mercado. O público de hoje não é o mesmo que á 15 ou 20 anos.

Resumidamente as minhas previsões que tinha falado (claro que algumas podem estar erradas):

– Desaparecimento da xbox como consola
– Foco e investimento nos serviços por parte da sony.
– Exclusivos sony no PC mais rapidamente.
– Game Passe em todo o lado, talvez até um dia na PS.

Quanto ao resto, acompanharei o Mário pela mesma porta.

Daniel Torres
Daniel Torres
Responder a  Eraser
5 de Fevereiro de 2022 14:33

Isso que você fala, há muito tempo eu também falava porém deixei de fazer, pois tinham algumas pessoas que só faltavam me agredir e junto de vc e Mário também sairei pela mesma porta.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Eraser
5 de Fevereiro de 2022 15:13

Teve um ponto em particular que eu discordei de ti em um comentário de semanas atrás, que foi a questão dos exclusivos da Sony no PC saírem mais rapidamente. Mas claro, como não estou dentro da Sony, a minha linha de raciocínio pode conter erros. A gente lê os relatórios, vê o que é divulgado entre os acionistas publicamente. Mas estratégias de longo prazo com certeza são discutidas e “guardadas a 7 chaves”. lol

Eu acredito na estratégia de que os first-party single player ainda são vistos e usados como forma de ajudar a impulsionar a venda de consolas Playstation e consequentemente ajudar a reter a base de clientes. E se a idéia é vender Playstation, tais jogos precisam ser exclusivos nele pelo menos durante a vida útil de maior interesse, que dura por volta de 2 anos após o lançamento. Eu não posso garantir que sempre será por 2 anos, mas baseado no que foi dito pelo Helmen Hurst em uma entrevista, por enquanto parece um prazo razoável.

Todo esse movimento de GaaS me soa abertura de um novo mercado por parte da Sony. Um mercado arriscado aliás, porque um excelente fabricante de chocolates não necessariamente será um excelente fabricante de sorvetes. É por isso que insistiram na compra da Bungie e na aposta de 1.2 mil milhões para reter os funcionários. Precisam de expertise para fazerem sorvetes tão bem quanto faziam chocolates, e esse mercado de sorvetes gerar o lucro astronômico que estão apostando.

Então tudo o que envolve esse novo mercado é uma nova conversa. Nesse caso, eu ficaria é surpreso do PS5 receber GaaS exclusivo temporariamente. A tendência é a Steam e a EPIC também receberem em day one.

E por que a estratégia dos first-party temporariamente exclusivos ainda é importante? Justamente porque o principal formato da Sony para reter seus clientes ainda é mediante a consola Playstation. Então não podem mudar totalmente o foco em curto e médio prazo porque caso isso ocorra, correrão um sério risco de perderem clientes. E tudo o que Sony, Microsoft, Nintendo, Steam, Epic, Apple, etc.. não querem é perder cliente. Usuário ativo é extremamente importante para qualquer plataforma.

Repare que estou usando a palavra “ainda” porque não sei o que vai acontecer em longo prazo. E se os GaaS da Sony gerarem receitas astronômicas e a base de clientes ativos em PS5/PC/Mobile sair de 100 milhões para 200 milhões de usuários nos seus jogos GaaS, multiplicando lucros e receitas? Aí teremos um problema, porque como tu bem disseste, o foco dessas empresas é fazer dinheiro. A Activision é um exemplo perfeito disso, porque tem diversas IPs, mas o foco é total em Call of Duty e Crandy Crush. Motivo? São as IPs que fazem dinheiro. O restante das IPs ficam hibernando, vez ou outra recebendo um remaster ou um novo jogo que é mera sombra do sucesso que fez no passado.

Last edited 2 anos atrás by Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Carlos Eduardo
5 de Fevereiro de 2022 15:44

Só um leve parêntesis nessa discussão.

Horizon Forbidden West será lançado em 18 de Fevereiro, e GT7 em 4 de Março.

Segundo o relatório fiscal da Sony (https://www.sony.com/en/SonyInfo/IR/library/presen/er/pdf/21q3_sonypre.pdf), na página 7, os lucros acumulados da divisão de jogos de Q1 (abril) até Q3 (dezembro) de 2020 foram maiores que os de 2021, ou seja, em 2020 consta 310 mil milhões de ienes ou 2,921 mil milhões de dólares. Em 2021 consta 258,8 mil milhões de ienes ou 2,439 mil milhões de dólares.

Veja que tem um gap de quase 500 milhões de dólares, e o ano fiscal das empresas japonesas (sony, nintendo) se encerrará no dia 31 de março de 2021. Então essas datas de lançamento dos single players são estratégicas, visando tentar conter ao máximo o prejuízo e encerrar o ano fiscal da melhor forma possível.

*para achar o valor em dólares, dividi o valor de ienes por 106,1 que é o que consta no relatório.

Last edited 2 anos atrás by Carlos Eduardo
Eraser
Eraser
Responder a  Carlos Eduardo
5 de Fevereiro de 2022 21:23

Não há volta a dar, e a culpa é dos consumidores.
Num mundo onde se prefere pagar por uma skin de armas e que a rockstar anuncia o desenvolvimento de GTA 6 ao mesmo tempo que revela a revenda de GTA5 pela terceira vez, não há esperança.

Last edited 2 anos atrás by Eraser
By-mission
By-mission
5 de Fevereiro de 2022 9:12

Aqui há muitos que vão me acusar de me esconder dos comentários, mas o fato é que acompanho a página todos os dias.

É com grande descontentamento que escrevo:
” eu disse ”

Um dos grandes problemas do mundo dos negócios está relacionado ao “timing” das coisas, a Sony como todas as empresas enfrentam esse problema que na prática é 90% do sucesso ou fracasso. Estão errando e muito!

A PlayStation era a galinha dos ovos de ouro da Sony, e agora está forno… Há ainda alguns ovos na cesta. Mas agora não, não há volta.

Obrigada pelo excelente PS1,PS2,PS3 e PS4 dona Sony, *** ** *** **** ** ***** *** ******* * ************ ** *****, boa sorte com o próximo Fortnit e crosgen pagos.

Desse trouxa, não levam nem mais um tostão!

NOTA: Comentário alterado pela moderação. Violação das regras do website.

Last edited 2 anos atrás by By-mission
Trevisan
Trevisan
5 de Fevereiro de 2022 11:02

Cada geração que passamos falamos en aumento dos custos na produção dos blockbusters como os conhecemos hoje. Como então adquirir receitas para a produção deles ? Eu creio que no texto exista uma paixão, até uma crônica relacionada a tudo que se viveu neste período, mas não enxergo o mundo acabando como se dá à entender, mas sim coexistindo. Mas se tens mais gastos na produção ora alguma coisa precisa ser mudada. Não vejo tanto a MS ou a Sony no caminho errado, mas no caminho evolutivo da coisa. A única ainda que está no modelo tradicional sem chances para a mudança é a Nintendo, porém ela tem seu proprio ecossitema e não liga para estes modelos “ao meu ver é claro”.

Trevisan
Trevisan
Responder a  Mário Armão Ferreira
5 de Fevereiro de 2022 15:29

Saliento que também não gostaria de modelos Gaas nos games ou então as famosas DLCs. Eu gostava que antigamente você para conseguir algo diferente em um jogo você tinha que jogar e jogar para que ficasse melhor e adquirisse itens que no começo até então não eram liberados de partida, porém hoje é sempre a mesma história. Os custos subiram, e continuam subindo. O mercado cresceu e a demanda só aumenta. Eu não vejo algo não natural o caminho que ambas estão seguindo. Eu posso estar totalmente errado, mas entendo o movimento.

Nuno Sousa
Nuno Sousa
5 de Fevereiro de 2022 11:32

Talvez possa ser incoerente mas um grande problema de todos nós é falarmos demasiadamente das coisas que conhecemos e compararmos com o que aí vem e não darmos ao trabalho de pensarmos que o que se tem agora possa ser efetuado de maneira diferente para se conseguir o melhor de 2 mundos.
A compra da Bungie foi das melhores aquisições que a Sony pode efetuar numa perspectiva futura. Mais que 1IP a acrescentar aos outros é um knowhow e aquisição de ferramentas de quem de melhor faz no mercado. Ninguém faz melhor que a bungie. Ninguém transmite a sensação do peso de uma arma e respetiva física do que eles. E talvez ninguém é capaz de envolver a comunidade de novos conteúdos como eles.
Mas isto é o que conhecemos até agora.
E o que conheço implica dizer que o Destiny 1 foi um jogo soberbo que me cativou por horas e horas e . . . pouco a pouco . . . foi perdendo o meu interesse quando me baixavam o nível da arma que tanto tinha lutado para a conseguir para níveis de aquém de outras, quando determinados conteúdos desapareceram tendo eu comprado o jogo com eles, quando para repor os níveis máximos de uma arma tinha de trabalhar mais de quem fosse novo no jogo com bónus obtidos, ou pelos preços absurdos das expansões. O sonho foi-se e já não adquiri para pena minha o destiny 2.
Mas isto é a minha experiência nos Gaas. Sei que me excitou o seu conteúdo, não concordei com a forma depois implementada.
Mas isto não quer dizer que o futuro seja esse da forma como o conhecemos. Assim não seria futuro mas sim presente.
Acredito que no meio haverá empresas que tentam diferenciarem-se das demais criando novos conceitos partindo das melhores práticas de mercado. Por isso a compra da bungie.
Recordo-me de ter lido que a ND pretendia criar histórias mesmo em jogos multiplayer. Portanto um novo conceito. Não sabemos o que daí vem. Porque não um TLOU em serviço com história à la singerplayer sem práticas predatórias monopolistas? Tipo temporadas? Se for ajustado de forma conveniente de modo as massas não terem à sensação de irem ao bolso . . . Porque não?
Até porque não acredito que a Sony largue o que a melhor a caraterizou. Esse tipo de conteúdos deveremos continuar a ter, menos talvez, mas a continuar a marcar.
E até os gaas seja a forma ideal para os financiar.
Uma coisa tenho a certeza, a Sony sem alterar nada . . . Morre
Por isso a ganância também se aplica a nós mesmos ao querermos mais do mesmo só porque assim o desejamos para nosso benefício rejeitando novas gerações e o que eles mais gostam. E depois até quando? O nosso mercado tende a acabar com o nosso desaparecimento. Quando é que se aceita a mudança?
Eu não jogo + do que 10 a15 jogos por ano. A diversidade deve existir. Financeiramente é a única forma de permitir que me seja entregue o jogo que mais quero.

Edson Nill
Edson Nill
Responder a  Nuno Sousa
5 de Fevereiro de 2022 12:48

Nuno, com todo respeito, penso que está sendo otimista! Vc descreveu o que o fez largar o Destiny, agora soma isso aos NFTS entrando forte nesse modelo de jogos. Vc fala de Tlou em serviços e isso se chama ter games episódicos, algo que a MS certamente já irá apostar. No fundo, o que referes aí é o que a MS defende e é um modelo ótimo para as empresas e péssimo para os consumidores, principalmente àqueles que gostem de qualidade. O futuro é terrível pq vc se baseia do jeito que as coisas estão indo, como micro transações, dlcs, etc… Divisão playstation se não mudasse iria morrer? Concordo em coisas como o cloud gaming, pois o futuro passa por ele, mas acaba por aí! Se olhar a Nintendo ela está no seu nicho de mercado, batendo recordes de receitas, vendas de Hardware, etc… O Switch é o console de mesa mais vendido da história da empresa e a plataforma não pára de vender! Pq o PlayStation não pode ter o seu nicho tbm? Aquelas pessoas que adoram games de qualidade, que a Sony já nos habituou com eles por décadas e décadas… Jim Ryan está com a visão de um executivo ultra ganancioso querendo dar saltos maiores do que a perna e ao meu ver, pode sim, jogar a divisão playstation na lata do lixo.

Nuno Sousa
Nuno Sousa
Responder a  Edson Nill
5 de Fevereiro de 2022 13:21

Ok Edson
A meu ver a Nintendo é mau exemplo unicamente porque não estamos a falar do mesmo mercado. O trunfo da Nintendo é ser monopolista nesse mercado, e isso ela não tem culpa do desinteresse de outros, mas também tem consequências pois não baixa o preço dos jogos (não são só rosas), e tem um outro trunfo forte pela frente que são os custos de se fazer um jogo para ela em relação para os demais. Não dá para comparar, custos e tempo de os fazer pelo menos para os firstparty.
O episódico tudo depende da perspectiva que a Sony tente implementar. Podem querer diferenciarem-se mantendo a qualidade dos assets e histórias que é a imagem atual e dessa forma cativarem mais e mais clientes. Mas se forem pelo caminho que dizes o futuro não será risonho para eles pois aí a MS come-os, deixarão de existir diferenças.
A sobrevivência da Sony é vender um produto diferente não mais do mesmo que outros.
O Mário falou dos 10 jogos de serviço até 2026. Mas não falou dos 25 jogos em preparação. Até quando não sei. Mas sei que na Sony demora normalmente 3/4/5 anos a construir um bom IP e para 2026 vão 4 anos. Se considerarmos que 5 se atrasam ainda temos outros 10 que deverão sair sem ser gass (1 por cada semestre). E isto é diversidade. Jogos para uns e para outros. Tendo eu ainda esperança que os novosv IP de gaas sejam diferentes dos modos atuais, ou seja com a assinatura da Sony

Edson Nill
Edson Nill
Responder a  Nuno Sousa
5 de Fevereiro de 2022 13:46

A Nintendo está cobrando os msm valores em games e Hardware pq o switch não pára de vender, Nuno! Era normal em consoles Nintendo anteriores a esse, terem quedas de preço, principalmente no Hardware, e por mais que eu deteste essa atitude dela, sei que ela faz, pq as pessoas compram. Quanto aos 25 games, eram o total, ou seja, serão 15 single players e esses supostos 10 Gaas. Quanto aos games episódicos, possa talvez fazer sentido, pq de uma perspectiva, vc faz dos games algo mais parecido com séries, criando mais desses universos em tempos menores, porém o consumidor comum de jogos tradicionais e não sei se isso pegaria, valendo a tentativa da Sony com games como Tlou por ex que daria sim um bom game episódico, sendo bem feito é claro!

Nuno Sousa
Nuno Sousa
Responder a  Edson Nill
5 de Fevereiro de 2022 14:04

Mais pequenos = menos tempo a criar = menos custos + controle de feedback + fácil de alterar indo ao encontro dos clientes

Agora a qualidade que a Sony nos habituou em gráficos e histórias terá que estar lá e não serem papistas. Quem tudo quer tudo perde.

Quem é que não quer um GOW ou TLOU anual com a qualidade desses IP’s?

Nuno Sousa
Nuno Sousa
Responder a  Mário Armão Ferreira
5 de Fevereiro de 2022 15:02

Foi o que disse Mário
25 -10 gaas = 15 single player
15-5 de atraso = 10 jogos/ 1 por semestre

Daniel Torres
Daniel Torres
Responder a  Mário Armão Ferreira
5 de Fevereiro de 2022 14:53

O que eu estou gostando de ver nos comentários é que muita gente esta falando exatamente igual a nós no Direct que gravamos, sobre esse assunto 😁 e só mostra o quanto a Sony tomando este rumo esta em um mal caminho e com risco de muitos players abandonarem seu console.

Paulo
Paulo
5 de Fevereiro de 2022 12:04

Interessante o artigo, Sr. Mario, mas vou fazer umas observações sobre ele e talvez o senhor fique descontente, mas é um comentário sincero e sem malícias.

1. Não deixo de sentir que você atribui a recente mudança de postura conservadora da Sony no mundo dos games à Microsoft, como se ela fosse a responsável por isso. Pra mim, isso é retirar a responsabilidade da Sony e colocar em terceiros. Por que a empresa líder do mercado há décadas seguiria o caminho da lanterna em todas as gerações de consoles? Não faz sentido. A Sony, se quiser, poderia continuar fazendo o que vem fazendo desde sempre, deixando a Microsoft seguir seu caminho. Ela, Sony, não o fez por decisão própria, por ganância própria. Isso é o que eu penso.

2. O senhor acha que os consoles iriam durar para sempre? Se a Microsoft não existisse no mercado de consoles, não haveria essa tendência atual para o fim dos mesmos? Eu particularmente acho que não. Com ou sem Microsoft, os consoles iriam desaparecer com o avanço da internet e do streaming. A Internet já matou diversas mídias e formatos, o console será apenas mais uma vítima.

3. Por que o senhor não citou a Nintendo? Das 3, ela é a única que está mais próxima do modelo tradicional que o senhor tanto admira.

Novamente, são questionamentos sinceros. Espero que não te aborreça.

Paulo
Paulo
Responder a  Mário Armão Ferreira
5 de Fevereiro de 2022 16:30

Entendi sua argumentação, e concordo com boa parte dela, menos no primeiro ponto.

O senhor acredita que a Microsoft influencia a Sony, e é fato que ela foi a primeira a inplementar as características que o senhor não gosta, como online pago e exclusivos no PC.

O senhor argurmenta que a Sony seguiu os mesmos passos da Microsoft porque não havia outra opção, mas eu acho que a Sony chegou aonde chegou seguindo seu próprio caminho e sempre teve êxito. Não faz sentido imitar o comportamento de outra empresa menos bem-sucedida do que ela (nesse caso, a Microsoft).

A Microsoft está seguindo o caminho dela, que parece ser mais adequado ao estilo de empresa que ela é. A Sony não é a Microsoft, portanto não deveria copiar seu comportamento, e sim continuar a fazer o que vem fazendo desde sempre.

Edson Nill
Edson Nill
5 de Fevereiro de 2022 12:10

Por isso que tenho minha Switch aqui! A critico, mas adoro a Nintendo por apostar na sua fórmula clássica e que moldou essa indústria tbm. Falaram em Metaverso, NFTs, mas… Antes disso, falaram em continuar com o DNA Nintendo, sua filosofia e controle de qualidade nos jogos.

Sparrow81
Sparrow81
5 de Fevereiro de 2022 12:53

Meio cedo pra prever o que vai acontecer lá na frente. Por enquanto, vejo a Sony diversificando mais a receita dos seus jogos, mas ainda com um forte apelo nos seus AAA single player com foco narrativo. E não vejo como deixarem de focar no PS5 para esses jogos, pois se fosse diferente um trailer estilo Spider-Man 2 nunca seria possível. Estão pensando sim em diversificar o público e fortalecer o que fazem de melhor.

Hennan
Hennan
5 de Fevereiro de 2022 13:27

Estou bem tranquilo em relação a essa mudança da Sony. Simplesmente porque não vai dar certo. Quando um GaaS da certo é uma maravilha. Mas quantos dão? Qual empresa conseguiu emplacar mais de um com sucesso? Gta online deve ser o maior exemplo de sucesso. Já o rdr online foi um fracasso. A empresa está seguindo o caminho errado novamente e vai apanhar por isso. E depois terá que retornar ao modelo clássico. Games em console é um nicho. Mas um nicho fiel. A Nintendo já aprendeu. A Sony vai ter que aprender também.

Daniel Cardoso
Daniel Cardoso
5 de Fevereiro de 2022 15:26

Não é o único Mário, para mim esta geração sera a última, cansei deste mercado cada vez pior.

Deto
Deto
5 de Fevereiro de 2022 15:33

Desses 10 GaaS ai, se um emplacar já vai ser muito.

Mas Mário, tem certeza que quando eles falaram dos 25 jogos antes e agora dos 10 GaaS; seriam 25 10 e não 25 + 10 ?

Por hora não vou me adiantar sobre isso, se forem 15 AAA SP bem feitos, diversos (não dá 15 AAA mundo aberto) está Ok.

Também se forem 25 – 10, vai ser uma típica declaração “Phillnoquio”

1- sai por ai falando que o DNA do playstation é SP

2- anuncia 25 jogos, todo mundo supõe depois de (1) que seriam 25 SPs

3- espera um longo tempo para todo mundo esquecer de 1 e 2, e anuncia os 10 GaaS.

Que lixo heim? claramente tentando criar Hype com uma declaração que iria gerar reclamações se tivesse sido acertada.

Imagine quando falaram em 25 jogos, e falassem logo de cara que seriam 15 SP e 10 GaaS?

Bom, também se pegar o numero, significa que irão ser 50% mais SP que MP GaaS.

A MS é até onde eu sei, 100% MP GaaS

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Eu já comprei o meu PS5 e vou seguir nele até o fim da geração e ai vou avaliar tudo que já existiu nesse tempo para decidir se irei comprar o “PS6”

Eu acredito que isso ai é mais uma modinha que a MS quer enfiar nas pessoas e a galera não vai migrar coisa nenhuma para serviço, isso não é o futuro nada nem para o PS7.

O que a sony está fazendo é “vai que é verdade” e se preparando para isso, sendo que o importante é não sucatear estúdios SP obrigando a meter GaaS em um “Horizon Forbidden West”

A Sony já tem o PS NOW muito antes do xbox one existir e da ideia de Streaming/Serviços existir e já deve saber melhor do que ninguem.

O importante para frear isso é os Reguladores do EUA e/ou UE bloquearem a compra da Activision Blizzard, se isso acontecer esse futuro imposto acaba.

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Outra coisa, essa narrativa e retórica do Phill tem que ser combatida

Phill vem querer largar esse papo de “espero que a Sony lance jogos day one em serviço”

Sony responde “não temos interesse em transformar nosso jogos em GaaS de baixa relevância para serviços”

Mas agora é meio tarde, depois de anunciar que irão fazer 10 GaaS.

Nesse aspecto talvez fosse melhor a Sony se manter “meio nintendo” e deixar a MS seguir no caminho dos serviços e apostar em excelência… Mas não parece o que vai acontecer, parece realmente que a Sony quer “enfrentar” a MS se assemelhando a eles.

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Então quando mais iguais, MS e Sony, menos eu me interesso na Sony e daqui a pouco volto para o PC…

Volto para a minha vida igual a do Mario em 2002.

Já sei que Horizon Zero Dawn tem a melhor versão no PC, por causa do LOD

Talvez seja até melhor eu abandonar o mundo do Hype de video games e parar de gastar grana com lançamento em consoles.

Monto PCs e jogo “jogo SP velho” em promoção do STEAM.

Hoje um PC MID já roda Horizon Zero Dawn melhor que o PS5, principalmente por causa nível de LOD.

Então se eu montar um PC com RDNA4 quando estivermos no RDNA5 que já vai ser barato, com certeza já vai ter o PORT do Horizon Forbidden West no PC rodando melhor até que no PS6 na “retro melhorada”.

Simples, ao contrário de comprar lançamentos de 350 reais, espero eles saírem no STEAM por 100 reais e jogo melhor versão.

Qual a diferença de jogar um SP lançamento? vc so perde o assunto para falar de vídeo games na internet…

Ache outro Hobby para falar no hype, séries, livros, filmes… que inclusive tem um nível de gente bem melhor… nada de maluco incel neonazi maluco com 100 mil seguidores em uma Seita de Video Game.

Talvez seja até melhor, passarei menos tempo dedicado a vídeo games

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Não vai ser tão ruim, vc ainda vai ter acesso aos jogos, so que vai ter que ser mais seletivo e paciente e dedicar menos tempo da sua vida aos jogos… vai virar um “casual” que compra consoles no fim da vida deles, que compra “jogo velho em promoção no STEAM para rodar em PC Mid”

O que a MS via conseguir é transformar Hardcore em Casual que tem um “video game velho” ou “computador velho” para jogar jogos “velhos” e que não se importa com Hype.

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Impressionante que faz uns meses que eu olho o meu PS5 e penso “esse vai ser o meu último playstation”

E sei lá, video game é um troço mesmo de nicho, tem muito menos gente para o cara socializar, gente legal, e tem muita gente lunática nesse meio (vide a Seita Banida do xbox milgrau); as vezes parece mesmo melhor mesmo o cara ir achar outro hobby com gente “melhor” sem lunático doente mental incel como tá cheio no mundo dos games.

Talvez seja até melhor “seguir em frente”

Last edited 2 anos atrás by Deto
Daniel Cardoso
Daniel Cardoso
5 de Fevereiro de 2022 15:49

Se o novo padrão for dos molds do Genshin Impact, só digo Deus nos livre deste mal, os que aplaude agora daqui uns anos vai chorar muito, para quem é “baleia” ou “Whale” em inglês vai estar na mó de cima, essa gente paga em praticamente tudo, até para jogar um pouco mais eles pagam, para quem não paga nada, tem um processo chato e cansativo, para não falar que praticamente só jogam 20 minutos por dia, se os padrões vai ser nesse mold ai eu estou fora, prefiro investir em retro games, do que nessa porcaria ai, em muitos casos só para chegar ao fim num tipo de jogo assim pode levar anos ou uma década, esse não é o mercado quero, também não vou ser hipócrita, de longe a longe jogo um jogo assim a espera dos jogos que mais quero jogar, más isso é um câncer, fora a imensa psicologia que esta imputada por detrás de jogos assim, a gente que arruina a sua vida por causas de jogos assim, já que o real interesse de jogos assim é fazer gastar dinheiro vezes sem conta.

Daniel Torres
Daniel Torres
5 de Fevereiro de 2022 16:38

Quando o Phill Spencer fala: “What’s next?”, aqui vai mais uma coisa que acho estranho

https://www.gamevicio.com/noticias/2022/02/cynthia-williams-ex-coo-de-xbox-na-microsoft-sera-nova-presidente-da-wizards-of-the-coast/

E também teve um represente da Xbox que foi para a EA, não me admira nada que essas duas empresas sejam compradas pela Microsoft futuramente.

Juca
Juca
Responder a  Daniel Torres
5 de Fevereiro de 2022 18:46

Esse é o “modus operandi”, estão na mira preparando a transição já.

AlexandreR
AlexandreR
Responder a  Mário Armão Ferreira
5 de Fevereiro de 2022 21:33

Mário, a titulo de curiosidade…
Qual achas que será a próxima aquisição da PlayStation? Uma vez que é inevitável.
Será uma equipa que está a ajudar a desenvolver? (Deviation, Haven, Kojima?)
Ou a From Software? (Andam a circular uns rumores nesse sentido)

Edson Nill
Edson Nill
Responder a  AlexandreR
5 de Fevereiro de 2022 22:56

Andam falando da Capcom.

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Edson Nill
6 de Fevereiro de 2022 0:10

Capcom e/ou Kadokawa (dona da FromSoftware, pra quem não sabe). Ambas são compras que fazem muito sentido. Capcom com Monster Hunter e Street Fighter pra EVO e a Kadokawa por todo conteúdo além de games.

Edson Nill
Edson Nill
Responder a  Sparrow81
6 de Fevereiro de 2022 0:37

Se bobear, a Sony encaixa as 2, André!

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Edson Nill
6 de Fevereiro de 2022 0:44

Seria uma bomba grande.

Deto
Deto
Responder a  Mário Armão Ferreira
5 de Fevereiro de 2022 21:58

É exatamente isso que eles querem fazer.

José Galvão
José Galvão
Responder a  Mário Armão Ferreira
7 de Fevereiro de 2022 15:58

Concordo a 300% com esse video, é exatamente o que eu penso, e entristece-me que praticamente ninguém perceba isto, tal como ele, estou muito preocupado.

Alexandre Oliveira
Alexandre Oliveira
7 de Fevereiro de 2022 10:39

Eu do meu lado vou esperar para ver, com muita moderação.
Existem muitas forças a puxar cada uma para o seu lado (sabendo que a força do dinheiro é a mais forte).

A Sony não vai largar os seus SP assim da noite para o dia, afinal neste momento é o que a define e diferencia, aguardemos.

Largar esta industria não o vou fazer tão cedo, vou estar sempre com um olhar atento ao que se passa mas recuso-me a sofrer por antecipação, vou gozar a minha PS5 que ainda é bebé e tudo o que ai vem para ela.
Estes dois meses já tenho os bolsos a chorar com 2 edições de colecionador 🙂

O futuro não sei nem está claro, o certo é que estou onde estão os jogos que gosto!(preferêncialmente consola por todos os motivos e mais algum) seja Sony, MS, Nintendo ou PC.

Caso deixe de haver jogos fortes em narrativa, viro-me para os retro, os jogos que ainda não joguei devem servir de alimento por bons anos.
Isto tudo preocupa mas ainda não vejo como sendo catastrófico.

Enquanto espero pode ser que esse tal de Jim Ryan vá para outras paragens 🙂

Alexandre Oliveira
Alexandre Oliveira
Responder a  Mário Armão Ferreira
7 de Fevereiro de 2022 14:40

Sim, sim de acordo.

Estou carregadinho de trabalho, mas assim que tiver um tempinho dou uma passagem.

Daniel Torres
Daniel Torres
Responder a  Carlos Eduardo
7 de Fevereiro de 2022 14:33

Depois que a Sony, anunciou sua entrada de cabeça não me admira as empresas seguirem. Vai começar a bagunça de todo mundo lançar seu Gaas

Deto
Deto
Responder a  Daniel Torres
7 de Fevereiro de 2022 15:28

daqui a pouco tudo vai flopar e quero ver estúdio falindo.

Daniel Torres
Daniel Torres
Responder a  Deto
7 de Fevereiro de 2022 15:40

Odiaria que isso acontecesse, mas aparenta ser o rumo se para mim um Gaas já não me chama a atenção imagine a indústria toda focada nisso. Impossível de dar certo e como você falou aqueles que não derem irão provavelmente fechar.

Alexandre Oliveira
Alexandre Oliveira
Responder a  Daniel Torres
7 de Fevereiro de 2022 16:24

Exacto, Gaas não é sinonimo de sobrevivência…já estamos a assistir com alguma cadência GaaS a serem encerrados, vamos ver se os estúdios vão atras.

Embora que um SP falhado também não é bom de os estúdios darem a volta.

No fundo como sabemos (e as empresas também) tudo é um risco e na diversidade é que está a “segurança”.

Daniel Torres
Daniel Torres
Responder a  Alexandre Oliveira
7 de Fevereiro de 2022 16:38

Verdade, mas a diferença que eu vejo entre o Single e o Gaas dando errado é que, o mercado dos Single não canibaliza um ao outro, canibaliza eu referi como “rouba” clientes.

Já o mercado de Gaas sim, um Gaas pode muito bem canibalizar o outro, pois não vejo uma pessoa gastando digamos para se manter atualizada no Destiny, gastar a mesma coisa ou até gastar de modo geral em outro jogo.

É um mercado que se feito em pequenas quantidades pode ate da certo e se manter agora, a indústria toda voltada a isso não é sustentável, principalmente como a Sony quer fazer lançando 10 jogos até 2026 é a receita para dar errado.

Alexandre Oliveira
Alexandre Oliveira
Responder a  Daniel Torres
7 de Fevereiro de 2022 17:14

Concordo.

Livio
Livio
Responder a  Deto
7 de Fevereiro de 2022 18:51

o novo crash dos games está demorando a acontecer!!!!

Fernando Medeiros
Fernando Medeiros
7 de Fevereiro de 2022 21:20

Pra falar a verdade, vocês estão sendo avisados a uns 3 ou 4 anos que poderia ser assim, mas preferiram crer na soberania do Playstation por causa do PS4. A Sony é muito dependente de um modelo onde cada Playstation precisa vender mais consoles que a geração anterior e por enquanto eles não conseguiram com o 5 devido aos problemas causados pela pandemia. Nesse momento, o PS5 tem numeros inferiores ao PS4 no mesmo período, que seria o equivalente à nov/2013-fev/2015.
Existem fortes indícios de que não acontecerá uma nova situação de vendas 2 pra 1 como foi na geração passada, e pra Sony a diferença atual já é péssima em um mercado que não se expande a duas gerações. O que a Sony está fazendo, talvez não seja abandonar o que eles sabem fazer, mas garantir que possam continuar fazendo com a renda recorrente do modelo GaaS.
O modelo tradicional de consoles está morrendo pela evolução natural da tecnologia. Começou com a adoção de arquiteturas mais convencionais e semelhantes ao PC, acelerando o desenvolvimento de jogos mais complexos, e com a adoção de conectividade com internet permitindo a popularização do online. Tivesse Microsoft ou não para mostrar como fazer a coisa de forma saudável e rentável, o console teria ido para esse mesmo local, ou já teria morrido e todo mundo migrado para o PC.
Os jogadores terão que se acostumar a ver algumas empresas como a Naughty Dog investindo nesse tipo de jogo e torcer para que eles consigam ter equipes separadas para lidar com jogos que não sejam GaaS.
Com GTA 5 sendo GaaS, a Rockstar conseguiu criar a campanha do RDR2. O Gears of War e o Halo nunca deixaram de ter campanha mesmo com foco forte no online, o mesmo para Forza Horizon. Estúdios como Bethesda, Id Software, Ninja Theory, Remedy e Machine Games continuam apostando em jogos somente single player, mesmo que estejam apostando em alguma forma de componente online e outras coisas monetizadas.
Será que a Sony não estava apenas sendo hipócrita e fazendo média com a torcida quando falava dos jogos single player em 2019 e 2020 assim como eles diziam acreditar em gerações?
Se a culpa no final das contas é da empresa que nunca foi líder, isso só mostra o quanto a líder foi incompetente e deixou um concorrente criar produtos mais atrativos para o consumidor

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Fernando Medeiros
8 de Fevereiro de 2022 3:15

“e pra Sony a diferença atual já é péssima em um mercado que não se expande a duas gerações”

Desculpe, mas aqui você colocou um achismo (pra não falar torcida) totalmente sem fundamento. A divisão Playstation está regularmente superando suas receitas e lucros ao longo dos últimos anos. Em 2021 essa divisão alcançou o récorde de 25 mil milhões em receita, mesmo com falta de PS5 e com o PS4 já vendendo “míseros” 1.9 milhões de consolas neste ano (fonte pag 9 https://www.sony.com/en/SonyInfo/IR/library/presen/er/pdf/21q3_supplement.pdf soma Q4 FY2020 + Q1 + Q2 + Q3 FY 2021) . Como assim que a diferença atual é péssima?

A Sony ir para GaaS é uma estratégia para abrir mercado. Quem fatura 25 mil milhões quer se expandir para alcançar 30, 40 mil milhões. Felizmente ou infelizmente é assim que funciona o capitalismo, não vão ficar estagnados no teto das consolas se estão vendo a oportunidade de faturar mais. E ao mesmo tempo vão distribuindo as receitas caso o mercado de consolas apresente alguma queda em médio prazo.

Eu particularmente não gostaria que as coisas fossem exatamente assim, esperava que abrissem o mercado de forma mais gradual, e não com 10 GaaS até 2026. Mas a realidade é bem diferente do formato que tu quer colocar, os relatórios mostram uma divisão bastante saudável financeiramente, mesmo com a falta de PS5 no mercado.

Outra coisa que vejo é a mania de colocar as coisas como binárias, ou seja, precisa ser 8 ou 80, 0 ou 1. A Sony falou dos jogos single player em 2019, e pelo menos por enquanto continuamos vendo jogos single player regularmente nesta plataforma, seja lançamentos ou anúncios. O fato de ter aberto mercado para o GaaS ainda não anula o que foi dito no passado. Agora se um mercado engolir o outro dentro da Sony, aí sim eu precisarei concordar contigo. E como foi dito pelo Mário, “prognósticos só no fim do jogo”.

Last edited 2 anos atrás by Carlos Eduardo
Deto
Deto
Responder a  Fernando Medeiros
8 de Fevereiro de 2022 13:29

e ai fernando, pq vc não apareceu mais na noticia que a MS gastou 77Bi para ter exclusivo, arrotando que exclusivo não importa?

notou que estava desconectado da realidade e resolveu ir fazer alguma coisa sobre isso e só voltou agora?

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